Os amigos somos nós. O caroço é a bola. Há 20 anos dedicamos uma noite por semana a clássicas peladas, com muita disposição e (às vezes) alguns golaços.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Estatísticas 2010
Número total de jogos: 50 (apenas 1 deles foi de fut7)
Número total de gols marcados: 942 (cada um pode acessar o blog e contar os seus)
Média de gols por jogo: 18,8
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Mês com mais gols marcados: abril (106)
Mês com menos gols marcados: maio (52)
* Curiosamente, fevereiro, junho e agosto tiveram o mesmo total: 76 gols
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Vitórias do Time A: 17
Vitórias do Time B: 28
Empates: 5
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Maior número de gols por jogo: 28
Time A 13 x 15 Time B (jogo de 07/10/10)
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Menor número de gols por jogo: 8
Time A 4 x 4 Time B (jogo de 18/11/10)
* O jogo de 11/12/10 foi Time A 6 x 2 Time B, mas foi disputado em futebol 7, onde tradicionalmente o número de gols é menor)
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Maior diferença de gols:
Time A 7 x 19 Time B (jogo de 11/02/2010)
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Número de atletas que participaram de jogos do grupo:
49 jogadores
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Maior número de presenças:
Total de jogos: 50
Elio - 49 jogos
Rodrigão - 37 jogos
Fábio - 35 jogos
Codevilla - 34 jogos
Paco - 34 jogos
Marcelo - 32 jogos
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Jogadores que atuaram todos os meses do ano:
Elio / Rodrigão / Fábio / Codevilla / Paco / Marcelo / Filippelli / C. Caturrita
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Voltou a jogar com o grupo em 2010:
Sandro Negão
* Mas outros boleiros retornaram após longo tempo de ausência, como Lula, Igor Sperotto, Amauri e Sorriso
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(Boas) estreias no Grupo Amigos do Caroço:
Fetter / Rafael Colling / Gustavo Faraon / Tolfo
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A lista completa das presenças você pode conferir AQUI.
Confira o seu desempenho no ano.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Jogo 16/12/10
A última partida de 2010 do grupo Amigos do Caroço fechou o ano da forma mais adequada: com equilíbrio. Devido aos desfalques, muitos boleiros que andavam longe dos gramados sintéticos do Planet Ball foram convocados e honraram o convite.
O equilíbrio citado não restou apenas aos lances de jogo, mas também à preferência clubística: cinco eram colorados (Guilherme, Paco, Dico, Elio e Cléber) e cinco gremistas (Igor, PC, Sorriso, Bernardo e Filippelli). A partida começou bem movimentada, estimulada pelos "corredores" PC e Dico, um em cada equipe.
E o Time B abriu 2 a 0, com gols do atacante Sorriso. Como é do seu feitio, o atacante brincalhão imitou a comemoração do goleiro Kidiaba, do Mazembe, do Congo (veja a foto e o vídeo abaixo).
A resposta foi praticamente imediata. Dico marcou dois gols e deixou o jogo igual. No entanto, novamente o Time B abriu frente, desta vez com Paco, que marcou duas vezes.
Ao final, o Time B, que perdia por 9 a 7, fez um gol e começou a ensaiar uma reação, mas não houve tempo. Com o som da sirene, a partida acabou e deixou a certeza de mais uma disputa bem parelha.
Lance Jabulani
Lance Demais
Atuações
Time A
Time B
Texto e fotos: Elio
domingo, 12 de dezembro de 2010
Jogo 11/12/10 - 9 anos
A: Rodrigão, PC, Sandro, Kau, Marcelo (1), Igor e Fábio (4); Elio e Cristiano Caturrita. Alemão (1) chegou depois e ficou fora do registro
Jogo festivo é considerado festivo até a hora de a bola começar a rolar. Pelo menos essa é a tônica do grupo Amigos do Caroço, comemorando mais um aniversário.
Time A
Time B
Momento para reflexão
Há um ano, o grupo perdeu um de seus boleiros mais queridos: Fred. A notícia abalou todos que o conheciam e mereceu um post inteiro sobre o nobre amigo. Pois na hora de tirar a foto comemorativa e histórica, a câmera, como se tivesse vida própria, simplesmente virou seu foco para o céu e o registro foi feito, como você pode ver abaixo.
