Time A 12 x 12 Time B
Time A: Cristiano (6), Filippelli
(1), Marcus, Antônio (3) + os fora da foto Lukas (1) e Fábio (1)
Time
B: Bernardo (1), Marcelo (1), PC (6), Mairon (1), Elio + o fora da foto Zé (3)
Vou começar a contar a história do jogo de ontem pelo inusitado número de gols marcados por dois jogadores. Juntos, eles foram responsáveis por metade de todos os gols desta pelada.
Com 6 (seis) gols cada um, PC (quem diria!) e Cristiano (nunca deixei de duvidar!) meteram tantas bolas na rede que devem ter chegado em casa de peito estufado, orgulhosos com o feito.
Fato relevante também foi a chegada da bola nova. Filipelli prometeu e cumpriu. Estamos jogando com uma bola novinha, mais leve e saltitante, se comparada aos sacos de cascalho e brita que a estrutura do Planet Ball nos ofereceu nas últimas duas semanas.
Bom, vamos ao que rolou dento das quatro linhas: o time B saiu ganhando e foi levando aquilo até que tomou o empate. Aí a coisa estava em 4 x 4. Só que forças sobrenaturais começaram a atuar sobre o time A, que empilhou gols espíritas, budistas, muçulmanos e cientoligistas.
A verdade verdadeira é que o time A estava mais compactado e fazendo gols de contra-ataque, chegando ao ataque com mais jogadores, pegando muitas vezes a defesa do time B desarrumada. Abriram uma vantagem de 5 gols e então...
...acharam que o jogo já tava ganho. Uns faziam cera, outros davam toquezinhos laterais.
Mas o time B, com a honra ferida, lembrou daquela música do Genival Lacerda e não tirou "o olho da boutique" do time adversário. Buscou o empate gol a gol, a pau e corda, mostrando que a goleada não era fiel ao nível do futebol de todos em quadra. Ninguém é melhor que ninguém. Os dribles são manjados, as jogadas sempre as mesmas, mas a gente se diverte.
Acabou em 12 a 12. "Empate justo", disse alguém. Ainda tentamos uma churrasqueira pra assar umas pelancas, mas o misterioso sistema de reservas da casa não tinha nada pra gente.
Lance demais:
Um dos 6 gols do PC foi de grande sorte categoria. Avançou pela lateral e chutou cruzado, com graça e leveza, respeitando os gomos brilhantes da bola novinha. A gorduchinha entrou no canto oposto. Ele agradeceu os aplausos e dedicou o gol ao inventor do Tinder.
Lance inacreditável:
O rateio da bola nova deu 6 (seis) Dilmas pra cada um. Isso é barato demais, gente.
Performances
T i m e A
Cristiano: Teve muita felicidade nas conclusões. Puxou o time pro ataque e sempre levou perigo. Grande partida.
Filippelli: Movimentou-se bem, muitas vezes mais preocupado em proteger a defesa. Parecia cansado no final.
Marcus: Visivelmente cansado, não teve a explosão de sempre. Chegou tarde em alguns lances, mas não comprometeu.
Antônio: A camiseta que ganhou de Filipelli tocou seu coração. Jogou de alma leve, o que fez com que o corpo também parecesse ter menos peso. Boa partida.
Lukas: Quase na hora do jogo, pediu uma beirada por telefone e levou. Chegou atrasado, mas jogou com tesão. Parecia com saudade do Caroço.
Fábio: Ótima movimentação no ataque. Seu jogo silencioso e de dribles simples contribuiu muito quando o time abriu larga vantagem.
T i m e B
Bernardo: A correria de sempre, mas desta vez com alguma falta de objetividade, o que não significa que não foi importante para o time.
Marcelo: Alternou entre defesa e ataque, empenhado no esforço de tentar dar alguma ordem ao time. Erros, acertos.
PC: O cara organiza o jogo, corre o campo todo, protege a defesa e e faz seis gols. Dizer o que?
Mairon: Ainda visivelmente abalado com o chapéu que tomou do Cristiano semana passada, fez um jogo normal, com jogadas simples. Boa movimentação.
Elio: A dificuldade de movimentação fez com que não conseguisse entrar no jogo, mas fez uma ou duas boas assistências.
Zé: Entrou muito bem, fazendo gol, beijando a camisa e tal. Mas depois decaiu um pouco. Estava presente em quase todas as boas jogadas de ataque produzidas pelo time e foi fundamental na busca do empate.