Placar: Time A 13 (7) x 11 (9) Time B
Time A: Marcelo (4), Santos (2), Elio (1), Antônio (3) e Cristiano (3)
Time B: Sorriso (3), Carlos (3), Filippelli (1), Codevilla e Lula (4)
C o m o f o i o j o g o
Inédito "dois-jogos-em-um" na pelouse do Planet Ball Arena. Deixamos até dois placaraes registrados aí em cima, ilustrando, ainda mais, os dois momentos distintos que caracterizaram mais uma sofrível apresentação em público de nossas limitadas habilidades esportivas.
Até os 50 minutos de partida, as duas equipes estavam completos em campo (5 atletas para cada lado). Além disso, dos 10 presentes, 4 eram atacantes natos: Sorriso, Antônio, Marcelo e Cristiano.
A partida começou bem movimentada, com vantagem para o Time B, que articulava bem entre Carlos e Lula. Do outro lado, a coisa andava mais na base da vontade e os momentos de lucidez ficavam por conta de Cristiano e Marcelo.
O placar marcava 9 a 7 para o Time B quando veio o lance que mudou o jogo. Marcelo recebeu um lançamento no ataque, pelo alto. O goleiro Codevilla saiu do gol para interceptar a bola com o pé. O choque foi feio.
Gritos. Dor. Marcelo estirado no gramado. Boleiros em volta. Mais gritos. A perna esticada tem as marcas do crime. O atacante é amparado na saída da quadra e é segue para o setor de amputações de Pronto Socorro. Procurado pelos repórteres na saída de campo, o goleiro disparou: "Futebol é esporte de impacto. Quem não estiver preparado pra isso, é melhor ficar em casa mesmo".
Gritos. Dor. Marcelo estirado no gramado. Boleiros em volta. Mais gritos. A perna esticada tem as marcas do crime. O atacante é amparado na saída da quadra e é segue para o setor de amputações de Pronto Socorro. Procurado pelos repórteres na saída de campo, o goleiro disparou: "Futebol é esporte de impacto. Quem não estiver preparado pra isso, é melhor ficar em casa mesmo".
- Lula foi lançar e acabou encobrindo o goleiro Elio
- Codevilla saiu do gol, perdeu a bola e Cristiano marcou
- Santos meteu dois gols
- O time A conseguiu uma recuperação impensada e virou o resultado a seu favor
Ao final, já com a Silvinha nos reconfortando, a ala jurídica comandada por Filippelli sustentava que o placar final deveria ser o de antes do incidente. O Time A, por meio do advogado Rafael Santos, pretende entrar logo com representação na Justiça reivindicando a vitória.
L a n c e D e m a i s
A "lambreta" que Cristiano deu em Sorriso, que deixou o folclórico atacante completamente sem ação. Na sequência, Cristiano quase fez um golaço. Lance plasticamente lindo - e humilhante.
L a n c e I n a c r e d i t á v e l
Novamente Cristiano estava envolvido. Ele deu um balãozinho em Codevilla e concluiu para o gol, mas Lula se atirou e conseguiu salvar em cima da linha.
Time A
Codevilla - O ex-Barão voltou ao gol em grande estilo. Mais leve, pulou de trave a trave com exuberância. Com inveja do Bolívar, quase inutilizou Marcelo para o futebol.
Carlos - O "lorde inglês" do Caroço tava a fim da coisa ontem à noite. Fugiu fácil da marcação e trocou bons passes. Suas poucas conclusões diretas a gol foram motivo de alívio do outro lado da quadra.
Lula - O "box-to-box" do grupo teve mais uma boa atuação, especialmente na zaga. Fez um golaço sem querer (!), num lançamento, e cansou de dar assistências para Sorriso perder gols.
Filippelli - A viagem ao Paraguai fez mal ao nosso galã, que trouxe de volta um futebol "falsificado". Errou vários passes, perdeu a maioria dos lances e subiu pouco à frente. Tem que vê isso aê.
Sorriso - Alçado à peça estrategicamente importante das comemorações do aniversário dos 10 anos do grupo, mostrou suas habilidade de sempre: movimentação, alguns gols feitos e uma pilha de outros gols perdidos.
Time B
Cristiano - Voltou a mostrar o futebol que o consagrou. Deu uma lambreta em Sorriso e um balãozinho em Codevilla que já valeram o ingresso. Também ajudou a marcar.
Marcelo - Mantendo o nível das últimas atuações, comandava a reação da equipe até ser tirado de campo criminosamente por Codevilla. Teve que colocar gelo para evitar que o pé se descolasse da perna (veja foto).
Santos - Na primeira parte do jogo, não repetiu as atuações anteriores, de muita dedicação à marcação. Parecia cansado, mas quando os dois times estavam com 4 jogadores, subiu à frente e fez 2 gols.
Antônio - Parecia um malabarista de sinaleira. Em 99% das jogadas, levantava a bola para tentar alguma coisa de útil, normalmente sem sucesso. Mesmo assim, lutou até o final e na parte mais "solta" do jogo, seu futebol finalmente apareceu.
Elio - Ainda sente as sequelas de lesões no pulso e no joelho e, por isso, rende pouco. Porém, quando "bota vontade" (como diz Marcelo), seu futebol [há muito escondido] volta a aparecer, principalmente em passes de qualidade.
Sorriso e Antônio - alto nível de radioatividade: estima-se que a energia gerada pelo encontro dos dois folclóricos artilheiros é capaz de iluminar uma pequena cidade por duas semanas.
Texto: Elio / Fotos: Marcelo (@skelter_)


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