Jogo 11/12/10 - 9 anos - Melhores momentos
Elio e Codevilla, colegas no Império das Três Letras, se juntaram aos populares na comemoração. No outro lado da mesa, Rodrigão, Igor Goiano e Antônio perguntam: "Cadê o churrasco?" A carne, circulava em pedacinhos e pedações. Paco, no entanto, se dividia entre cerveja e chimarrão. Carlos não foi liberado para o jogo, mas fez questão de ir ao churrasco. Enquanto isso, Igor ensinava a Alemão: "nesse visor tu enxerga a foto depois de que ela foi tirada". Já a dupla do setor de TI, Lula e PC, falava sobre viagens à Europa. Kau e Fabio assumiram o assado, mas o atacante Alemão também deu uma força nos espetos.
Mas nem tudo era futebol... o pessoal ainda engatou um papo sobre o cenário econômico brasileiro. À medida que as ampolas de cervejas se esvaziavam, a "criatividade" aumentava. Antônio avaliou, garrafa a garrafa, a qualidade das cervejas. E o futuro papai Sorriso não esqueceu o chimarrão. Até que, de repente, o presidente se escandaliza: "Hã? O Lula usa shampoo?"
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Jogo 09/12/10
Escalações e gols
e Rodrigão (que não chegou a tempo para a foto, 2)
Como foi o jogo
Empate heróico do time que tava levando uma goleada no início do jogo.
Lance Demais
Como a noite não registrou nenhum golaço, o melhor do jogo foi a própria disputa, empolgante até o final e terminou em um empate justo
Time A
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Jogo 02/12/10
Time B - Carlos (3), Fábio (3), Rodrigão (1), Gilson (2) e PC (5)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Jogo 25/11/10
Escalações e gols
Como foi o jogo
Era um dia "sim" para o time B, que saiu perdendo mas avançou com rapidez nos contra-ataques, com boa troca de passes. Aos poucos, foi demonstrando entrosamento notável. Em dado momento, o placar chegou a estar 7 x 1. Mas,assim como Barack Obama perdoou o robusto ovíparo, o time B, (in)conscientemente tirou o pé do acelerador e o jogo foi ficando com uma dinâmica mais justa.
Mas do outro lado era um dia "não" do time A. As bolas batiam na trave, os goleiros faziam defesas involuntárias, jogadores com pontaria certeira desferiam tiros totalmente tortos, etc.
Lances Jabulani
Os gols perdidos por Gilson e Fábio (a poucos passos do gol sem goleiro!)
Lance Demais
Uma tabela perfeita do Time B, que resultou no gol de Rodrigão
Atuações
Time A
Carlos - Indignado com as críticas da chamada "imprensa marrom", o meia-atacante veio disposto a fazer um bom jogo e não decepcionou. Driblou, armou, marcou e arrematou. Foi o mais lúcido da equipe e fez dois gols. Brigou até o fim.
Amauri - Jogou boa parte no gol, sacrificando-se pela equipe. Quando foi para a linha, fez boas tabelas pelo lado esquerdo e fez um belo gol numa paulada de longe. Enfrentou dificuldades na marcação, ams vem mostrando recuperação do ritmo de jogo.
Filippelli - Saiu da quadra dizendo que não jogou bem. Realmente, teve problemas para conter a velocidade do time adversário e não foi o organizador habitual, mas foi o goleador do time, com três gols. Maculou sua imagem - já encardida - junto ao público feminino ao impedir um gol antológico do 'presidente' Elio de longe, colocando a mão na bola.
Santos - Caiu de pára-quedas no Planet Ball (olha o trocadilhooo).Teve uma partida apagada, talvez porque tenha sido o último a chegar e não conseguiu aquecer. Perdeu a maioria das divididas, errou vários passes e não conseguiu subir ao ataque, mas mesmo assim marcou um gol e se esforçou.
Paco - Tem demorado a entrar no jogo. Quando resolveu jogar, o time já perdia por larga vantagem. Ajudou a equipe a se equilibrar e diminuir a diferença para dois gols. Fez boas tabelas com Carlos.
Fábio - Em processo de recuperação de ritmo, foi outro que ficou devendo. Perdeu algumas chances claras, escandalosas (uma delas sem goleiro!). Destaque positivo foi a movimentação constante pelo ataque. Poderia ter passado mais a bola. Parecia cansado em alguns lances.
