quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Jogo 30/09/10

Placar: Time A 10 x 14 Time B

Escalações e gols

Time A: Em pé: Antônio (3), Filippelli (3) e Amauri (1); Carlos (3) e Rodrigão

Time B: Em pé: Sorriso (5), Elio (2) e Codevilla; Bernardo Armani (1) e Tolfo (6)
Como foi o jogo
O jornal Correio do Povo comemora, nessa semana, 115 anos de atividades. Durante mais de um século, seus jornalistas contaram tudo o que aconteceu de importante no país e no mundo. Portanto, nada mais justo que imaginar como teria sido a cobertura jornalística de uma partida do nosso grupo. Penso que seria mais ou menos assim:
"Emocionante foi o match disputado ontem à noite pelo grupo Amigos do Caroço na noite do dia 30 de setembro. Foi uma disputa leal, com lances grandiosos de parte a parte.
O escrete denominado Time A, vestido com jaquetas amarelas, adentrou a cancha de grama sintética com desejo de sair-se vitorioso, visto que aparentava contar com melhores jogadores. Seu oponente, o Time B, reunia atletas que ainda não haviam jogado juntos em jornadas de outrora.

Por causa disso, a equipe uniformizada soube trocar bem os passes e avançar com perigo contra o gol adversário. Carlos era o comandante das ações e levava perigo com seus petardos. Do outro lado, o atacante Sorriso era uma sombra daquele que um dia foi chamado de "O Artilheiro do Bom Humor".

Como sói acontece em partidas muito disputadas, a equipe ammarela saltou à frente no placar e manteve a liderança até o terceiro quarto do jogo, quando o Time B acertou a troca de passes e revertou o placar.

Nos últimos e emocionantes minutos, o escrete sem coletes ultrapassou o oponente em gols, aproveitou as chances e abriu uma larga vantagem, consolidando o triunfo sobre o valoroso adversário".

Comentário


Lance Jabulani
O arqueiro Codevilla recebeu um chute com falta de força e, tentando fazer a defesa, deixou que a pelota escapasse por debaixo de seu corpo, mas a esfera não entrou

Lance Deemmaais
O mesmo arqueiro supra-citado, que fez uma defesa monumental, de puro reflexo e agilidade, em um petardo desferido pelo avante inimigo

Atuações

Time A

Carlos - O grande nome do match. Defendeu as cores do seu time com galhardia e altivez e não mediu esforços para que seu escrete vencesse o jogo, inclusive fazendo uso de vários petardos. Faltou-lhe, talvez, um pouco de parceria a contento. Fez um belo gol ao dar uma finta no arqueiro.
Amauri - O zagueiro báravo atuou com disposição para conter os avanços da equipe adversária. Também aventurou-se ao ataque pelo lado esquerdo com elã, mas não teve espaços para concluir diante de Codevilla.
Rodrigão - Pai de família dedicado, ele representa o que há de mais correto na sociedade brasileira. Seus valores de Tradição, Família e Propriedade (TFP) não têm similiar dentro das quatro linhas. Por causa disso, teve uma participação devotada, porém discreta, na peleja, deixando a cancha sem marcar gols.
Filippelli - O rotundo médio-esquerdo tratou o couro com categoria, mas ainda ressente-se de suas férias em terras norte-americanas, que quase lhe tiraram as forças. Não marcou nenhum foul nos adversários e aplicou fintas que deixaram tontos os oponentes.
Antônio - Começou a partida com a velocidade de um Simca Chambord novinho em folha, marcando gols e atirando com perigo contra o gol adversário. Fincou pé no ataque e de lá pouco retornou para tentar tirar a pelota dos oponentes. Depois, ficou entregue à marcação e pouco acrescentou.

