Jogo 31/07/2014

Placar: Time A 12 x 14 Time B

Escalações e gols

Time A: Cristiano (3), PC (4), Gílson (3), Filippelli (1) e Lukas (fora da foto, 1)

Time B: Erik, Rodrigo Bandeira (7), Elio (3), Fábio (4) e Lula

Como foi o jogo

Na semana em que o Tricolor da Capital recorreu à experiência do treinador Felipão (aquele dos 7 a 1 na Copa) para comandar a equipe, a tradicional noite de quinta-feira do Amigos do Caroço também foi marcada pela experiência.

Em um jogo com vários desfalques (muitos por lesão) e quórum mínimo – que começou apenas com 9 e um goleiro emprestado, devido ao atraso de Lukas –, sobraram bons lances, muitos gols e uma virada no final.

Praticamente toda a partida foi dominada pelo Time A, que foi mais organizado e mais eficiente nas conclusões. O Time B não se encontrava em quadra e , além do estreante Erik, que estava desentrosado, figuras importantes, como Fábio, não rendiam o esperado.

A diferença pró-Time A foi mantida em, no máximo 3 gols, o que mantinha o jogo interessante. Mais para o final, a experiência falou mais alto.

Cristiano, do Time A, que tinha feito um bom início, diminuiu o ritmo, enquanto que Rodrigo Bandeira, lembrando seu passado de boleiro profissional, postou-se mais à frente para puxar os contra-ataques. 

Como resultado, o Time B pressionou o adversário, ficou mais tempo com a bola no ataque e os chutes que saíam desviados começaram a entrar no gol. E Fábio, um dos artilheiros da temporada 2014 do Caroço, passou a marcar gols e não mais a perdê-los.

No final, veio a virada, e o Time A não teve mais forças para buscar o resultado. A experiência acabou fazendo a diferença desta vez. 

Lance(s) Inacreditável(eis)

Dois lances praticamente semelhantes para o Time A: no primeiro, Rodrigo Bandeira e PC disputaram a bola e PC, com um toque, encobriu o goleiro, do outro lado da quadra. Depois, Lukas tentou cortar uma bola na zaga e acabou fazendo um gol por cobertura.

Lance Deeeemmmmmaaaaiiiis

Cristiano dominou no meio da quadra e mandou um balaço no ângulo, sem chances de defesa para o goleiro

Atuações 

Time A

PC - Boas tabelas e jogadas em velocidade. Teve ótimo aproveitamento nas conclusões.
Cristiano - Muito bem no início do jogo, marcando golaços. Depois, cansou e não manteve o mesmo nível de atuação.
Gílson - Sempre eficiente e leal nas disputas de bola, foi melhor no ataque do que na defesa.
Lukas - Teve trabalho na marcação. Avançou sempre que possível. Perdeu um gol no fim.
Filippelli - Atuação superior à da semana passada. Organizou as jogadas, mas teve poucas chances para concluir. 

Time B

Rodrigo Bandeira - Começou no lado esquerdo e no final foi à frente, onde acertou os chutes e definiu a partida. É o terceiro boleiro a marcar 7 gols em um jogo neste ano.
Fábio - Começou errando jogadas individuais. Quando fez o simples, aproveitou as oportunidades e marcou vários gols. 
Erik - Sem entrosamento, correu bastante e ajudou muito na marcação. Perdeu gols e fez uma grande defesa no final.
Lula - O mais regular da equipe. Ocupou a faixa central do campo e se deslocou muito para ficar livre para receber o passe, o que nem sempre ocorreu.
Elio - A parceria com o irmão funcionou em dois gols. No mais, salvou um gol certo de PC e errou vários passes. 


7º churrasco

Após o jogo, novamente a experiência fez a diferença no Caroço. Apesar de não ter jogado, por causa de uma lesão, Marcelo garantiu mais um excelente churrasco, ao usar toda a sua expertise para trazer à churrasqueira de nº 2 um leque de carnes nobres (incluindo porco) e acompanhamentos variados (saladas, ovos de codorna, pães com alho). E tudo por um preço inferior a um xis + refri. 

