sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Jogo 24/11/11


Placar : Time dos Papais 13 x 11 Time B

Time B: Rodrigão*(4), Carlos (2), Sandro, Filippelli (2), Santos (2) e Lula (1)

Time dos Papais: Marcelo*(3), Papai Elio*(1), Codevilla, Bernardo(2), Gilson*(1), Antônio*(3) + Sorriso*(2) e 1 gol contra de Carlos

* boleiros que já são ou estão em vias de tornarem-se papais

O jogo desta semana ficará na memória dos boleiros do Amigos do Caroço. A notícia da gravidez de Luciana Thomé, companheira de nosso Presidente, chegou como divisor de águas na história do grupo.

Obra divina? Capricho dos deuses? Não importa. Milagres como este só a vida pode oferecer. E, mesmo incrédulos, nossos esforçados boleiros comemoraram a notícia e desejaram toda a saúde ao futuro rebento.

Em campo, os companheiros do Presidente não mediram esforços para garantir a vitória à possível nova integrante da segunda geração do Caroço. Mas a tarefa não foi nada fácil.

A partida começou equilibrada e com a participação eficiente dos dois goleiros. O Time A, formado pelos papais Antônio, Gilson e Marcelo (além de Sorriso, que chegou depois), conhecedor das noites em claro em que passaram infinitas horas embalando seus filhos, tomou a iniciativa e saltou na frente, assinalando 5 a 2.

Só que, do outro lado, havia uma equipe formada por boleiros que ainda não sentiram o cheiro de uma fralda suja nem o azedo do leite coalhado regurgitado pelos recém-nascidos. A equipe sem coletes recuperou-se na partida e conseguiu a virada, com gols em sequência.

O jogo parecia não mudar e ficou equilibrado. Mas a reação dos papais foi forte e o empate foi alcançado com um gol do Presidente Elio, que assinalou o 8 a 8 e recebeu abraços generalizados pelo significado especial do gol marcado. 


Ao final, o que valeu mesmo foi o fator "paternidade" e a equipe de coletes amarelos passou à frente, ampliou o placar e garantiu uma vitória histórica, construída em homenagem ao herdeiro presidencial.

Depois do jogo, fomos pro churrasquinho mais que especial ao redor da (disputada) Silvinha. Brindamos o milagre da vida com cervejas especiais trazidas pelo futuro papai.

A notícia da proximidade real da chegada de um(a) herdeiro(a) do trono do Caroço causou agitação nos bastidores de nossa agremiação. Os mais ansiosos, já calculavam quantas semanas o Presidente irá ficar de fora quando o(a) filhinho(a) nascer e como os estatutos podem ser modificados a fim de convocar eleições extraordinárias.

As especulações não param por aí. Muitos nomes (de dentro e de fora) já são cogitados neste verdadeiro carrossel da sucessão presidencial. Fabio Koff, por exemplo, ao ser indagado sobre o assunto, limitou-se a responder "Hein? Caroço o que?", num claro sinal de que está se movimentando rapidamente junto à cartolagem para desbancar o futuro papai Elio Bandeira.


L a n c e    I n a c r e d i t á v e l
Lula recebeu uma rebatida de bola no meio-campo e, de costas para o gol, deu uma puxeta. A bola, caprichosamente, foi para a outra goleira e encobriu Codevilla

L a n c e     D e m a i s
Após um cruzamento, Antônio subiu (?!) sozinho e cabeceou para o gol, mas Sandro se esticou e conseguiu tirar a bola quase de dentro do gol, lembrando a famosa defesa de Gordon Banks na Copa de 1970

O   c r a q u e    d a    r o d a d a
Não costumamos eleger o craque do jogo aqui no blog. Mas o homenageado desta rodada não pode passar em branco. O espermatozóide vencedor, que catapultou nosso Presidente a um novo status da existência humana, merece todos os louros. 

