segunda-feira, 24 de abril de 2017

Jogo 20/04/2017

Placar: Time A 5 x 12 Time B

Escalações e gols

Time A (Os Coens): Bernardo (2), Marcelo (1), Elio, Pérsio e Lula (2)

Time B (Spielbergs): Gava (4), Cristiano (2), Antônio (6), Marcus e Filippelli

Como foi o jogo (*por Antônio Luzzatto)

O feriado de Tiradentes trouxe desfalques — e o lema dos Amigos do Caroço, “Tem dez contigo!”, nunca esteve tão atual.
Mas, enquanto o Caroço enfrenta dificuldades para manter um quórum mínimo em atividade, muitos “integrantes” desfrutam la dolce vita

De Miami e Buenos Aires, o ex-craque-agora-lesionado-profissional Polenta manda notícias alvissareiras: seu plano de tv a cabo lhe permite acompanhar o Inter em todos os lugares.


Cristiano Ledur, acompanhado de um indefectível Campari, já planeja sua aparição anual nos Amigos do Caroço...


Mas a noite era de jogo do Grêmio-meu-Greminho. Ao chegar mais cedo para assistir o primeiro tempo do representante gaúcho na competição continental, o ex-manager Filippelli sentiu a altitude e a fraca apresentação de seu amado time. Antes do jogo de fundo da noite, mister Filippa precisou fazer testes e foi reprovado. Sem condições, o ex-craque-pifador passou sua magia para Cristiano-John-Cusack-do-Caroço, que não decepcionou.

Aliás, esta semana o jogo foi de cinema.

Primeiro, precisamos louvar o responsável pela escolha dos times. Com uma atuação digna de um Spielberg, aquele que tudo sabe e tudo vê montou um elenco equilibrado, no Time B.
Um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos, Steven Spielberg já foi responsável por cenas memoráveis nas telonas. O que pouca gente sabe é que o diretor tem como sua assinatura o uso da técnica de contraluz, ou seja, quando o foco de luz fica atrás da cena, fazendo com que apareça apenas a sombra dos personagens ou sua silhueta escurecida. E foi assim no Caroço.

Já o Time A parece ter tido a direção dos irmãos Coen. Conhecidos por suas belas histórias policiais no cinema, eles criam personagens marcantes e um mundo um tanto quanto surreal e cômico. Têm o costume de alterar um pouco da realidade em histórias trágicas. Como a que aconteceu com o Time A.

Na famosa conversa na boca do túnel, Filippelli ("Oh, captain, my captain!") lembrou Robin Willians em A Sociedade dos Poetas Mortos: “Aproveitem o dia, garotos. Façam suas vidas serem extraordinárias.” E assim fez-se a mágica!

Noite de chutes certeiros, dribles envolventes, passes insinuantes... o Time B, que chamaremos a partir de agora de Spielbergs, sempre teve o controle da partida.

Cristiano assumiu a camisa 10 dos Spielbergs, carteando na função de maestro-pifador. Enquanto o John Cusack do Caroço abusava dos passes em profundidade, Gava fez parceria perfeita com Antônio (algo entre Batman & Robin, o Gordo e o Magro e ET & Rodolfo).

O outro lado era só tristeza e desencontros. Com 15 minutos de jogo, o Time A, que passaremos a chamar de Os Coens, já pensava em entregar os tacos. E entregou.

THE END: Os Coens 5 x 12 Spielbergs

Atuações 

Então, mantendo o clima, se os jogadores do Caroço fossem filmes, as notas cinematográficas ficariam assim:

Time A  (Os Coens)

Pérsio – consagrado com grande atuação na semana anterior, o ex-jovem Pérsio naufragou como o famoso transatlântico. Agora ele não é mais o king of the world. Filme: Titanic (1997)