Outro detalhe foi a presença de Gílson no churrasco. O experiente churrasqueiro aproveitou o bom material e mostrou toda sua qualidade de bom assador.
O quórum qualificado debateu os assuntos da semana, como a contratação do ex-treinador da Seleção Brasileira e a possibilidade da chegada de R10 à Arena – Filippelli quase não conseguiu dormir com essa informação...não sabemos de felicidade ou tristeza. 

Texto e fotos: Elio

Jogo 24/07/2014

Time A 3 x 8 Time B

Escalações e gols

Time A: Elio (1), Marcelo, Lukas (1), Filippelli, Gílson (1) e Zé Augusto

Time B: Santos, Igor Goiano (1), PC (2), Lula (2) e Fábio (3)

Como foi o jogo - Melhores momentos

01' - Times entram em quadra. Como Lukas está atrasado, PC troca o boleiro por Igor Goiano. Lukas fica no time com 6 jogadores.
05' - Cinco minutos de bola rolando e nada de gols. Pressão maior é do Time B e o adversário se defende bem.
06' - Filippelli tenta a 1ª jogada individual, sem sucesso.
07' - PC abre o placar. 1 a 0 para a equipe de coletes.
08' - Lula faz 2 a 0.
09' - Novamente PC assinala o 3 a 0.
12' - O Time A desconta.
15' - O Time B, bem melhor em quadra, abre 5 a 2 de vantagem.
18' - Filippelli tenta sua 8ª jogada individual, sem sucesso.
22' - Marcelo sente (rara) lesão e abandona o gramado sintético. Time A fica com 5.
23' - O Time B segue mandando no jogo, mas a diferença cai para 5 a 3.
28' - Gílson faz duas grandes defesas em sequência (leia abaixo). 
31' - Elio erra mais um passe. Lula se aproveita e puxa o contra-ataque.
39' - Santos rouba sua 30ª bola no jogo.
40' - Igor Goiano perde gol incrível (leia abaixo).
41' - Filippelli tenta sua 25ª jogada individual, sem sucesso.
45' - Time B continua liderando no placar e acumula chances de ampliar.
50' - Fábio marca outro gol. Placar é de 7 a 3 para a equipe de coletes. 
51' - O adversário tenta, mas não consegue reagir. Zé Augusto é o mais ofensivo.
55' - Time B assinala o 8 a 3. PC se empolga e marca no placar 9 a 3 e é duramente criticado pelo time adversário.
58' - Filippelli tenta sua 37ª jogada individual, sem sucesso.
62' - O jogo termina, com vitória justa do Time B e um dos menores placares do ano.

Lance Inacreditável

Igor Goiano aproveitou-se de uma saída de bola errada do goleiro e concluiu para o gol vazio, mas errou o alvo. 

Lance Deeemmmmaaaiis

Em um mesmo lance, Gílson fez uma grande defesa no canto esquerdo da goleira e depois, com o pé, evitou o gol no lado direito da meta

Atuações

Time A

Filippelli - Irreconhecível. Errou praticamente todos os lances e pior, insistiu nas jogadas individuais. 
Lukas - Não foi bem como goleiro, mas compensou na zaga e nos chutes fortes de longe.
Marcelo - Jogava boa partida até sentir lesão na panturrilha e ser obrigado a abandonar.
Zé Augusto - Muita movimentação, mas não esteve bem nos passes e conclusões.
Gílson - Um pouco perdido na marcação. Tentou auxiliar o ataque e marcou um gol.
Elio - Muitos passes errados e algumas roubadas de bola. 