A t u a ç õ e s

Time A
Codevilla - Liberado pelo STJD, em um belo trabalho dos advogados Santos e Filippelli, o histórico goleiro voltou a brilhar. Mais leve, fez defesas ágeis, jogou-se com mais rapidez para as defesas e quase sempre esteve bem colocado (a não ser no gol de Lula - leia acima).
Bernardo - Sempre acelerado, o Harry Potter do Caroço começou muito bem a partida, com marcação eficiente, antecipações e boas tabelas. Fez dois gols e depois seu futebol decaiu no jogo.
Marcelo - Mantendo a boa fase, organizou a saída de bola e quase sempre presenteou os companheiros com boas assistências (uma delas ao Presidente-futuro-papai). Assinalou o último gol da partida, driblando três adversários e colocando no fundo das redes. Falhou quando deu um recuo errado de "corcova" e deixou a bola pronta pro adversário marcar.
Gilson - Já ganhou vários pontos ao trazer o primeiro presente para o Presidente-futuro-papai. Além disso, mostrou muita disposição em campo, traduzindo o espírito agregador da equipe. Perdeu alguns gols, mas isso é do jogo. Foi bem na marcação. Que homem bom!
Antônio - Uma de suas melhores atuações no ano. Imbuído do espírito da paternidade, jogou por si, pela equipe e pelo Presidente-futuro-papai. Correu, marcou, driblou, fez malabarismos e ainda marcou gols, sua especialidade.
Sorriso - Chegou atrasado e jogou pouco. Mesmo assim, mostrou que conhece o caminho das redes e, ainda por cima, levou vantagem no duelo interminável com o goleiro Sandro.
Elio - A aposentadoria dos gramados ficou ainda mais próxima, com o anúncio da paternidade para 2012. Por isso, marcou presença apenas com um gol, comemorado ao estilo "Bebeto balanço", após passe de Marcelo.

Time B
Sandro - Uma atuação maiúscula do goleiro "cariúcho". Fez pelo menos três defesas dignas de gravar em DVD e levar para um empresário. No final, quando o time decaiu, não teve forças para evitar a derrota.
Santos - O respeitado advogado recuperou-se da partida anterior e mostrou sua eficiência na zaga. Subiu sempre que possível e acertou dois chutes que resultaram em gols. Teve trabalho em marcar Antônio.
Filippelli - Outra vez, ficou aquém do futebol refinado que motivou sua contratação. Não conseguiu levar vantagem na marcação e ainda errou alguns passes considerados fáceis. Promete render melhor na próxima semana, quando a direção gremista anunciar que não pretende continuar com Celso Juarez no comando do time em 2012.
Carlos - Outro que não conseguiu mostrar todo seu potencial. Bem marcado, teve pouca vantagem. Mesmo assim, foi o jogador mais perigoso do time. Sua saída, quase no final, foi decisiva para que a derrota se consumasse.
Lula - Começou bem o jogo, mas errou alguns passes e teve um período de instabilidade emocional que o prejudicou. Depois, melhorou e levou mais perigo ao gol adversário. Após o jogo, foi visto no vestiário fazendo promessas de melhorar o futebol.
Rodrigão - Apesar de não ter feito uma boa partida do ponto de vista técnico, foi muito eficiente no ataque e acabou como goleador do time, marcando quatro vezes em lances de oportunismo. Anda em boa fase.


O casamento de João Henrique "Maldini" Schmidt 

Um dos carocinhos se casou no último sábado, dia 26, em badalada cerimômia realziada na igreja e posterior comemoração no suntuoso salão do Leopoldina Juvenil.

Personagens importantes da política nacional, como Tarso genro, Marco Maia, Nelson Jobim, Ellen Gracie e Adriano Polenta Murillo testemunharam a união matrimonial de Juliana e nosso eterno centro-médio "João Maldini", que, atualmente, vive em Brasília.

Foi expressivo o número de boleiros do Caroço de ontem e de hoje presentes no enevento. Nenhum deles protagonizou fiascos que pudessem macular a imagem do grupo. Ufa.

João foi e (sempre será!) um dos carocinhos mais queridos por todos, além de fiel amigo e leal companheiro. Os Amigos do Caroço desejam à Ju e ao João toda felicidade do mundo. Tem dez contigo, João!

Texto: Elio e Marcelo (@skelter_) / Fotos: Marcelo (@skelter_)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jogo 17/11/11

Placar: Time A 13 (7) x 11 (9) Time B

Time A: Marcelo (4), Santos (2), Elio (1), Antônio (3) e Cristiano (3)

Time B: Sorriso (3), Carlos (3), Filippelli (1), Codevilla e Lula (4)

C o m o f o i o j o g o

Inédito "dois-jogos-em-um" na pelouse do Planet Ball Arena. Deixamos até dois placaraes registrados aí em cima, ilustrando, ainda mais, os dois momentos distintos que caracterizaram mais uma sofrível apresentação em público de nossas limitadas habilidades esportivas.