Time B
Gilson - O gentleman (também conhecido como "homem bom") mostrou que está totalmente recuperado da lesão no joelho. Incansável na marcação e subida ao ataque, atuou bem ao surgir como elemento-surpresa na frente. Como goleiro, fez boas defesas e até aplaudiu um gol do adversário. Quem homem bom!
Lula - Jogou onde gosta. Foi outro motor da equipe, muito eficiente na marcação e na saída rápida ao ataque, chegando para concluir e servindo os companheiros. Marcou um gol, que dedicou à Microsoft por ter inventado o Excel.
PC - Apesar do início de partida bisonho, teve um bom retorno após meses praticando o chamado "turismo de varredura" pela Europa (42 países em 2,5 meses). Ainda não se recuperou do fuso horário e teve dificuldades com a velocidade da bola e na distribuição dos passes. Mostrou sua velocidade habitual e fez ótimas tabelas com os companheiros, deixando-os várias vezes em condições de marcar.
Marcelo - Foi o nome da partida. Correu como se fosse o último jogo da vida e teve uma participação decisiva. Colocou-se mais à frente para receber os contra-ataques e levou vantagem sobre os marcadores. Fez sete gols e ainda deu boas assistências.
Rodrigão - Muito boa participação, tanto no gol como na linha. Ajudou na marcação, voltou rápido para a defesa, segurou a bola quando necessário e subiu ao ataque. Se jogar sempre assim, vai se consagrar.
Elio - A lerdeza habitual foi compensada com bons passes e assistências. O "Rain Man" do Caroço também se esforçou um pouco mais na marcação e foi recompensado. Ia marcar um belo gol de longe, mas ganhou um pênalti, convertido com categoria.
Texto: Elio e Marcelo / Fotos (via celular): Marcelo / Foto churrasco: Codevilla
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Jogo 18/11/10
Escalações e gols
Lance Jabulani
Codevilla deixou a bola passar por debaixo de suas pernas e não conseguiu evitar o gol (apesar da falta do tira-teima). Lamentável.
Lance Demais
Marcelo recebeu de Paco, tirou o goleiro com um leve toque e concluiu para o gol
Atuações
Time A
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Jogo 11/11/10
Como foi o jogo
Quando um boleiro está de aniversário, é comum nas partidas do grupo Amigos do Caroço que ele se torne o protagonista da partida. Isso acontece por vários motivos: empolgação com a nova idade (o cara quer jogar a partida da vida), orgulho (não quer perder justamente na semana do aniversário) e até o famigerado "inferno astral" (o boleiro está tão p* porque está ficando velho que resolve descontar nos outros).
E nessa semana, um dos boleiros mais antigos, o goleiro Sandro, está de aniversário. Aliás, o jogo foi um dia antes da nova idade. Então, para manter a escrita, ele fez uma partida memorável e, para manter a tradição, saiu vitorioso.
Quem estava lá viu que Sandro até teve falhas - pelo menos uma delas foi importante, ao tomar um gol na cobrança de escanteio e ao marcar um gol "contra", quando a bola bateu na trave, no seu rosto e entrou - mas sua atuação foi digna dos melhores goleiros que já defenderam as pequenas goleiras do Planet Ball Arena.
Em pelo menos três ocasiões, Sandro usou toda sua elasticidade e experiência para evitar os gols. O histórico e folclórico duelo com o atacante Sorriso foi vencido sim, pelo goleiro. A diferença, claro, é que ele estava de aniversário.
Mas o jogo foi parelho. Manteve-se em igualdade praticamente até o fim, com uma diferença mínima no placar. No final, o Time B conseguiu abrir uma vantagem e o Time A perdeu várias chances de empate no contra-ataque, mas a equipe sem coletes aproveitou mais uma oportunidade e Lula decretou a vitória.
Ao final, cabe registrar (infelizmente, sem fotos) o carinho entre os duelistas: Sandro recebeu beijinhos carinhosos de Sorriso. Prova de que a amizade supera a disputa dentro das quatro linhas.
Lance Jabulani
Sorriso bateu um escanteio da esquerda e Sandro deixou a bola bater em sua perna e entrar mansamente no canto.