Lula – "Lula, o filho do Brasil" seria a escolha óbvia para este consagrado personagem do Caroço. Uma vida marcada por uma notável capacidade de superação marcam as trajetórias dos Lulas do Brasil. Mas os fatos das últimas semanas nos levam a outro filme. Liberado para jogar baseado em uma liminar, a cabeça luminosa de Lula do Caroço lembrou o drama de Rubin "Hurricane" Carter. Em 1966, Hurricane era forte candidato ao título mundial de boxe, mas os sonhos de Carter vão por água abaixo quando três pessoas são assassinadas num bar em Nova Jersey. Indo para casa em seu carro e passando perto do local do crime, Carter é erroneamente preso como um dos assassinos e condenado à prisão perpétua. No jogo Lula lutou contra inimigos maiores e mais bem organizados. Marcou dois gols, foi apoiado por seus pares e prometeu voltar em 2018. Filme: Hurricane, o Furacão (1999). #freeLula


Marcelo – A primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta. Marcelo lutou, seu alter ego Marcelino-gremistinha-da-ONU também, mas não foi suficiente. Marcou um gol e saiu de campo pensando em explodir prédios. Calma, Marcelino! Filme: Clube da Luta (1999).


Bernardo – Em 1822, Hugh Glass partiu para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, ficou seriamente ferido e foi abandonado à própria sorte pelo parceiro, que ainda roubou seus pertences. Mesmo com toda adversidade, Glass conseguiu sobreviver e iniciou uma árdua jornada em busca de vingança. O jogo desta semana é a parte quando Bernardo é atacado por um urso... marcou dois gols e correu muito. Sobreviveu. Aguardemos a semana que vem... Filme: O Regresso (2016).


Elio – O Presidente, depois de ter fotos sensuais vazadas e registros de suas peripécias na noite porto-alegrense oferecidas na grande rede mundial de computadores, vem procurando a discrição. Sua segurança na tentativa de evitar a queda do avião onde estava fez lembrar Sully, o herói do Rio Hudson (2016). Mas o avião do presidente caiu!



Time B (Os Spielbergs): 

Antônio – Em noite inspirada, o folclórico atacante marcou 6 vezes. Lembrou Jack Nicholson ao comemorar o sexto gol: Here’s Johnny! Filme: O Iluminado (1980).


Gava – Muita movimentação, chutes tidos como impossíveis e uma grande atuação turbinada por Fanta Uva. Marcou 4 vezes e foi responsável direto por pelo menos metade dos gols do goleador da noite. Pelo cabelo de Richard Gere e pela parceria no ataque, o filme do craque é Sempre ao seu Lado (2009).


Cristiano – O John Cusack do Caroço é dono de uma extensa biografia cinematográfica. Esta semana jogou mais recuado, como o Messi joga no Barcelona, e brilhou de maneira diferente: marcou dois gols e esteve sempre além da linha vermelha. Filme: Além da Linha Vermelha  (1998).


Marcus – Mais uma atuação segura do talvez maior zagueiro do Caroço em atividade (temos muitos em modo avião). A segurança foi tanta que a certa altura do jogo se podia ouvir ao fundo: "And I will always loooove youuuuu...". Filme: O guarda-costas (1992).


Filippelli – em noite de superação, Filippelli venceu todas as batalhas. Chegou cedo as instalações do Planet Ball com o objetivo de acompanhar o mistão do Grêmio em ação (com o empate fora de casa conseguiu a primeira “vitória”). Depois de um primeiro tempo com dificuldades na tela, nosso nobre guerreiro foi para uma bateria de testes no campo. Reprovado, não aceitou não como resposta. Decidiu experimentar coisas novas e foi para o gol. E como goleiro teve uma atuação memorável. Seu filme é Rocky: O Lutador (1976).



Bastidores 

Depois do jogo, durante a animada resenha, deu para sentir bem a diferença entre os Coens e os Spielbergs. Enquanto um tomava Fanta Uva, outro saboreava uma cerveja gelada. 
Deu match! (ao lado, Lula repousa após a partida). 


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Jogo 13/04/2017

Placar: Time A 13 x 11 Time B

Escalações e gols

Time A: Leonardo (1), Elio (1), Carlos (2), PC (3) e Pérsio (6)

Time B: Matheus (1), Bernardo (2), Antônio (4), Filippelli (2) e Fábio de Jesus (2)


Como foi o jogo

Páscoa é ressurreição!