Time B

PC - Sobrou em campo. Se livrou facilmente da marcação e foi um dos destaques.
Lula - Está em grande fase. Outra grande atuação, praticamente sem erros.
Igor Goiano - Em sua primeira partida no ano, mostrou todas suas qualidades de zagueiro.
Fábio - Fez boas tabelas com Lula e PC e teve bom aproveitamento nos chutes a gol.
Santos - Ótima partida. Ganhou quase todas as divididas e subiu bem ao ataque. 

Não é Messi...mas Missel

Como já relatamos aqui, neste ano Filippelli cunhou uma das frases clássicas do Caroço: "Fábio Não É Messi". Mas Fábio decidiu comprovar que tem grife de boleiro. Veio jogar com a camiseta do Barcelona, time do argentino, e reforçou seu sobrenome: "Não é Messi, mas é Missel" (lê-se MISSÉL). 

O goleador da noite e sua nova camiseta

Amigos do Caroço Fashion Week

O boleiro/economista/surfista Igor Goiano demonstrou mesmo que faz tempo que não pratica o esporte bretão. Veio para a quadra com uma bermuda somente usada nas praias de El Salvador, onde costuma surfar. 

Igor (E) fala para Santos qual é a melhor aplicação financeira

Texto: Elio / Fotos: Santos (Time A), Elio (Time B)

Jogo 17/07/2014

Time A 7 x 10 Time B

Escalações e gols

Time A: Fábio, Filippelli (1), Marcelo (3), Lukas e Zé Augusto (3)

Time B: Bruno (3), Elio (1), Gílson (1), Cristiano (3) e Lula (2)

Como foi o jogo

E então a Copa do Mundo acabou, o Brasil não ganhou, a Alemanha conquistou o tetra e os argentinos foram para casa com as mãos abanando. Ou seja, quase tudo deu certo na Copa das Copas. Brabo é voltar a acompanhar o charmoooooso Brasileirão, com alguns estádios bem longe do padrão FIFA e jogos nos sábados às 21h ou domingo às 18h30min com temperatura baixa.

Com aquele clima de ressaca pós-Copa, os boleiros do Amigos do Caroço fizeram do encontro semanal mais um jogo disputado. Com o quórum mínimo de 10 boleiros, os dois times foram equivalentes na busca pelo resultado e, como consequência, a partida teve um placar apertado durante boa parte dos 60 minutos.

O jogo contou com algumas viradas na primeira metade do tempo. Ora o Time A passava à frente, ora o Time B assumia a liderança no marcador. As chances também eram aproveitadas (e desperdiçadas) na mesma proporção.

Uma característica do jogo foram os chutes de longe. Tanto Marcelo (Time A) quanto Lula (Time B) tiveram êxito nas suas tentativas. Mas Gílson fez a diferença ao desferir um balaço do meio da quadra (leia abaixo). 

As chegadas mais fortes na marcação do Time B acabaram gerando reclamações e preocupação de que algum boleiro ficasse machucado, o que prejudicaria a continuidade dos trabalhos. Zé Augusto, por exemplo, foi atingido e quase deixou o gramado sintético. 

E foram justamente os gols na sequência de Lula que certificaram a vitória da equipe de coletes, que abriu 3 gols de vantagem, para não mais perdê-la. 

O sonho do hexa acabou, o Brasileirão voltou e a bola não para de rolar no Caroço. Falando nisso, ultrapassamos a barreira dos 500 gols no ano, em 27 jogos. 

Lance Inacreditável

Lukas recebeu na área, livre, de costas para o gol e tentou apenas raspar de cabeça, mas acabou batendo forte na bola, que saiu totalmente sem perigo

Lance Deeeemmmmaaaiiiss

Gílson promoveu o primeiro empate da partida ao marcar um gol de longe, do meio da quadra. A bola parecia que ia por cima, mas fez uma curva e entrou quase no ângulo.