Lance Deeemmmais
Lula dominou a bola perto da lateral. Com um movimento rápido, puxou a bola para o lado esquerdo mas, como num passe de mágica, a Jabulani foi para o lado direito, como se uma força estranha tivesse atuado. Sinistro!!!
Atuações
Time A
Rafael Colling - Fez defesas importantes, mas atuou melhor como quinto jogador da linha, organizando a saída de bola e arriscando alguns dribles e chutes. Não teve culpa nos gols.
Santos - Começou muito bem, com marcação correta e saída rápida para o ataque. Após ficar alguns minutos fora, não retornou da mesma forma e jogou-se mais à frente, sem sucesso.
Guilherme (Nilmar) - Movimentou-se bastante, mas ainda não resolveu seu principal problema: a finalização. Deu bons passes, mas não conseguiu marcar um gol sequer.
Erik - Enquanto teve fôlego, deslocou-se bastante e ajudou na marcação. Porém, também teve poucas chances de concluir. Em uma delas, deu um bom chute seco, no canto, marcando para sua equipe.
Sorriso - O goleador ficou devendo em mais um duelo com o amigo Sandro. Marcou quatro gols, é verdade, mas em dois foi ajudado pelo goleiro e em outro só teve o trabalho de chutar para o gol vazio. Desta vez, não venceu a disputa pessoal.
Elio - Ficou praticamente só na zaga, distribuindo a bola para a gurizada. Subiu pouco ao ataque, mas novamente ficou sem colocar a bola na rede. Pelo menos, errou poucos passes. Só não deixou de narrar a partida, como é seu (irritante) hábito.
Time B
Sandro - O aniversariante da semana (faz 36 anos nesta sexta-feira) foi um dos melhores em campo. Ao contrário da participação anterior, foi eficiente nas defesas e praticou pelo menos dois milagres, em chutes à queima-roupa. Só falhou ao permitir um gol olímpico de Sorriso, mas tinha crédito acumulado.
Lula - Uma partida sem brilho, porém eficiente. Acertou a trave em pelo menos três oportunidades até conseguir marcar. Movimentou-se por todos os setores, combateu os adversários e ainda inventou um novo drible (veja em "Lance Deeemmmaaais").
Paco - Jogou solto no ataque e soube segurar a bola ou acelerar o jogo quando necessário. Foi o goleador da equipe, aproveitando as oportunidades para vencer o bom goleiro adversáro. Também ajudou na marcação.
Rodrigão - Mais pelo lado esquerdo, teve uma boa participação, apesar da dor nas costas que o incomodou durante toda a partida. Fez dois gols em jogadas rápidas e só não teve atuação melhor porque errou muitos passes.
Filippelli - Não repetiu os bons jogos do mês passado. Organizou bem a saída de bola, mas quando foi ao ataque, não teve bom aproveitamento, mas fez um gol com a qualidade habitual, com dribles e um toque de qualidade.
Texto e fotos: Elio
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Jogo 04/11/10
Como foi o jogo
Lance Jabulani
Marcelo e Rodrigão, ambos da mesma equipe, foram disputar a mesma bola e se atrapalharam. Marcelo acabou estatelado no chão.
Lance Deeemmmaaais
O gol de Santos, em uma jogada bem trabalhada pelo Time A
Atuações
Time A
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Jogo 28/10/10
Escalações e gols
Vitoriosos (e desfocados) -Time B: Filippelli (3), Codevilla, Sorriso (1), Antônio (3) e Elio (2), além de Fabrizio (convidado que saiu antes da foto, 3)
Derrotados - Time A: Rodrigão (3), Santos, Sandro e Amauri (1), além de Carlos (que ficou irritado e não quis sair na foto, 2) e Maurício (convidado que saiu antes da foto, 3)
Como foi o jogo
Como ocorreu na semana passada, mais uma vez o grupo Amigos do Caroço enfrentou dificuldades para a obtenção do quórum mínimo para a realização da partida.
Com a idade pesando para a maioria dos boleiros, as lesões se acumulam e as ausências ficam mais constantes. Sem falar nas viagens a trabalho ou eventos que atingem boa parte dos jogadores.
No início do jogo dessa semana, apenas 8 boleiros estavam em quadra. Rodrigão e Sorriso anunciaram atrasos e a bola não podia esperar para rolar. E o placar marcava 1 a 0 para o Time B quando dois boleiros vestidos com camisetas do Grêmio - Fabrizio e Maurício - foram convocados para completar o quórum.