Até os 50 minutos de partida, as duas equipes estavam completos em campo (5 atletas para cada lado). Além disso, dos 10 presentes, 4 eram atacantes natos: Sorriso, Antônio, Marcelo e Cristiano.

A partida começou bem movimentada, com vantagem para o Time B, que articulava bem entre Carlos e Lula. Do outro lado, a coisa andava mais na base da vontade e os momentos de lucidez ficavam por conta de Cristiano e Marcelo.

O placar marcava 9 a 7 para o Time B quando veio o lance que mudou o jogo. Marcelo recebeu um lançamento no ataque, pelo alto. O goleiro Codevilla saiu do gol para interceptar a bola com o pé. O choque foi feio.

Gritos. Dor. Marcelo estirado no gramado. Boleiros em volta. Mais gritos. A perna esticada tem as marcas do crime. O atacante é amparado na saída da quadra e é segue para o setor de amputações de Pronto Socorro. Procurado pelos repórteres na saída de campo, o goleiro disparou: "Futebol é esporte de impacto. Quem não estiver preparado pra isso, é melhor ficar em casa mesmo".

O jogo recomeça com 4 de cada lado. Virou pelada. E todos sabemos que, em pelada, tudo pode acontecer.

- Lula foi lançar e acabou encobrindo o goleiro Elio
- Codevilla saiu do gol, perdeu a bola e Cristiano marcou
- Santos meteu dois gols
- O time A conseguiu uma recuperação impensada e virou o resultado a seu favor

Ao final, já com a Silvinha nos reconfortando, a ala jurídica comandada por Filippelli sustentava que o placar final deveria ser o de antes do incidente. O Time A, por meio do advogado Rafael Santos, pretende entrar logo com representação na Justiça reivindicando a vitória.

L a n c e D e m a i s
A "lambreta" que Cristiano deu em Sorriso, que deixou o folclórico atacante completamente sem ação. Na sequência, Cristiano quase fez um golaço. Lance plasticamente lindo - e humilhante.

L a n c e I n a c r e d i t á v e l
Novamente Cristiano estava envolvido. Ele deu um balãozinho em Codevilla e concluiu para o gol, mas Lula se atirou e conseguiu salvar em cima da linha.

A t u a ç õ e s

Time A
Codevilla - O ex-Barão voltou ao gol em grande estilo. Mais leve, pulou de trave a trave com exuberância. Com inveja do Bolívar, quase inutilizou Marcelo para o futebol.
Carlos - O "lorde inglês" do Caroço tava a fim da coisa ontem à noite. Fugiu fácil da marcação e trocou bons passes. Suas poucas conclusões diretas a gol foram motivo de alívio do outro lado da quadra.
Lula - O "box-to-box" do grupo teve mais uma boa atuação, especialmente na zaga. Fez um golaço sem querer (!), num lançamento, e cansou de dar assistências para Sorriso perder gols.
Filippelli - A viagem ao Paraguai fez mal ao nosso galã, que trouxe de volta um futebol "falsificado". Errou vários passes, perdeu a maioria dos lances e subiu pouco à frente. Tem que vê isso aê.
Sorriso - Alçado à peça estrategicamente importante das comemorações do aniversário dos 10 anos do grupo, mostrou suas habilidade de sempre: movimentação, alguns gols feitos e uma pilha de outros gols perdidos.