Time B

Tolfo - O principal atleta em quadra. Deslocou-se pela cancha com rapidez e eficiência, servindo aos companheiros com passes precisos e batendo a gol com precisão, obtendo um excelente aproveitamento. Ninguém fez mais gols que ele nessa noite.
Codevilla - O lendário arqueiro teve uma atuação digna da lenda que se criou em torno de seu nome. Muitos atacantes ficam boquiabertos com as defesas que ele pratica. É uma verdadeira muralha humana. Evitou a derrota de seus companheiros com uma atuação corajosa de quem realmente não teme desafios.
Bernardo Armani - O jogador de nome pomposo carregou muito a pelota e procurou progredir ao ataque. Usou seu bom toque de bola para construir jogadas e servir aos companheiros. Marcou apenas uma vez, abrindo caminho à vitória.
Sorriso - Dessa vez, o folclórico atacante iniciou o jogo praticamente sem vontade de estar ali. Errou passes e irritou seus companheiros, a ponto de ser advertido verbalmente. Mas, refletiu sobre seus atos, passou a prestar atenção nos passes e conclusões e terminou a peleja com a cabeça erguida e marcando gols.
Elio - Depois de uma temporada tenebrosa, voltou a triunfar nas canchas de material sintético. Dedicou-se mais à retaguarda e, quando pôde, aventurou-se ao outro lado e chegou a concluir perigosamente. Ainda precisa diminuir a narração do jogo enquanto ele está transcorrendo.

Antes da peleja, o arqueiro Codevilla e o atacante Antônio praticavam tiros livres

Texto e fotos: Elio

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Jogo 23/09/10

Placar: Time A 9 x 11 Time B

Escalações e gols


Time A: Elio, Paco (1), Amauri, Sorriso (2), Carlos (5) e Rodrigão (1)




Time B: Antônio (3), Codevilla, Marcelo (2), Lula(4), Tolfo (2) e Filippelli





"Cada qual com seu cada qual". Inspirados pela máxima do nada com nada, os times entraram em campo no Planet Ball Arena em clima de grande cordialidade. Com um quorum qualificado, o que não acontecia há algumas rodadas, o jogo começou bem tranquilo para o Time A, que abriu vantagem de 3 x 0 e parecia que comandaria as ações da partida.
Porém, como acontece em 90% dos jogos do grupo, o time inicialmente inferiorizado busca forças das entranhas, equilibra a partida e vira o placar. Foi o que fez o Time B, que se acertou em quadra, posicionou melhor os boleiros, passou a trocar passes com qualidade e chegou à vitória.

Nos minutos finais, o jogo foi emocionante, com um novo empate em 9 a 9. Parecia que a partida seria decidida no detalhe, mas o Time B, que realmente jogou melhor, obteve nova vantagem com Tolfo e sacramentou a vitória no golaço de Marcelo, no último lance do jogo.

Lance Jabulani
Lula e Antônio perderam, no mesmo lance, um gol praticamente feito e com o goleiro batido

Lance(s) Deeemmmaaais
Três golaços, marcados da mesma forma por Marcelo, Lula e Carlos: chutes de longe, todos no ângulo, sem chance para os goleiros

Lance STJD
A entrada "com força desproporcional" de Marcelo em Paco. O procurador do STJD, Paulo Schmidt, já requisitou as fitas da partida e afirmou: "Quero dar uma punição exemplar. Algo para ensinar às futuras gerações". As investigações preliminares apontam dificuldade na obtenção das imagens, o que livraria a cara do atacante, mas a suspensão é de no mínimo uma rodada. O atleta infrator irá recorrer semana que vem na Justiça Desportiva Internacional, em Genebra (Suíça).

Atuações

Time A
Carlos - Mais uma vez, foi praticamente a estrela solitária da equipe. Encontrou mais espaço e teve melhor aproveitamento nas conclusões. Por isso, foi o goleador da partida. Sentiu falta de parceria nos lances de ataque e manteve a concentração o tempo todo.


Sorriso - Está recuperando o ritmo de jogo, mas segue na mesma batida: quando as pernas cansam, a boca comeá a trabalhar. Começou muito bem, marcando gols, mas depois seu futebol foi sumindo paulatinamente até ninguém ver mais nada. Ainda esqueceu os tênis na quadra.