A partir daí, o jogo ganhou em movimentação e a disputa ficou bem mais interessante.
Os dois garotos aceleraram o ritmo do jogo e as chances de gol começaram a surgir.
Já os goleiros tiveram muito trabalho, mas a atuação (e a sorte) de cada um foi diferente. De um lado, Codevilla fazia milagres e ainda contava com a ajuda das traves. Do outro, Sandro (que está retornando aos poucos aos gramados sintéticos) sofria com a falta de ritmo na quadra pequena.
O Time B manteve a dianteira no placar por quase todo o tempo, mas a diferença chegou a ficar em apenas um gol. Carlos era o símbolo da luta de sua equipe, enquanto Filippelli apresentava um desempenho muito qualificado.
Faltando apenas 15 minutos para o final do jogo, o atacante Sorriso chegou, bem-humorado como sempre. E já entrou na fogueira. Com a saída dos dois jovens convocados, a partida foi disputada apenas por integrantes do grupo e ganhou em emoção. Por pouco o Time A não empatou, mas o Time B conseguiu segurar a vitória.
Ao final, as tradicionais fotografias foram tiradas às pressas, mas, como sempre, foram fundamentais para a perpetuação de mais uma noite futebolística.
Lance Jabulani
O convidado Maurício chutou, a bola bateu das duas traves, nas costas de Codevilla e não entrou
Lance Deeemmaaais
Filippelli entrou costurando pelo meio e, na saída de Sandro, tocou com categoria, com o lado de fora do pé
Atuações
Time A
Sandro - O goleiro que adora o Botafogo não teve culpa nos gols, devido ao percentual de acertos dos atacantes. Fez algumas defesas, mas sem brilho.
Santos - Sua última partida tinha sido em 4 de agosto. Retornou com uma proteção no pulso e sentiu a falta de ritmo, mas aguentou até o final, ficando mais na marcação. Estava com o pé descalibrado e pouco perigo ofereceu ao gol adversário.
Amauri - Jogou descontado, devido a uma gripe e sacrificou-se para garantir o quórum. Teve boa participação na zaga, porém sem o brilho de outros jogos. Pelo menos, subiu mais ao ataque.
Rodrigão - Chegou atrasado, mas compensou com uma boa partida. Fez tabelas, partiu para cima dos adversários e ainda marcou três gols de oportunismo.
Carlos - O melhor do time. Sempre perigoso, teve muito azar em algumas conclusões, "perdendo gols que ele não costuma perder". Ficou tão chateado com a derrota que nem quis participar da foto oficial.
Maurício (convidado) - Convocado na hora, o gremista incomodou o time adversário. Fez três gols, mas poderia ter sido menos individualista.
Time B
Codevilla - Grande partida. Fez pelo menos três defesas de puro reflexo e agilidade, dignas de virar vinheta de programa esportivo. Como a sorte ajuda os bons, contou com o auxílio da trave em pelo menos quatro lances.
Filippelli - Mesmo com o Grêmio jogando na tevê, conseguiu manter o foco na quadra e foi um dos destaques, com muita marcação e habilidade na saída de bola e categoria nas chegadas ao ataque. Fez um belo gol, avançando pelo meio e deslocando o goleiro com precisão.
Antônio - Boa participação no jogo. Movimentou-se mais do que o habitual e fez boa parceria com Filippelli e Sorriso. Além disso, também voltou para marcar. Só errou ao contestar a marcação de algumas faltas.
Sorriso - Conseguiu a proeza de chegar em quadra faltando 15 minutos para o final do jogo. Nesse curto espaço de tempo, movimentou-se, perdeu algumas chances mas conseguiu marcar um gol em seu amigo e "desafeto" Sandro.
Fabrizio - O gremista convidado jogou como seu amigo Maurício: correndo bastante e pensando muito pouco. Pelo menos, teve bom aproveitamento no ataque e também marcou três gols.
Elio - Parecia que estava com a cabeça fora da quadra no início, quando perdeu lances fáceis. Depois de marcar um gol de longe,melhorou sensivelmente na marcação e nas assistência aos companheiros.