Time B
Cristiano - Voltou a mostrar o futebol que o consagrou. Deu uma lambreta em Sorriso e um balãozinho em Codevilla que já valeram o ingresso. Também ajudou a marcar.
Marcelo - Mantendo o nível das últimas atuações, comandava a reação da equipe até ser tirado de campo criminosamente por Codevilla. Teve que colocar gelo para evitar que o pé se descolasse da perna (veja foto).
Santos - Na primeira parte do jogo, não repetiu as atuações anteriores, de muita dedicação à marcação. Parecia cansado, mas quando os dois times estavam com 4 jogadores, subiu à frente e fez 2 gols.
Antônio - Parecia um malabarista de sinaleira. Em 99% das jogadas, levantava a bola para tentar alguma coisa de útil, normalmente sem sucesso. Mesmo assim, lutou até o final e na parte mais "solta" do jogo, seu futebol finalmente apareceu.
Elio - Ainda sente as sequelas de lesões no pulso e no joelho e, por isso, rende pouco. Porém, quando "bota vontade" (como diz Marcelo), seu futebol [há muito escondido] volta a aparecer, principalmente em passes de qualidade.

Sorriso e Antônio - alto nível de radioatividade: estima-se que a energia gerada pelo encontro dos dois folclóricos artilheiros é capaz de iluminar uma pequena cidade por duas semanas.

Texto: Elio / Fotos: Marcelo (@skelter_)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Jogo 10/11/11

ASSISTIR MAIS UM VIDEO DA CAROÇO MOVIES & PICARETATIONS

Assim é a vida...

Nosso futebol, em geral,vai diminuindo na mesma intensidade com que nossas camisas vão ficando (cada vez mais) apertadas. Nesta semana, nos reunimos, como há quase dez anos o fazemos, para praticar o esporte bretão na relva artificial do Planet Ball Arena.

Corremos, caminhamos... corremos um pouco mais e já voltamos a caminhar em campo de novo. Ufa. Tropeçamos, pisamos na bola. Entregamos bolas fáceis demais, testemunhamos gols impossíveis - daqueles que só o acaso consegue explicar.

Às vezes, tivemos a sensação de velocidade, numa arrancada em linha reta ou um drible que deu certo. Em outros momentos, a força de vontade para reverter um placar indecente nos camuflou com o fino véu dos heróis de verdade.

Mas a bola rola, castiga e não mente. Não somos heróis. Somos só um bando de amigos que, teimosamente, segue jogando futebol - mesmo depois de ter sido desaconselhado a faze-lo pelo clero, o poder judiciário e nossas famílias.

O jogo desta semana não foi muito diferente do que temos apresentado, em geral, em termos de decadência, mas teve um elemento interessante: o equilíbrio das ruindades e a convicção de que, se estamos todos jogando a mesma bolinha, não é justo perder de goleada. Esta premissa, talvez, explique o resultado final do jogo: 10 x 10.

No papel, o time A era muito bom. Um velocista, um artilheiro carismático, dois armadores competentes e um marcador aguerrido (atenção: os adjetivos são todos fictícios e se referem à impressão que temos de nossas habilidades, e não à real aparência de nossa performance).

O time B, por sua vez, entrou em campo com escalação sólida e que, ao menos no papel, prometia suspresas e variações de esquema. Se não, vejamos: um jogador cerebral pelo meio, um intestinal por fora e dois bons marcadores à frente da defesa. Pelas pontas, um elemento surpresa em noite inspirada.

Time A: Marcelo (5), Antônio (1), Filippelli (2), Santos (1) e PC (1)

Time B: Rodrigão (5), Sandro, Elio, Fábio, Gilson (3), Rodrigão (5) e Lula (2)

Estas fotos aí em cima estão todas erradas. Há que se dizer isso. Depois que tiramos os retratos, os cartolas e empresãrios decidiram mudar as escalações, pois havia boatos de olheiros italianos espiando o jogo. Então, a escalação que vale é a que está na legenda das fotos. Estas pessoas que estão juntas nas fotografias não jogaram juntas, ok? Entendeu? Bom, prossigamos.

A partida em si teve altos e baixos. O fato relevante foi que o time B abriu 4 gols de vantagem, aproveitando uma boa escalação na linha e as bobeadas do outro lado da quadra. Mas a turma do time A resolveu honrar os fios de bigode ou as polegadas a mais na barriga e partiu pra cima, buscando o empate que parecia impossível. Foi um jogo equilibrado, que só poderia mesmo ter terminado empatado. Menos mal.