Antes do famoso jogo esvaziado da semana de Páscoa do Caroço, a imprensa especializada foi surpreendida por uma cobrança forte por parte de Fábio (de Jesus), citado na crônica do jogo anterior como peça chave do lance inacreditável. Empurra-empurra, deixa disso, chega pra lá, gira-teta, dedo na cara... até que os ânimos arrefeceram. Quando tudo parecia tranquilo, Fábio contra atacou e bravateou. Prometeu 3 gols, queria pedir música no Fantástico. Seria uma ressurreição em tempos de Páscoa?! Não tem como não lembrar de outro barbudo apedrejado pela crítica vigente (de então).






Há mais de dois mil anos, Jesus caminhou pela Terra entre os mortais espalhando sua mensagem de amor e paz. Seu objetivo era criar um mundo melhor e salvar nossas almas, mas nem todos compreenderam. Em consequência da ignorância de alguns, Jesus foi crucificado e morreu. No terceiro dia, seu corpo retomou a vida, Jesus ressuscitou e com ele a esperança, o amor e tudo que existe de bom neste mundo. E segue o jogo!

Mantendo o clima de Páscoa, outros protagonistas do Caroço também deram show. As  cenas de nudez parcial do presidente Elio abalaram as estruturas do sisudo Planet Ball e mostraram que nosso eterno líder está para jogo.



Mister Filippelli, depois de frustrada atuação como manager e senhor absoluto das escolhas de times, resolveu focar no futebol. Apresentou um novo conjunto de chuteiras e meias coloridas que deixaram sua marca. Um bapho!


Depois de muita correria na organização, mais de 8 ausências confirmadas e apenas 10 jogadores a disposição, surge mais um imprevisto: Carlos poderia não chegar a tempo. Presidente Elio tentava contratações de última hora (já vestido!) quando, no fechamento da janela, o espiritualizado Carlos chega na maior tranquilidade. Com alongamentos e respiração de Tai Chi Chuan, acalma a todos com seu treinamento milenar.


O jogo começou com o Time B fazendo marcação alta, pressionando com o toque de bola veloz ditado pelo ex-manager, agora novamente apenas maestro pifador Filippelli. Depois de abrir vantagem no início, o Time B chegou aos 6 a 4 antes da metade do jogo, quando os mapas de calor começaram a derreter. A partir dali, impulsionados pela grande atuação de Pérsio, o Time A acabou virando o placar para 13 a 11.

Lance Demais

Antônio e Fábio fizeram uma grande tabela na frente da área, que terminou com Antônio chutando na frente de PC. A bola rebateu no goleiro, bateu de novo no atacante e entrou.

Lance Inacreditável

Bernardo entrou livre, na frente do goleiro Pérsio. Ele chutou, mas o arqueiro defendeu no chão. No rebote, Filippelli pegou de primeira, mas a bola acertou a trave e saiu. 

Atuações (*por Antônio Luzzatto)

Time A

Elio – Presidente deu um show de sensualidade antes do jogo. Em campo não foi tão marcante, mas foi bem. Marcou um gol e teve percentual de 92% nos passes corretos. Nota 8.
Carlos – O yogi do Caroço acalmou a partida e seus companheiros, sendo peça fundamental na virada do jogo. Nota 9.
Leonardo – O toque refinado e certeiro do herdeiro de Bráulio foi responsável pela incrível marca de 94% de passes certos do Time A. Marcou um gol e junto com Carlos manteve o Time A com as rédeas do jogo. Nota 9.
PC – Papai PC, já projetando a parceria com o pequeno PC Jr., correu muito, como sempre. Fez três gols e pediu a música "Nana-Neném". Nota 9.
Pérsio – Jogando um futebol objetivo e eficiente, o jovem Pérsio fez sua participação memorável no Caroço. Seis gols (três deles com ajuda da zaga) e vitória. Nota 10.