Antônio e Codevilla disputam uma animada partida de futebol virtual antes do jogo.
Ao fundo, Carlos e Amauri falam sobre os investimentos na Bolsa de Valores
Sandro finalmente realiza o sonho de jogar com o ídolo Codevilla
Santos retorna ao grupo depois de meses com proteção no pulso
Enquanto isso...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Jogo 21/10/10
Time B: Gustavo (2), Rosp (3), Lula (1), Elio e Codevilla
Como foi o jogo
O Atleta do Século, Pelé, o homem de mais de 1,2 mil gols, comemorou 70 anos nessa semana e o grupo Amigos do Caroço, com muito esforço, conseguiu garantir a realização da partida e, de certa forma, homenagear o Rei do Futebol. Foram necessários três jogadores de fora do círculo habitual de boleiros - dois deles estreantes - para obter o quórum mínimo, devido à quantidade de desfalques.
Evidentemente que o maior craque de todos os tempos merecia uma partida inesquecível, com belos dribles e gols, mas a gente fez o possível.
Devagarinho, o jogo foi tomando corpo, porém em nenhum momento a emoção foi a mesma de jornadas históricas.
Nos primeiros quinze minutos, a igualdade prevaleceu. Os dois primeiros gols foram marcados justamente pelos estreantes - Rosp e depois Dodô - e daí, o Time A abriu uma vantagem de 4 a 1. Gustavo descontou com um gol de calcanhar e então o Time B se perdeu na poeira. E o passeio ficou por conta do adversário, que começou a marcar gols em profusão, além de acertar inúmeros chutes na trave. Aliás, essa habilidade Pelé não tinha, porque ele chutava dentro do gol, e não na trave.
Então, o placar chegou a lembrar um jogo do time do Santos de Pelé: nos minutos finais, assinalava 9 a 2 para o Time A, que relaxou. Cristiano deixou o gol e assumiu Filippelli. Por alguns instantes, o Time B se acertou em quadra e começou a descontar, chegando a três gols de diferença apenas, faltando menos de 10 minutos.
Só que a reação não tinha consistência e, em duas jogadas de contra-ataque, o Time A praticou os golpes de misericórdia e encerrou a jornada vitoriosa. O Pelé não ficaria encantado com o espetáculo, mas certamente ia valorizar a vontade e o amor pelo futebol demonstrado pelo grupo.
Lance Jabulani
Cristiano fez um lançamento despretensioso do seu gol. Codevilla e Sorriso foram para o lance e não acharam nada. A bola entrou mansamente para o gol.
Lance Deeemmmmaaaais
A defesa de calcanhar de Cristiano, dobrando a perna e fazendo pose
Atuações
Cristiano - Foi o nome do jogo, mesmo jogando longe do ataque, que é seu local favorito na quadra. Como goleiro, mostrou agilidade, sorte e principalmente criatividade para evitar os gols com defesas impensáveis. Depois, com o jogo quase decidido, foi para a linha e mostrou a qualidade habitual de goleador.
Filippelli - Outro grande nome do time. Jogou deslocado pela direita e foi muito eficiente na marcação e distribuição de passes. No ataque, teve a infelicidade de acertar a trave em três ocasiões. No gol, fez algumas defesas de rara beleza.
Paco - Uma partida burocrática, sem o brilho de atuações anteriores. Movimentou-se pelo meio do campo e também voltou para buscar o jogo. Serviu os companheiros com boas assistências, mas nem sempre recebeu a bola em condições adequadas.
Sorriso - O goleador que estava treinando em separado recebeu uma nova chance e não decepcionou. Movimentou-se bastante e foi o goleador da noite. Além disso, surpreendeu ao acertar a maioria dos passes. Também surpreendeu ao dar incontáveis chutes na trave adversária.
Dodô - O jovem lateral-esquerdo, com nome de atacante, foi chamado às pressas para completar o quórum e teve uma estreia correta. Marcou bem e subiu ao ataque com qualidade, inclusive marcando gols. Já atraiu a atenção de empresários da Ucrânia e Rússia.
Time B
Codevilla - Não estava no melhor de suas condições físicas e psicológicas, mas nem por isso deixou de ter uma boa participação no jogo. Começou bem, com defesas seguras, mas foi prejudicado pela falta de marcação dos colegas e acabou levando gols em bolas que habitualmente não deixa passar.