A t u a ç õ e s i n d i v i d u a i s

Time A
Antônio: o artilheiro das multidões veio com a camisa do Estudiantes de La Plata e ficou parecendo um tubo de Signal Fluor. Em campo, meteu um golzinho só, mas foi importante atraindo marcadores para os lados enquanto os companheiros articulavam jogadas de ataque.
Filippelli: o atleta mais assediado do Caroço F.C. veio a campo para oferecer o melhor e não decepcionou. Com boas articulações pelo meio, domínio de bola consciente e passes precisos, Filippelli justificou o salário milionário e calou os críticos.
Marcelo: atuação regular, mesmo tendo entregue dois gols ao adversário graças a sonoras cagadas com a bola na defesa. Fez cinco gols, inclusive o gol que inaugurou a reação do time: um petardo do meio do campo.
Santos: marcador eficiente, conseguiu deixar de lado as preocupações com os processos e focou sua atenção na partida. Foi um importante elemento na recomposição da zaga e apareceu com frequência pela lateral no ataque.
PC: O cara corre uma maratona por semana e faz biquinho para manter a mesma regularidade nas quadras de futebol. Por conta de uma lesão no púbis, vem atuando somente uma vez por mês. Nesta partida, mostrou o fôlego de sempre, mas está evidente que está sem o ritmo da bola.

Time B:
Rodrigão: uma noite iluminada. Se tivesse antidoping no Caroço, Rodrigo ia cair na malha fina. Acertou quase tudo que tentou e ainda meteu gol de tudo quanto é jeito. Rodrigão foi dimóóóóóóiiiissssscccchhhhh.
Sandro: depois da atuação monumental da semana passada, pairava a suspeita de que o goleiro precisava provar que o reflexo e habilidade não foram fruto de alguma força sobrenatural. Nesta partida, Sandro, infelizmente, teve uma atuação aquém do esperado, o que alimentou a imprensa marrom que já ameaça pedir quebra do sigilo telefônico do goleiro.
Elio: há algo de errado com nosso presidente em campo. Há semanas, não consegue encaixar seu jogo. Teima em ignorar o conselho de que sua faixa de campo é ali, no meio da quadra. Ao sair perambulando em outras zonas, acaba perdendo o fôlego muito cedo e comprometendo a performance.
Fábio: nunca antes na história do Caroço, Fábio jogou tão bem na zaga quanto nesta rodada. Seguro, antecipando-se nas jogadas, foi responsável direto pela estabilidade da cozinha do time B.
Gilson: o Homem Bom aplicou-se na partida como um animal em busca da caça. Correu o campo todo, marcou adversários, marcou gols e marcou um churrasco pra semana que vem. Que homem bom!
Lula: o Zidane do Caroço segue no expediente de todo jogador que chega de chuteira nova: balaca. No mais, foi muito bem na armação de jogadas. A mira não estava calibrada para chutes de longa e média distância.

Texto, fotos, video, cornetas e sal grosso: Marcelo (@skelter_)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Jogo 03/11/11

Placar: Time A 12 x 7 Time B

 
Time A: Filippelli (1), Sandro, Antônio (4), Lula (2), Carlos (4) e Santos (1)

 Time B: Elio, Gilson (1), Fabio (2), Rodrigão, Cristiano (1) e Marcelo (3)

Pau que nasce torto nunca se endireita. Tão verdadeiro quanto este ditado popular, é o fato de que, no Caroço, times mal escalados são garantia de partidas desequilibradas. 

Nesta semana, como de costume, o presidente, usando de sua autoridade e alegada sabedoria, entregou coletes aos titulares e deixou os reservas se virarem do outro lado. Mal sabia ele que ali havia pais de família, homens com brios e determinação suficientes para não serem submetidos a algum placar vexatório e/ou ficar na rodinha dos boleiros mais entrosados.

O time A jogou muito bem. Com ótimos articuladores, como Carlos e Lula, um atacante agudo como Antônio, a movimentação explosiva de Filippelli e a atuação rabuda segura do goleiro Sandro, seria difícil que a outra equipe saísse de quadra com a vitória.

O que se viu, no entanto, foi um jogo de boa movimentação. No time B, Cristiano e Fábio buscavam furar o eficiente sistema defensivo do time de coletes, enquanto Gilson, o homem bom, sempre muito aplicado na marcação, tratava de injetar ânimo nos companheiros com frases motivacionais.

O time (teoricamente) mais fraco tentou, mas deu de cara com uma noite rabuda inspirada do goleiro Sandro, que defendeu muitos chutes contra o seu gol. 