Atuações

Time A

Filippelli - Esteve aquém de suas possibilidades. Tentou as tabelas, mas nessa noite deu (quase) tudo errado. Reclamou de faltas. 
Lukas - Tentou sair mais para o jogo e chegar ao ataque, mas também não estava em uma jornada feliz. 
Fábio - Foi melhor na zaga do que na frente, onde não encontrou espaço para jogar.
Marcelo - Um pouco mais avançado, optou pelos chutes de longe e teve bom aproveitamento. 
Zé Augusto - Eficiente nas duas áreas, fez três gols e apareceu livre em várias ocasiões. Sofreu uma falta e sentiu a lesão no final. 

Time B

Cristiano - Às vezes, segura a bola demais, sem necessidade. Quando foi mais objetivo, mostrou seu potencial de goleador.
Bruno - Boa atuação. Ditou o toque de bola e foi bem nas conclusões.  
Lula - Bem nos bloqueios, criou as melhores jogadas do time. E ainda marcou dois belos gols em chutes do meio da quadra.
Gílson - Fez uma bucha no início da partida. Depois, quase machucou o tornozelo. Incansável na zaga.
Elio - Falou pouco em quadra, fez algumas defesas e isolou a bola em outros lances.

Texto e fotos: Elio

Jogo 10/07/2014

Placar: Time A 13 x 07 Time B

Escalações e gols

Time A: Bruno (1), Marcus (2), Fábio (5), Elio (3), Rodrigo Bandeira (1) e Lukas (fora da foto, 1)

Time B: PC (2), Filippelli (2), Lula, Santos e Zé Augusto (fora da foto, 3)

Como foi o jogo

A Copa do Brasil está acabando de uma forma melancólica para os brasileiros. O sonho do hexa foi triturado pela equipe alemã, que nos aplicou uma goleada vexatória de 7 a 1. Desastre, tragédia, humilhação...não faltaram adjetivos.

A partir daí, surgiram as mais variadas teses, bombardeadas nas redes sociais: de que o Brasil tem que mudar todo seu futebol, contratar treinador do Exterior, que a culpa era da gandaia na concentração, que a CBF tá cheia de dirigentes anacrônicos, que o Felipão tá , etc. No Brasil, todo mundo é treinador, e os treinadores não duram muito, todos sabem. 

Na verdade, o Brasil não jogou muito nessa Copa, mas ficou entre os quatro melhores. Pra quem não disputou eliminatórias e trocou de treinador no meio do caminho, o resultado não foi tão ruim, mas a meta, claro, era o título. A Alemanha tem um time superior e fez valer isso dentro de campo. Nos resta esperar mais quatro anos pra poder levantar a taça.

O nosso jogo dessa semana teve um pouco disso: o time que se mostrava melhor no papel acabou confirmando a expectativa e vencendo. Não com a mesma facilidade que os alemães tiveram em Belo Horizonte, mas sem percalços.

Houve atraso no início, visto que dois boleiros ficaram presos na fila de carros que tentavam vaga no estacionamento do Planet Ball Arena. Zé Augusto e Lukas completaram os times que já batiam bola para se aquecer num 4 contra 4. 

A abertura já deu indícios de como seria o jogo: o Time A abriu 3 a 0, aproveitando-se do bom toque de bola – Rodrigo Bandeira e Bruno – e a redenção de Fábio, que estava a fim e voltou a jogar bem. Mais rápido, o Time B passou a apostar na velocidade para emparelhar as ações e até chegou a descontar, mas a reação durou pouco. 

Os gols perdidos abriram espaço para o adversário, que continuou aproveitando com objetividade as chances e não deixou mais o controle do jogo fugir. E a diferença foi de 6 gols, como na semifinal da Copa, mas isso não quer dizer absolutamente nada. 

Nas nossas disputadas partidas semanais, nem sempre o melhor vence, mas de vez em quando isso também acontece. Até surge algum vexame (como aquele 22 a 4 - relembre aqui), mas a diferença é que a gente não precisa esperar 4 anos pra se recuperar.