Lula - Prejudicado pela falta de entrosamento com os companheiros, ficou sobrecarregado na marcação e ainda teve pouca sorte no ataque, pois todos seus chutes eram defendidos pelo goleiro. No final, quando teve mais espaço, melhorou e ainda foi um dos destaques da equipe.
Rodrigo Rosp - Em sua estreia no grupo, mostrou que sabe jogar como atacante. Movimentou-se na frente, mas não conseguia concluir da melhor forma. Mesmo assim, foi o goleador da equipe. Depois, jogou mais como zagueiro e teve bom desempenho, inclusive salvando dois gols em cima da linha.
Gustavo - O jovem meio-campista não repetiu as grandes partidas anteriores no grupo. Desentrosado, optou por jogadas mais lentas e individuais, sem sucesso. Porém, usou sua categoria para fazer dois gols e melhorou muito no final, mas já era tarde para modificar o resultado.
Elio - A má fase parece que não deixa mais esse corpo inchado. Não consegue concluir direito e ainda perde a maioria das disputas com os adversários. Pelo menos, fez bons passes e tentou organizar a saída de bola do time. Scatch.
Texto e fotos: Elio
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Jogo 14/10/10
Escalações e gols
Time A: Fábio, Carlos (4), Antônio (2), Paco (2), Amauri (2) e Rodrigão (1)
Time B: Codevilla, Elio, Fetter (1), Filippelli (2), Cristiano (3) e Marcelo (3)
Como foi o jogo
A grande notícia da semana, sem dúvida, foi o resgate dos mineiros no Chile, depois de dois meses vivendo debaixo da terra. Pelo menos duas grandes lições pode ser tirada do episódio: a importância de não desistir nunca e de manter um grupo unido.
Como um time de futebol, os mineiros chilenos se organizaram, delegaram tarefas, foram pacientes e agiram no momento certo. O resultado não poderia ter sido outro: vitória, ou no caso, o renascimento.
No jogo dessa semana do Grupo Amigos do Caroço, essas duas lições estiveram presentes em lados opostos. Enquanto uma equipe valorizou o grupo e a organização, a outra lutou e se debateu contra a dura realidade, mas, sem a delegação correta das tarefas, acabou amargando a derrota.
O Time A era o reflexo do grupo chileno. O esquema era conhecido: Fábio no gol, Amauri na zaga, Carlos e Paco no meio e Antônio na frente. E Rodrigão como peça de reposição. Já no Time B, apenas Codevilla tinha posição certa, como goleiro. Fetter, Elio, Cristiano e Filippelli trocavam de função durante a partida, sem organizar o fluxo.
Apesar de começar na frente, com um gol de Cristiano, o Time B cedeu espaço ao adversário, que abriu uma diferença de 5 a 1. A jogada mais utilizada foi o contra-ataque, que em muitas ocasiões deixou dois atacantes contra o goleiro adversário.
Foi aí que entrou a revolta do Time B contra a situação e a busca de uma saída. Mesmo sem as funções definidas, a equipe acertou o pé e empatou a partida. O Time B tinha sido "resgatado" para a disputa.
O placar seguiu equilibrado até o final. O Time A vencia por 10 a 9 e Elio perdeu a chance do empate, chutando no poste. No minuto final, em novo contra-ataque, Amauri recebeu sozinho e concluiu para o gol, decretando a vitória. O justo resultado premiou quem foi mais organizado.
Lance Jabulani
O atacante Antônio recebeu um cruzamento da esquerda e livre, com o gol escancarado, colocou para fora
Lance Demais
O gol de cabeça de Rodrigão, encobrindo o goleiro Codevilla
Atuações
Time A
Fábio - Retornou ao grupo após um período lesionado e ficou somente no gol, onde fez defesas importantes. Em um lance, machucou a mão, mas isso não impediu que continuasse com o bom nível de atuação.
Rodrigão - Chegou (bem) atrasado, sabendo que o quórum estava garantido. Mesmo assim, não desanimou e teve uma boa participação, ajudando na marcação e chegando ao ataque. Marcou um belo gol de cabeça.
Paco - Consegue unir a organização, a conclusão e a marcação. Foi bem marcado e teve boas disputas com Marcelo, mas serviu os companheiros com boas assistências para a conclusão.