Paco
- Muito marcado, teve dificuldades para chegar com mais qualidade à frente. Graças a sua exímia habilidade em prender a bola, acabou contribuiu com a articulação das jogadas e nas assistências. Teve sempre um retorno rápido na marcação. Soltou a vuvuzela nos companheiros, reclamando da falta de categoria e atenção nos passes fáceis.

Rodrigão
- Chegou atrasado e entrou no jogo meio sem saber onde se posicionar. Aos poucos, melhorou e chegou a marcar um gol. No final, ficou como goleiro e teve boa atuação - insuficiente para evitar a derrota.

Amauri
- Jogador aguerrido e comprometido com as lidas da zaga, voltou depois de um período de lesão. Jogou um pouco "travado" e passou muito trabalho para tentar marcar o exótico atacante Antônio. Se arriscou pouco ao ataque. A melhor notícia é que não sentiu a antiga lesão.

Elio
- Em estado febril, confessou estar muito debilitado. A alta temperatura do corpo em febre, no entanto, contrastava com a frieza de suas defesas no gol no início da partida. A gripe lhe tirou a coordenação motora, o que o levou a errar muitos passes e apresentar uma pífia performance nos chutes a gol. Não surpeende que não ganhe jogo há mais de um mês.

Time B

Marcelo - Semana de aniversário. No último lance, recebeu uma bola no meio da quadra e acertou um chute de três dedos, no ângulo. A jogada plasticamente perfeita justificou sua maiúscula atuação e garantiu sua moral alta por mais alguns jogos. Irá enfrentar julgamento por falta escandalosa em Paco.

Codevilla
- Voltou em grande estilo. Teve uma pequena falha no primeiro gol, mas recuperou-se da melhor forma, com excelentes defesas e saídas precisas nos pés dos atacantes. Está em grande fase física e tecnológica.

Lula
- Quando o momento é bom, nem mesmo os dois gols claríssimos que perdeu apagam sua boa atuação. Marcou, organizou, combateu e chutou com qualidade. Foi fundamental para a vitória.


Antônio - A nova técnica feng shui psicoldélica de alongamento (foto ao lado) foi decisiva para a perfomance do atacante. Finalmente a atuação que a torcida esperava e que os pneumologistas ansiavam. Correu feito um menino, ajudou na marcação como um guepardo e fez o que se espera de um atacante perdigueiro: aproveitar as chances e botar a bola pra "drento".

Tolfo
- Estreia de qualidade. De atuação politicamente correta, o novato no grupo demonstrou muita qualidade no passe, boa colocação e chute colocado e perigoso. Em um deles, acertou o ângulo. Se não abusar do estilo "gremista marrento", tem futuro no grupo. Assista o comentário da perfomance de Tolfo logo após o desfile de Antônio de toalha e camiseta pink floyd nas dependências do Planet Ball:


Filippelli - Voltando de uma temporada nos EUA, onde, num gesto impensado casou-se numa capela em Las Vegas, teve uma atuação discreta, mas eficiente. Ficou mais na zaga e fez lançamentos precisos para os companheiros. Só errou em não trazer lembranças da viagem para os amigos. Os papéis para a anulação do casamento em Vegas já tramitam, o que justifica a ausência de outro boleiro, Rafael Santos, que viajou à América do Norte para juntar esforços à junta de advogados norte-americanos que trabalha no processo de volta de Filipelli ao mundos dos solteiros.



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... e rolou até um churrasquinho para os mais corajosos
Texto: Elio e Marcelo / Fotos: Marcelo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Jogo 16/09/10

Placar: Time A 12 x 10 Time B

Escalações e gols

Time A: em pé: Carlos (1), Fábio e Sorriso (4), Lula (4) e Cristiano (3)


Time B: Elio (1), Antônio (1), Paco (3), Sandro e Marcelo (5)

Como foi o jogo
A Semana Farroupilha é aquela época do ano em que os gaúchos têm mais motivos para resgatar seu histórico de luta e superação, marcado por duelos (muitos sangrentos) ao longo dos anos. Milhares desses gaúchos se reúnem em Porto Alegre, no Acampamento Farroupilha e alguns até tentam reviver essas "peleias" à base de facão.