Mais uma pelada do Caroço terminou em clima fraterno ao redor da Silvinha, nossa querida e disputada churrasqueira, enquanto se contabilizavam lesões, autorias de gols, explicações para a derrota e mentiras variadas.

Vamos, assim, nos aproximando da semana de comemorações dos 10 anos do Amigos do Caroço F.C.. As atrações musicais para o evento principal, agendado para o dia 10 DE DEZEMBRO, serão anunciadas brevemente. Há boatos de forte movimentação nos bastidores e as negociações com a Andrade Gutierrez já estão bem avançadas. A assinatura do contrato é questão de tempo.


L a n c e   I n a c r e d i t á v e l
Marcelo cruzou da direita, Gilson aprumou o corpo, esperou a bola chegar e....furou. Inacreditável pela reconhecida qualidade do boleiro.

L a n c e   D e m a i s
Após um ataque do Time B, Sandro defendeu e caiu. A bola sobrou para Fábio que bateu forte, mas o goleiro, mesmo deitado, evitou o gol


A t u a ç õ e s   i n d i v i d u a i s

Time A
Sandro - O "Rogério Ceni moreno" foi um dos melhores do time e um dos responsáveis pela vitória, com defesas de puro reflexo e outras de pura sorte. Não deixou saudades do lendário titular da posição e ainda fez referências jocosas à ausência do boleiro Sorriso.
Carlos - Mesmo ainda em processo de recuperação após longo afastamento por lesão, conseguiu ser decisivo. Errou poucos passes e teve calma nas conclusões. Quase não falou em campo.
Filippelli - A barbeiragem no estacionamento, logo na chegada, e a viagem de férias para o Paraguai tiraram o foco de sua atuação, que foi aquém do esperado. Só fez gol porque não tinha goleiro no lance. Saiu de campo sem dar entrevistas.
Santos - Apelidado de "Carlos Alberto" por suas ultrapassagens pela direita, fez um belo gol no ângulo e também foi um incansável marcador.
Antônio - Calou a imprensa marrom que o criticava ferozmente, inclusive relatando suas saídas noturnas. Reencontrou o caminho do gol e até marcou de cabeça, depois de 10 meses.
Lula - A chuteira nova, adquirida em um leilão pela internet, foi responsável por franca evolução no seu futebol. A cor branca do equipamento realçou seu estilo calvo e ele acabou sendo visto com mais facilidade pelos companheiros em campo.

Time B
Fábio - Jornada longe do ideal. Desta vez, o "atilheiro silencioso" perdeu gols incríveis e pareceu sentir o cansaço com a movimentação de cobertura da marcação. A dedicação, no entanto, foi notável.
Gilson - Com a "pilha nova", foi eficiente, especialmente como goleiro. Na linha, surgiu como uma "rayovac" no ataque, mas seguidamente concluiu sem direção. Precisa atualizar o software da sua chuteira Restart. Que homem bom.
Cristiano - Correu, lutou, driblou, lançou e reclamou. Tudo ao mesmo tempo agora. Poderia ter efetividade maior se os chutes não batessem na zaga ou no goleiro.
Rodrigão - Chegou bem cedo, demonstrando vontade em fazer uma boa partida. Ficou perto disso, mas enfrentou dificuldades na saída de bola e não teve calma na hora de concluir. Aceita encomendas de Freeshops uruguaios.
Marcelo - Foi o destaque individual da equipe, correndo a quadra inteira e organizando quase todas as jogadas. Fez 3 gols e só não fez mais pela boa atuação do goleiro. Lamentavelmente, culpou o Presidente pela falta de sorte nas conclusões.
Elio - Lesionado no pulso e no joelho, jogou (?) apenas 10 minutos e se limitou a dar instruções e anotar os gols do jogo. A aposentadoria está cada vez mais próxima e o ingresso no curso de "Gerenciamento e Marketing em Futebol Sintético" está quase garantido.

Mesmo lesionado, o goleiro Codevilla veio conferir a performance do seu substituto e ainda trouxe uma salada verde muito elogiada. O barão jura que foi ele quem lavou e temperou as folhosas. Aham.

Texto: Marcelo (jogo) e Elio (atuações) / Fotos: Marcelo