Carlos - Foi o nome do jogo (algo recorrente na carreira). Se ele ajeitar para chutar com a perna esquerda, é meio gol. Teve um ótimo nível de aproveitamento nos petardos e ainda chegou fácil à frente.
Amauri - Mais uma boa partida, mostrando que está recuperado da lesão na coxa. Está sempre no bloqueio aos chutes adversários e ainda encontra espaço para subir ao ataque pelo lado esquerdo. Fez dois gols.
Antônio - O atacante se esforçou e conseguiu jogar melhor do que na semana anterior. Fez tabelas, voltou para fechar os espaços e ainda deu trabalho à zaga adversária.
Time B
Codevilla - Sem culpa nenhuma nos gols, porque muitas vezes ficou sozinho contra dois atacantes. Ainda tentou motivar a equipe saindo com a bola dominada. Fez duas grades defesas em chutes à queima-roupa.
Marcelo - O jogador mais passional do grupo mais uma vez se esforçou ao máximo, mas não conseguiu evitar a derrota. Bem marcado, teve azar em algumas conclusões e fez um duelo aguerrido com Paco. Marcou três vezes.
Cristiano - O habilidoso atacante não conseguiu repetir partidas anteriores. Começou mais atrás e optou pelo toque de bola, ao invés de apostar no seu forte, que é o chute a gol. Mesmo assim, foi um dos goleadores do time, com três.
Fetter - O famoso comunicador chegou cedo e saiu cedo da quadra, sentindo uma lesão no tornozelo, mas apresentou um bom futebol. Enquanto esteve em campo, trocou bons passes e movimentou-se bastante, mas ficou em
dúvida se ficava na defesa ou guardava lugar no ataque.
Filippelli - Está retornando à fase que o consagrou, mas quase perdeu o jogo por causa de uma falha em seu carro importado. Com maior movimentação no gramado sintético, sua técnica apurada se destaca. Marcou bem e organizou o time, mas não teve muito sucesso nas conclusões.
Elio - Ao contrário de outros boleiros, enfrenta uma braba crise técnica. Não consegue acompanhar os atacantes e está errando passes fáceis. Além disso, precisa melhorar as conclusões. Pelo menos, se esforçou para conseguir a vitória, sem sucesso, e amargou a sétima derrota nos últimos oito jogos.
Confira a avaliação do jogo na voz de dois protagonistas:
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Jogo 07/10/10
Escalações e gols
Como foi o jogo
O Time B foi abrindo diferença no placar, aproveitando, basicamente, os contra-ataques. Além disso, tudo parecia dar certo para a equipe, pois os gols mais improváveis saíam com naturalidade. Dois exemplos: Sorriso fez um gol de costas, sem querer, na saída de Codevilla. Em outro lance, o atacante driblou o goleiro e cruzou para Filippelli, que conseguiu marcar mesmo com Lula cobrindo praticamente todo ângulo do gol.
No último lance, Sorriso recebeu livre e concluiu para a rede, decretando a vitória e encerrando mais uma partida emocionante, fato destacado por todos os participantes.
Antônio - Está se especializando no sistema "domina-e-chuta" e às vezes, deixa de dar uma assistência para concluir a gol. Tem o faro do goleador, mas precisa conter a afobação. Se esforçou para ajudar a defesa e fez uma bela "parede" para um gol de Elio.
Elio - Ficou mais na marcação, mas perdeu disputas individuais que resultaram em gols adversários. Pelo menos, procurou movimentar-se mais e fez dois gols.
Cristiano - Ganhou pontos ao conseguir o goleiro para completar o quórum e garantir o jogo. Teve uma grande atuação, jogando no meio campo e ajudando na marcação. Usou sua habilidade para marcar belos gols (como o do Lance Jabulani).
Sorriso - Fez boa parceria com Cristiano e Filippelli. Foi oportunista e protagonizou bons duelos com Codevilla. Sem fôlego, investiu nos piques curtos e aproveitou a maioria das chances. Marcou um gol sem querer de costas, com um leve toque.
Amauri - Foi uma verdadeira muralha praticamente intransponível. Dezenas de chutes dos adversários encontraram seu corpo pelo meio do caminho. Chegou sempre em cima do lance e ainda teve condições de subir ao ataque, inclusive marcando gol.