O Grupo Amigos do Caroço, embuído desse espírito gaudério, também resolveu reviver um duelo que já ultrapassa gerações: mais uma vez, frente a frente, estavam o atacante Sorriso e o goleiro Sandro. Desde o início do grupo, ambos realizaram partidas memoráveis e animaram o espetáculo com essa disputa particular.


E o embate dessas duas figuraças acabou servindo como base para um duelo empolgante entre as duas equipes no gramado sintético. De um lado, o Time A, equilibrado e rápido; do outro, o Time B, mais pesado e aguerrido.

Nos primeiros minutos, parecia uma vitória fácil do Time A, que abriu 6 a 1 no placar, diante dos atônitos adversários. A maioria dos gols saiu em contra-ataque, quando o Time B perdia boas chances.

Então, o sentimento de revolta tomou conta do Time B que, resgatando a tradição gaúcha - especialmente a clássica "não tá morto quem peleia" -, juntou armas e foi para o ataque. E a equipe se superou e virou a partida, chegando ao placar de 8 a 7. No entanto, a estratégia deu certo por algum tempo. Nos momentos decisivos, o Time B, com média de idade superior, não teve pernas para conseguir segurar a vantagem e permitiu que o Time A tomasse a frente mais uma vez e assim, garantisse a vitória.

A diferença final foi de apenas dois gols, mas o jogo foi mais um daqueles que ficarão marcados na memória do grupo.

Lance Jabulaaaani
Fábio recebeu um rebote do goleiro e, com o gol escancarado, bateu por cima

Lance Demmmmaaaais
O gol de Sorriso, de sem-pulo, no meio das pernas do goleiro, após a cobrança de um escanteio

Atuações

Time A
Lula - Depois que deixou a vida de solteiro e mudou-se para uma zona nobre da cidade, vive grande fase. Marca, combate, organiza e conclui com qualidade e tem sido um dos goleadores das partidas. Um dos melhores do jogo.
Carlos - Não mostrou todo o futebol de cabeça erguida que o caracteriza. Sucumbiu à marcação e teve pouco espaço para jogar. Compensou a falta de oportunidades na frente com muita dedicação na zaga.
Cristiano - O perigoso atacante sempre é uma referência. Desta vez, não teve muitas chances e aproveitou as poucas que surgiram. Quando foi para o gol, não repetiu a boa atuação, mas motivou os companheiros com gritos que justificaram seu apelido de "caturrita".
Fábio - Uma atuação discreta, porém eficiente. Subiu pouco ao ataque e preferiu guardar posição. Como goleiro, mostrou seu potencial. Ainda tentou marcar um gol com a mão, devidamente anulado pelas instâncias superiores.
Sorriso - O pescador atacante bem-humorado levou a melhor sobre seu maior rival, marcando quatro gols. No mais, manteve a média de erros de passes, matando vários ataques. Fisicamete, nos primeiros 5 minutos lembrou usain Bolt. Nos 5 minutos finais, lembrou a velhinha da Minossi.