Lance Inacreditável

PC recebeu um rebote da área e decidiu arriscar do outro lado da quadra. Acabou encobrindo o goleiro e marcando um belo gol. O inacreditável é que ele disse não ter visto que o goleiro estava adiantado. 

Lance Demmmmaaaaaiiiiss

Mais uma vez, Santos se destaca em uma cobrança de pênaltis. Na cobrança de Elio, esticou o braço direito e espalmou para fora. Está se tornando o Goycochea do Caroço. 

Atuações

Time A

Fábio – Após 8 jogos, fez as pazes com a vitória. Foi o goleador da noite, deu dribles e marcou gols de esquerda e até de letra.
Bruno – Eficiente na troca de passes, organizou a saída de bola e não reclamou. No final, tentou lances de efeito contra Santos.
Marcus – Levou vantagem nas divididas e surgiu como elemento-surpresa às costas da zaga.
Lukas – Ficou preso pela fila no estacionamento e se atrasou. Em quadra, cobriu bem o setor defensivo e até arriscou seus chutes de longa distância.
Rodrigo Bandeira – Bem melhor do que na semana passada. Poupou energia e só subiu ao ataque quando havia espaço. Deu boas assistências.
Elio – Entregou um gol e perdeu um pênalti, mas compensou marcando seus golzinhos.

Time B

PC – Teve trabalho na marcação. Marcou o gol inacreditável e mais outro. Levou vantagem nas jogadas pela lateral esquerda.
Zé Augusto – Outro que ficou preso na entrada do Planet Ball. Manteve o bom aproveitamento nos chutes, marcando três gols. Errou alguns passes.
Lula – Exibiu a camisa mais bonita da temporada (do Ajax) e, mesmo sem ter jogado na semana anterior, manteve o nível de atuação. Só faltou o gol.
Filippelli – Outro que não teve muitos espaços, mas não se abateve. Correu até o final e arriscou alguns chutes. Foi vitorioso fora de campo (leia abaixo). 
Santos – Além da grande defesa no pênalti, sentiu dificuldades para conter Fábio. Subiu pouco para o ataque. 

Verba garantida

Espectador in loco de sete dos 64 jogos da Copa do Mundo, Filippelli não deixou por menos e conquistou o bolão criado por PC com duas rodadas de antecedência. A direção registrou o momento do pagamento do prêmio. Filippelli, que ameaçou não entrar em quadra sem que o dinheiro chegasse, afirmou que agora está mais motivado.

Filippelli (D) recebe de PC a verba para novas férias na Europa

Homenagem

Pelo transcurso do 10º aniversário da morte do seu Elio Bandeira, um dos primeiros apoiadores e incentivadores do Amigos do Caroço, seus filhos Elio e Rodrigo estiveram juntos em quadra e dedicaram a vitória à memória do pai. 

Placar mostra a data da homenagem, 11/7

Texto e fotos: Elio

Jogo 03/07/2014

Placar: Time A 13 x 11 Time B

Escalações e gols

Time A: Lukas (2), Bruno (2), Gílson (1), Antônio (1) e Zé Augusto (7)

Time B (de coletes novos): Santos, Cristiano (2), Igor (2), Fábio (2), Rodrigo (3) e Elio (1)
(+ Antônio, contra)

Como foi o jogo

A Copa do Mundo do Brasil já está deixando saudade. Restam poucos jogos, mas já paira um sentimento de que "A Copa das Copas" superou todas as expectativas. Teve gente pedindo na internet a realização de Copa todos os anos e do Brasileirão e Copa do Brasil a cada quatro. 

Além de uma boa média de gols, prorrogações, grandes seleções passando trabalho e um público animado nos estádios, o Mundial de 2014 está repleto de jogos emocionantes. Como foi mais um jogo do nosso grupo.