Time B

Antônio – O folclórico atacante fez quatro gols no início do jogo e só. Nota 8.
Filippelli – O ex-mister voltou a jogar bem. Enquanto teve pernas, desfilou elegância e dribles curtos. Depois foi visto dando bandinha de cadeira de rodas (elétrica, obviamente!). Nota 8.
Bernardo – O pequeno viking do Caroço marcou apenas dois gols e não brilhou tanto. Informações que chegam a todo momento indicam que está na noite. Nota 8.
Fábio – Emulando Jesus na Páscoa, Fábio prometeu três gols para calar os críticos. Começou bem, fez dois e depois morreu em campo. Nota 8.
Matheus – A jovem promessa do Caroço não vingou. No seu primeiro jogo do ano demonstrou estar muito cansado. Fez um gol. Nota 6.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Jogo 06/04/2017

Placar: Time A 14 x 9 Time B

Escalações e gols

Time A: Leonardo (2), Antônio (4), Marcelo (2), Mairon (2), Marcus (1), Cristiano (2) e Lula (1)


Time B: Carlos (1), Santos, Filippelli (2), Fábio (1), Bernardo (3) e Elio (2)

Como foi o jogo (* por Antônio Luzzatto)


O filósofo Ralph Waldo Emerson, já pensando nos Amigos do Caroço, proclamou que “não existe propriamente história, apenas biografia”. Então, vamos narrar a biografia do jogo desta semana.

Antes do jogo, a confirmação da presença dos founding fathers do Caroço, Elio e Marcelo — agora juntos e unidos tal qual o Gordo e o Magro, Victor e Leo, Bonner e Fátima ou Leandro e Leonardo —, causou histeria entre seus pares. O encontro de gigantes levou o jogo da semana a um overbooking de grandes proporções. Treze atletas muito bem condicionados, motivados, prontos e preparados para tudo, estavam disponíveis — marcando o maior quórum do ano.

Dois atletas se destacaram no quesito doação pré-jogo. O primeiro foi o presidente Elio, que continuando com seu Tour RS 2017, estrategicamente preparou uma chegada triunfal vindo diretamente da charmosa Princesa do Sul. Um homem conhecido por seu planejamento, Elio construiu toda a programação semanal do Caroço prevendo sua ausência. Os horários programados indicavam a chegada apenas para o churrasco de confraternização. Mas, é na adversidade que os grandes homens se agigantam. A alegria brilhou nos olhos dos que puderam presenciar a chegada do helicóptero presidencial nas amplas instalações do Planet Ball. Emoção à flor da pele.

De bacon a vida, Elio, que a princípio apenas substituiria o emagrecido papai Santos (com sua energia PQD sugada pela pequena Santinha), resolveu ir para o sacrifício e foi pro jogo como se não houvesse amanhã.

O segundo grande doador pré-jogo do Caroço foi o papai Lula. Em tempos de férias, Lula tem suas atenções divididas entre o Caroço, planejamento familiar 2018 e o pequeno Lulinha. Compromissos médicos, pracinhas, parques, corridas para o infinito e problemas com a Friboi quase fizeram este grande personagem da história do Brasil esquecer o jogo desta semana. Mas nunca antes na história deste país isto aconteceu!

Impulsionado pela impactante chegada de seu líder supremo, o time “pogetado” estrategicamente pelo agora manager pifador Luis Antônio Filippelli começou bem, pressionando e tocando a bola. O Time A apostou numa formação inicial sem zagueiros, emulando o Barcelona de anos atrás, só que sem os resultados do time catalão.

Depois de 10 minutos de sobressaltos, o Time A foi tomando conta do jogo. Análises dos mapas de calor indicaram a estratégia a ser adotada. Com Marcelino na posição de regista e com duas substituições na manga, o Time A dominou as ações e passou a dar as cartas. Truco!

Final de jogo no Planet Ball Arena: Time A 14 x 9 Time B.

Ao final do jogo, o manager pifador saiu apupado, debaixo de forte pressão e gritos de “Burro! Burro!”. Mister Filippelli foi cabisbaixo para o vestiário tentando argumentar que a escalação não fora obra sua. Caiu!

Lance Inacreditável

Fábio foi disputar uma bola com Filippelli no campo de ataque do Time A. Só que a bola rebateu no meia e foi direto para o outro gol, surpreendendo Lula, que estava fora da meta.

Lance Demais

Antônio dominou pela direita, passou por um marcador, cortou o segundo e, com categoria, colocou no canto do goleiro. 