Time B
Sandro - O goleiro botafoguense foi reintegrado ao grupo depois de mais de um ano de ausência e não comprometeu. Fez boas defesas, evitando uma derrota mais elástica e ainda saiu em alguns lances como zagueiro. Provou que pode ser convocado por mais vezes e disse que seu sonho é jogar com o lendário Codevilla.
Marcelo - Sempre começa as partidas com passes enforcados que apavoram os companheiros. Depois, vira um exemplo de raça e dedicação, mesmo perdendo alguns lances fáceis. Conseguiu subir mais ao ataque e mostrou sua eficiência, usando seus chutes fortes para ser o goleador da partida.
Paco - Fez uma partida sonolenta, longe da sua média, o que levou Elio e Marcelo a questionarem a natureza de sua dedicação hercúlea quando joga contra eles. Parecia cansado (possivelmente pelo envolvimento na campanha eleitoral) e perdeu muitos gols no início do jogo. Depois, quando o time reagiu, mostrou a qualidade de sempre.
Antônio - O cigarro mata. Aos poucos. Antes de ceifar vidas ceifa técnica e fôlego. O imponente atacante começou com vontade demais e acabou cansando no final. Fez algumas boas assistências aos companheiros, mas também serviu os adversários com contra-ataques decisivos, irritando a direção. Deverá treinar em separado até recuperar a velha forma (ou surgir algum clube interessado).
Elio - Ficou só como zagueiro e algumas vezes ficou sozinho contra 2 ou 3 adversários, e aí não tem milagre. No geral, errou poucos passes e ainda subiu ao ataque para marcar um gol em um chute forte (coisa rara no currículo).

Depois do jogo...
Como nem todos estavam munidos de seus facões, abandonamos a ideia de um passeio ao Acampamento Farroupilha. Mas nem por isso deixamos de resgatar uma tradição do grupo e com base em vários motivos (aniversário e jogo do Inter), os boleiros promoveram um churrasco de confraternização e (re)mobilização do grupo, na churrasqueira 3 do Complexo do Planet Ball.



E o resultado não poderia ter sido outro do que um animado encontro, com carne de qualidade (parte fornecida pelo atacante Marcelo) e papos animados sobre temas como eleições, Dupla Gre-Nal, direito à moradia (revelando um acalorado debatedor Cristiano) e até sobre a falta d'água que a Prefeitura proporcionou a alguns.



O importante foi a presença de um quórum qualificado (9 pessoas), incluindo o boleiro Adriano "Polenta", que comemorou aniversário no dia anterior e está afastado dos gramados, onde ficará por mais algum tempo, porque vai passar (mais) uma temporada nos Estados Unidos. E como sempre acontece num churrasco, surgem pérolas que merecem registro (leiam abaixo).

Frases do churrasco

- "Finalmente achamos o assunto certo para o Cristiano falar" (Lula, comentando sobre a verve do atacante/advogado, que debateu como se estivesse no Foro Central)
- "É, ele disse que ia fazer 4 gols e fez" (Sandro, conformado, falando da atuação de Sorriso)
- "Meu problema é a falta de pernas" (Antônio, justificando sua atuação comprometedora, enquanto acendia vários cigarros)
- "Eu joguei muito hoje" (Elio, falando de sua atuação, mas sem convencer nenhum dos participantes)

Os dois fumantes inveterados destoavam dos demais integrantes do grupo.
Texto: Elio e Marcelo / Fotos: Marcelo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Jogo 09/09/10

Placar: Time A 9 x 12 Time B


Escalações e gols

Time A: em pé - Paco (4), Carlos (1);
agachados - Sorriso (3), Elio;
garota fantástica - Rodrigão (1)


Time B: Fabio (5), Marcelo (4), Codevilla, Antônio (2) e Lula (1)

Como foi o jogo
Depois de uma semana sem futebol (que parece uma eternidade para os boleiros), o grupo Amigos do Caroço voltou com muita fome de bola. Outra motivação foi a presença, na Capital, da musa da Copa, a paraguaia Larissa Riquelme (que deveria ter ido ao Planet Ball Arena para conferir a qualidade do nosso futebol).
Se bem que a Musa da Copa não teria visto um belo jogo: é um pouco triste saber que uma semana sem futebol faz uma diferença tremenda quando a média dos jogadores em quadra ultrapassa os 35 anos. O jogo fica um pouco lento e sem muitas jogadas de qualidade. Além disso, sobram espaços no campo e as chances de gol se acumulam, porque os zagueiros não conseguem chegar a tempo.