Na noite chuvosa dessa quinta-feira, o jogo já começou registrou o lance inacreditável. Tão inacreditável que todos custaram a entender qual o objetivo da jogada do atacante Antônio (leia abaixo). Essa largada deixou o Time A desregulado em campo. Mesmo assim, Gílson perdeu um gol incrível de empate na sequência. 

O Time B tomou conta da partida e abriu 3 a 0, trocando passes com qualidade e segurança. Parecia que seria uma goleada fácil para a equipe de coletes (aliás, coletes NOVOS!!!!, finalmente).  

Aproveitando-se do desinteresse do Time B, que  o adversário conseguiu buscar o empate e abriu caminho para uma das maiores atuações individuais do ano no Caroço. Em poucos minutos, Zé Augusto usou sua melhor arma – a velocidade – para impor um ritmo de gols pouco visto até então. Emendou uns 5 gols em sequência: de voleio, sem ângulo, pelo meio, sem ângulo... era tocar pra ele e correr pro abraço.

Daí, ficou fácil. Sua equipe abriu um placar de 9 a 4 e passou a administrar o resultado. O outro time, com o reforço do treinador Rodrigo Bandeira, começou a apostar nos chutes de longe, principalmente com o ex-boleiro profissional, e diminuiu a diferença. 

Perto do final, a vantagem pró-Time B era de apenas 1 gol e o adversário martelava atrás do empate. Nessa hora, Gílson brilhou, praticamente fechando o gol e salvando várias bolas. No contra-ataque, Antônio entrou livre e cruzou para ele – Zé – marcar e decretar o resultado.

Lance Inacreditável

Início de jogo. Antônio, vestido com uma camiseta em homenagem a Bob Marley, domina com categoria pelo lado direito da sua quadra. Com categoria, ele bate rasteiro, de três dedos....direto para seu próprio gol!!!! 

Lance(s) Deeeemmmmaaaiiis

1) Zé Augusto recebe um passe por cobertura e fuzila o goleiro, com um sem-pulo
2) Rodrigo Bandeira manda um "pombo-sem-asa" no ângulo
3) O gol bem trabalhado do Time B, com vários toques na bola até o chute de Igor

Atuações

Time A

Zé Augusto - O nome do jogo. Marcou 7 gols, de quase todos os jeitos. Não precisa dizer mais nada.
Antônio - Começou protagonizando o lance inacreditável. Depois, recuperou-se com gols e assistência.
Gílson - Sua grande atuação como goleiro nos minutos finais garantiu a vitória da sua equipe.
Lukas - Importante nos lançamentos e nos chutes de média distância.
Bruno - Boa atuação como goleiro-linha. Cadenciou a partida e errou poucos passes.

Time B

Cristiano - Boa largada, mas não conseguiu manter o ritmo até o final do jogo e saiu antes.
Fábio - Azar no jogo, sorte no amor. Só isso pra explicar a 8ª partida seguida sem vitória. A última foi em abril. 
Santos - Bons desarmes, poucos avanços. Teve trabalho com os atacantes.
Igor - Vem retomando o ritmo de jogo. Procurou as tabelas e também jogou à frente.
Rodrigo Bandeira - Atuando mais pela esquerda, teve sucesso nos chutes fortes de longe.
Elio - Ficou mais tempo no gol, onde praticou algumas boas defesas.

Texto e fotos: Elio

Jogo 26/06/2014

Time A 8 x 10 Time B

Escalações e gols

Time A: Santos (1), Elio (2), Filippelli (4), Marcelo, Zé Augusto (1) e Lukas (fora da foto)

Time B: Antônio (4), PC (1), Cristiano (4), Lula (1) e Rodrigão (fora da foto)

Como foi o jogo

É Copa do Mundo, amigo...com o passar dos dias, as emoções e o clima de decisão vão aumentando.
Nosso jogo semanal ocorreu antes da tensa partida entre Brasil x Chile pelas oitavas de final. Mas nem por isso deixou de ser emocionante.
Muitas vezes, o melhor time não ganha a Copa do Mundo. O maior exemplo foi a Seleção Brasileira de 1982, eliminada pela Itália. Nas últimas edições, a Copa foi decidida sem muito brilho, como a Espanha na última edição, que empilhou resultados de 1 x 0 até chegar ao título. 

