sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Jogo 03/11/11

Placar: Time A 12 x 7 Time B

 
Time A: Filippelli (1), Sandro, Antônio (4), Lula (2), Carlos (4) e Santos (1)

 Time B: Elio, Gilson (1), Fabio (2), Rodrigão, Cristiano (1) e Marcelo (3)

Pau que nasce torto nunca se endireita. Tão verdadeiro quanto este ditado popular, é o fato de que, no Caroço, times mal escalados são garantia de partidas desequilibradas. 

Nesta semana, como de costume, o presidente, usando de sua autoridade e alegada sabedoria, entregou coletes aos titulares e deixou os reservas se virarem do outro lado. Mal sabia ele que ali havia pais de família, homens com brios e determinação suficientes para não serem submetidos a algum placar vexatório e/ou ficar na rodinha dos boleiros mais entrosados.

O time A jogou muito bem. Com ótimos articuladores, como Carlos e Lula, um atacante agudo como Antônio, a movimentação explosiva de Filippelli e a atuação rabuda segura do goleiro Sandro, seria difícil que a outra equipe saísse de quadra com a vitória.

O que se viu, no entanto, foi um jogo de boa movimentação. No time B, Cristiano e Fábio buscavam furar o eficiente sistema defensivo do time de coletes, enquanto Gilson, o homem bom, sempre muito aplicado na marcação, tratava de injetar ânimo nos companheiros com frases motivacionais.

O time (teoricamente) mais fraco tentou, mas deu de cara com uma noite rabuda inspirada do goleiro Sandro, que defendeu muitos chutes contra o seu gol. 

Mais uma pelada do Caroço terminou em clima fraterno ao redor da Silvinha, nossa querida e disputada churrasqueira, enquanto se contabilizavam lesões, autorias de gols, explicações para a derrota e mentiras variadas.

Vamos, assim, nos aproximando da semana de comemorações dos 10 anos do Amigos do Caroço F.C.. As atrações musicais para o evento principal, agendado para o dia 10 DE DEZEMBRO, serão anunciadas brevemente. Há boatos de forte movimentação nos bastidores e as negociações com a Andrade Gutierrez já estão bem avançadas. A assinatura do contrato é questão de tempo.


L a n c e   I n a c r e d i t á v e l
Marcelo cruzou da direita, Gilson aprumou o corpo, esperou a bola chegar e....furou. Inacreditável pela reconhecida qualidade do boleiro.

L a n c e   D e m a i s
Após um ataque do Time B, Sandro defendeu e caiu. A bola sobrou para Fábio que bateu forte, mas o goleiro, mesmo deitado, evitou o gol


A t u a ç õ e s   i n d i v i d u a i s

Time A
Sandro - O "Rogério Ceni moreno" foi um dos melhores do time e um dos responsáveis pela vitória, com defesas de puro reflexo e outras de pura sorte. Não deixou saudades do lendário titular da posição e ainda fez referências jocosas à ausência do boleiro Sorriso.
Carlos - Mesmo ainda em processo de recuperação após longo afastamento por lesão, conseguiu ser decisivo. Errou poucos passes e teve calma nas conclusões. Quase não falou em campo.
Filippelli - A barbeiragem no estacionamento, logo na chegada, e a viagem de férias para o Paraguai tiraram o foco de sua atuação, que foi aquém do esperado. Só fez gol porque não tinha goleiro no lance. Saiu de campo sem dar entrevistas.
Santos - Apelidado de "Carlos Alberto" por suas ultrapassagens pela direita, fez um belo gol no ângulo e também foi um incansável marcador.
Antônio - Calou a imprensa marrom que o criticava ferozmente, inclusive relatando suas saídas noturnas. Reencontrou o caminho do gol e até marcou de cabeça, depois de 10 meses.
Lula - A chuteira nova, adquirida em um leilão pela internet, foi responsável por franca evolução no seu futebol. A cor branca do equipamento realçou seu estilo calvo e ele acabou sendo visto com mais facilidade pelos companheiros em campo.

Time B
Fábio - Jornada longe do ideal. Desta vez, o "atilheiro silencioso" perdeu gols incríveis e pareceu sentir o cansaço com a movimentação de cobertura da marcação. A dedicação, no entanto, foi notável.
Gilson - Com a "pilha nova", foi eficiente, especialmente como goleiro. Na linha, surgiu como uma "rayovac" no ataque, mas seguidamente concluiu sem direção. Precisa atualizar o software da sua chuteira Restart. Que homem bom.
Cristiano - Correu, lutou, driblou, lançou e reclamou. Tudo ao mesmo tempo agora. Poderia ter efetividade maior se os chutes não batessem na zaga ou no goleiro.
Rodrigão - Chegou bem cedo, demonstrando vontade em fazer uma boa partida. Ficou perto disso, mas enfrentou dificuldades na saída de bola e não teve calma na hora de concluir. Aceita encomendas de Freeshops uruguaios.
Marcelo - Foi o destaque individual da equipe, correndo a quadra inteira e organizando quase todas as jogadas. Fez 3 gols e só não fez mais pela boa atuação do goleiro. Lamentavelmente, culpou o Presidente pela falta de sorte nas conclusões.
Elio - Lesionado no pulso e no joelho, jogou (?) apenas 10 minutos e se limitou a dar instruções e anotar os gols do jogo. A aposentadoria está cada vez mais próxima e o ingresso no curso de "Gerenciamento e Marketing em Futebol Sintético" está quase garantido.

Mesmo lesionado, o goleiro Codevilla veio conferir a performance do seu substituto e ainda trouxe uma salada verde muito elogiada. O barão jura que foi ele quem lavou e temperou as folhosas. Aham.

Texto: Marcelo (jogo) e Elio (atuações) / Fotos: Marcelo

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