Atuações (* por Antônio Luzzatto)

Time A

Mairon – com juventude e passadas largas, recuperou sua soberania (lembrando um pouco Clóvis Bornay nos desfiles de Carnaval) e flutuou em campo. Fez dois gols e comandou a defesa. Nota 9.
Leonardo – herdeiro do toque refinado de Bráulio, o “Garoto de Ouro” do Caroço trouxe sua serenidade para o meio-campo do Time A. Marcou dois gols. Nota 8.
Marcelo – Marcelino, o homem que comanda uma legião de perfis na grande rede mundial de computadores, regeu o Time A com intensidade e fúria. Marcou dois gols e ao final do jogo ficou emocionado com a presença do gauchinho genérico do The Voice Kids. Somando o resultado da atuação de jogador e assador, chegamos à impressionante Nota 10.
Lula – contra tudo e contra todos, Lula2018 jogou com regularidade, fez um gol e ditou o ritmo do meio-campo junto com Leonardo. Quando foi para o gol, garantiu a segurança de sempre. Nota 8.
Marcus – o Homem de Pedra perdeu a barba mas não perdeu a força. Marcou muito, anulou o ataque adversário  e fez um gol. Prometeu cultivar um bigode moralizador de Magnum, mas espera aprovação familiar. Nota 8.
Antônio – o folclórico goleador entrou motivado após a preleção de Mister Filippelli. Não entendeu quando o Mister o colocou no outro time. Depois de um início abatido, lembrou dos versos motivadores do Mister e marcou quatro gols. Nota 9.
Cristiano – John Cusack engordou para viver o papel de Cristiano no Caroço. Fez dois gols e produziu uma atuação digna de Oscar. Comedido em campo, não fez os lindos gols de outrora, mas na média com sua atuação oscarizável mereceu nota 8.

Time B

Santos – o paraquedista do Caroço está em transformação. O nascimento da Santinha trouxe a serenidade e um leve tom cor-de-rosa de uma fase Hello Kitty. Não fez gol e jogou a maior parte do tempo como goleiro. Nota 6, com pitadas de purpurina.
Fábio – uma série de lesões parece ter tirado a alegria das pernas do pequeno guerreiro. Perguntado pela imprensa antes da partida se estava afim de jogar, foi categórico: Não! Durante o jogo até se movimentou, bloqueou um chute certeiro de Carlos e fez um gol. Nota 6.
Bernardo – o intrépido, veloz, chutador e representante da publicidade no Caroço manteve sua média e marcou três gols. A barba hipster segue com seu crescimento impressionante. Nota 8.
Carlos – o ministro Charles não repetiu a eficiência de outros jogos, mas desfilou sua elegância, deu um lindo balãozinho em Antônio e passou a ser perseguido desde então. Marcou um gol. Nota 7. Perdeu pontos com a secação contra o Inter, depois do jogo.
Elio – cansado da rotina de viagens, o eterno presidente mostrou dedicação e malemolência. Marcou dois gols, tomou dois frangos, perdeu um molho de chaves. Pela chegada triunfal, Nota 7.
Filippelli – fazendo as vezes de manager, não foi bem. Montou os times ao seu bel prazer e ao final se isentou de culpa. Em contrapartida, na preleção, motivou o atacante adversário apresentando o samba Conselho, de Almir Guineto, onde ressaltou o verso “Tem que lutar, não se abater”. Em campo foi bem, como sói acontecer. Marcou dois gols. Nota 3 como manager, 8 pela atuação em campo e 10 como motivador. Nota final 7.

Churrasco




Ao final da partida, o núcleo humorístico do Caroço se reuniu para assistir a mais um drama dos discípulos de Zago, saboreando o saboroso assado proporcionado pelo grand le crac sportif Marcelo – o melhor custo-benefício do Sul do Brasil.


Ao final do jogo do Inter, Valdívia se emocionou na tela e Elio também. Ao ver o desabafo do meia-atacante colorado, que chorando declarou: “Descarreguei tudo no choro. Daqui pra frente tudo vai ser melhor”, nosso presidente assentiu: “Me representa. Me sinto assim no Caroço”.

Futebol também são lágrimas, alguém disse.