Na nossa partida, os detalhes também fizeram a diferença. O resultado final não mostrou a realidade, mas quem foi melhor conquistou a vitória. 
O Time B começou na frente, com um gol de Cristiano, em chute forte. A estratégia da equipe, com dois atacantes à frente – Antônio e Cristiano – dificultou a marcação do adversário. Por causa disso, as chances foram se acumulando. Em dois lances, ambos ficaram à frente do goleiro para concluir.
Aos poucos, o Time A foi se recuperando e tirando a diferença. Acertou a marcação e passou a ocupar melhor os espaços no ataque.

A partida se manteve em bom nível até os últimos 10 minutos, quando o placar marcava 10 a 8 para o Time B. Daquele momento até o final, praticamente só o Time A jogou, criando várias oportunidades claras de gol e empurrando o adversário para sua defesa. 
O empate só não aconteceu, principalmente, devido à grande atuação de Cristiano como goleiro (coisa rara). 
Em época de Copa, não tem jeito: é emoção garantida até o final. 

Lance Inacreditável

Zé Augusto recebeu pela esquerda, tirou o goleiro da jogada com um drible, mas concluiu para fora

Lance Deeeemmmmaaaaiiis

Marcelo dominou pelo meio e lançou, pelo alto, a Filippelli, que dominou com categoria e concluiu para o gol

Atuações

Time A

Filippelli - Grande atuação, especialmente no ataque. Fez dois golaços e teve muita movimentação, tanto que terminou o jogo extenuado.
Santos - Foi caçado no início do jogo, mas mesmo assim continuou bem. Vários desarmes certos. Nos últimos minutos, ficou só no gol. Marcou um gol contra.
Marcelo - Boas assistências e marcação, mas não teve sorte nas conclusões. 
Lukas - Outro que teve azar nos chutes a gol. No mais, marcou bem e empurrou o time para a frente.
Zé Augusto - Como sempre, correu bastante, mas também não estava com o pé calibrado. Perdeu grandes chances de marcar.
Elio - Fez algumas defesas no gol e conseguiu marcar dois gols.

Time B

Cristiano - Foi o melhor da partida. Começou marcando gols na frente (um deles em um belo voleio). Depois, como goleiro, evitou o empate.
Antônio - Aproveitou as oportunidades que surgiram. No final, não acompanhou o ritmo dos adversários.
PC - Importante na marcação, procurou avançar mais pelo meio, mas foi bem marcado. Cometeu falha ao segurar Zé pelo braço em um lance. 
Lula - Outra boa atuação. Combativo até o final, errou poucos passes e ajudou a garantir o resultado.
Rodrigão - No final do jogo, ainda estava dando piques. Muita dedicação e poucos chutes a gol. Fez uma falta feia em Santos.

Caroço fashion

Finalmente, Cristiano apareceu com uma chuteira nova. Na contramão das chuteiras da Copa, o estilo é clássico. Disse que comprou pela internet e estranhou o material, mas ganhou o apoio de Zé Augusto, que usa o mesmo modelo.

Homenagem

Santos também aproveitou e fez uma homenagem ao ídolo Colorado Fernandão

Haaaaaja coração

Nosso meia-esquerda habilidoso Filippelli, que garantiu presença em todos os jogos da Copa na Capital, foi nosso representante no jogo tenso entre Brasil x Chile pelas oitavas de final, no Mineirão. Se o nosso boleiro não enfartou na prorrogação e na cobrança de pênaltis, terá saúde garantida para as próximas temporadas do Caroço. 

Texto e fotos: Elio