Apesar disso, o número de gols marcados não foi recorde. É que entra o outro fator que envolve a (longa) parada: a pontaria também fica longe do ideal. Jogadores como Sorriso, que não jogavam há meses, perderam um pouco da referência da localização da goleira. Como consequência, as oportunidades de gol não eram convertidas mais pela falta de precisão do que pela atuação dos goleiros. Mesmo assim, fez diferença quem tinha goleiro fixo, no caso, o Time B, com Codevilla.

E quem sempre teve a vantagem foi o Time B. Saiu na frente, abriu 3 a 1 e sempre dava um jeito de ampliar quando o adversário ameaçava empatar. Nos últimos 10 minutos, o placar assinalava 10 a 8 e o Time A chegou ao ataque com 3 jogadores contra um. Só que Sorriso errou o passe, Lula cortou e o Time B fez mais um gol, praticamente decretando a vitória. Cada time fez marcou mais uma vez, mas a diferença ficou em três gols para o vencedor.

Lance Jabulani
Sorriso, ainda sem ritmo de jogo, tentou dar um drible, pisou na bola e caiu estatelado no gramado

Lance Demmmaaais
Após um cruzamento da esquerda, Fábio pegou de sem-pulo e marcou um golaço

Atuações

Time A
Paco - Mais uma vez, o atleta combativo de sempre. Marcou, dividiu, atacou e ainda concluiu melhor do que em outros jogos. Para os companheiros, é garantia de dedicação até o final das partidas.
Carlos - A exemplo de Paco, também fez o trabalho de destruição e criação. Deixou os companheiros em condições em marcar em várias ocasiões. Desta vez, a canhota não funcionou bem e seus chutes não venceram o goleiro adversário.
Rodrigão - Sentiu uma lesão nas costas, o que impediu uma atuação melhor. Colaborou na marcação e foi bem como goleiro, mas no ataque teve poucas chances para marcar. Fez um gol meio sem querer.
Sorriso - O folclórico atacante retornou, depois de meses no estaleiro. Teve um bom desempenho físico e até voltou para a zaga em alguns lances. Fez seus gols e ainda fez três boas assistências para gols do time. Só faltou a calma necessária para o passe em alguns lances.
Elio - Na primeira parte do jogo, como goleiro, fez poucas defesas e, na linha, errou muitos passes. Na segunda parte, atuou melhor no gol e conseguiu ser mais combativo na defesa. Amargou mais uma derrota (que ele afirma ser por causa do uniforme todo vermelho, que até agora não lhe deu sorte).

Time B
Codevilla - Atuação segura e totalmente tranquila. Fez boas defesas de reflexos em chutes à queima-roupa. Não teve culpa nos gols e nem precisou xingar os colegas para pedir marcação.
Marcelo - Foi um dos melhores do time, ajudando na defesa e na organização do ataque. Deu bons passes verticais, fez uma boa dupla com Lula e ainda foi eficiente nos chutes.
Lula - Voltando depois de alguns jogos, o meia foi o cérebro da equipe. Fez a bola andar com precisão, combateu os adversários, agilizou a saída para o ataque e ainda chegou com qualidade à frente. O melhor da partida.
Antônio - Na primeira bola do jogo, o atacante meteu uma paulada, sem chances para o goleiro. Enquanto teve fôlego, deu trabalho à zaga do Time B. Depois, mais cansado, ajudou a compor o ferrolho que garantiu o resultado e ainda teve disposição para puxar os contra-ataques.

Enquanto isso...

Enquanto o futebol esforçado segue na Capital, nosso zagueiro/maratonista PC passa alguns meses em território europeu. Do Velho Mundo, ele manda a foto abaixo, quando esteve visitando o estádio do Real Madrid. Mais informações sobre a viagem do PC podem ser lidas (e vistas) aqui.

PC vistoria estádios para a festa de final de ano do Amigos do Caroço
Texto: Elio e Marcelo / Fotos: Marcelo