segunda-feira, 31 de julho de 2017

Jogo 27/07/2017

Placar: Time A 8 x 10 Time B

Escalações e gols



Time A: Santos (3), Gustavo Fuleco (3), Carlos, Bruno e Filippelli (2)

Time B: Bernardo (5), Fábio (1), Lula (2), Elio (2) e Matheus

Como foi o jogo

Foi bem complicado conseguir reunir o quórum mínimo para o jogo da semana do Amigos do Caroço. Além de muitos boleiros em viagem (julho, né?), outros estavam lesionados, complicando ainda mais a organização. No entanto, mesmo diante das dificuldades, conseguimos fechar os 10 participantes. 

E o jogo começou com um dos lances mais bonitos do ano. Com menos de 10 segundos de jogo, Filippelli recebeu pela meia-esquerda, deu uma janelinha sensacional em Bernardo e fuzilou para o gol. Você pode conferir a beleza desse lance aqui:



No entanto, o próprio Bernardo recuperou-se no lance seguinte, empatando o jogo. Porém, assim que a bola saiu do círculo, novamente Filippelli fez jogada individual e marcou o 2 a 1. Até aquele momento, foram 3 chutes a gol e 3 gols.

O Time B começou a mandar no jogo, justamente a partir da boa atuação de Bernardo, que pareceu ter acordado depois da janelinha humilhante. Foram dele as principais jogadas da equipe e ele ainda foi muito bem nas conclusões.

Do lado adversário, depois do início fulminante de Filippelli, quem se destacou foi Santos. Marcou três gols, um deles de letra, e ainda poderia ter feito outro. A dupla Carlos e Bruno, de reconhecida qualidade técnica, não conseguiu deixar sua marca nas redes.

Com boa atuação de Lula e de Matheus (na zaga), o Time B abriu uma diferença expressiva - 9 a 2 - e acomodou-se no jogo. Então, o Time A começou a se recuperar e foi diminuindo a diferença. Só que não houve tempo para uma nova virada na partida, que acabou com uma vantagem de dois gols do time branco. 


Para ver o jogo completo, clique no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=XjuCuqkvmvo

Lance Demais

O golaço mais rápido da história do Caroço. Com menos de um minuto de partida, Filippelli dominou pela meia-esquerda, deu uma janelinha de cinema em Bernardo, avançou e fuzilou para o gol. 

Lance Inacreditável

Após um chute/cruzamento da esquerda, Santos, dentro da área, colocou de letra para o gol. O inacreditável é que o zagueiro/lateral não é muito afeito a esse tipo de lance. Golaço!

Atuações

Time A

Carlos - O boleiro mais velho em atividade mostrou seu bom futebol e reclamou da falta de competitividade da equipe em parte do jogo. Mostrou garra e vontade. Só faltou marcar seu gol. Nota 8. 
Gustavo Fuleco - Estreando no grupo neste ano, demorou a entrar no jogo. Quando marcou o primeiro gol, mostrou oportunismo em outros lances. Nota 7
Santos - Grande atuação. Jogando mais pelo lado esquerdo, marcou nada menos do que 3 gols. Um deles, um golaço de letra. Quase fez outro de letra depois. Mas, daí, era pra encerrar a carreira em alta. Nota 9
Filippelli - Jogou cinco minutos e bastou. Marcou um golaço no início e depois fez outro na sequência. Depois, tentou repetir o bom momento, mas não conseguiu. Nota 8.
Bruno - Voltou a receber uma chance no grupo e não a desperdiçou. Chegou cedo, jogou bem e não reclamou. Isso conta pontos. Só faltou o gol. Nota 8

Time B

Bernardo - Tomou uma janelinha que vai marcar seu currículo, mas respondeu marcando 5 gols e jogando muito bem. Grande partida. Nota 9
Lula - Rei Lula começou duvidando da equipe, mas ele foi um dos pilares da recuperação e da virada. Marcou um gol quase em ângulo e mandou seu tradicional pombo sem asa no ângulo. Nota 8
Matheus - Depois de uma grande atuação na semana anterior, jogou mais na defesa e posicionou-se muito bem. Também destacou-se na marcação. Nota 7
Fábio - Tem noites em que ele é irreconhecível. Desta vez foi assim. Tentou jogadas individuais sem sucesso e perdeu bolas fáceis. Seu mérito foi trazer Matheus para jogar. Nota 5
Elio - Marcou dois gols e fez boas defesas como goleiro. Acertou a maioria dos passes, o que sempre ajuda a equipe. Nota 6.  

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Jogo 20/07/2017 - Dia do Amigo

Placar: Time A 8 x 7 Time B

Escalações e gols

Time A: Santos, Matheus (3), Marcelo, Marcus (3), Fábio (1) e Cristiano (1)

Time B: Zé Augusto (2), Elio (2), PC (1), Filippelli (1) e Mairon (1)


Como foi o jogo

Em uma das semanas mais frias do ano, o Amigos do Caroço se reuniu para mais um jogo. Desta vez, porém, um jogo diferente, pois tratava-se do Dia do Amigo. Apesar de não causar interferência nenhuma nas ações dentro de quadra, a data tem significado pelo fato de que a gente é um grupo de amigos que se encontra todas as semanas para um jogo de futebol e, principalmente, de uma rodada de conversas antes e depois da partida. Só por isso já vale.

Mas, dentro de quadra, como disse, não tem essa de amigo. Todo mundo quer ganhar (na bola sempre, é verdade) e não foi diferente nessa noite. 

A novidade foi o Presidente Elio, que fez uma armação semanas atrás, dizendo que ia se ausentar por muito tempo e tal, e acabou aparecendo para jogar fazer número. 

A bola Nike começou a rolar e o Time A mostrou suas armas logo de cara: Marcos fez um gol em uma falha do goleiro Elio e depois Matheus mostrou todo seu potencial em desenvolvimento. O jovem boleiro marcou três gols em sequência (um deles, um golaço) e fez com que seu time abrisse 4 a 1 de vantagem. 

O time branco tentava as conclusões, mas acertou várias vezes a trave. E daí, sabe como é: não altera o placar. Só que os ataques começaram a dar certo, o Time B conseguiu passar à frente em 6 a 4 e tudo indicava para uma virada definitiva. 

Mas aí a pressão mudou de lado e o Time A, muitas vezes com goleiro-linha, conseguiu nova virada com um gol de Fábio de longe, em nova falha de Elio. O Time B até encostou no placar, mas não teve mais forças para buscar uma nova virada.  

Foi um jogo bem equilibrado, leal e terminou com diferença mínima. Bem justo e adequado para uma data tão significativa. 

Lance Demais

Um dos gols mais bonitos do ano: Santos dominou na zaga e lançou pelo alto para Matheus que, sem deixar a bola cair, pegou de primeira, no ângulo esquerdo do goleiro.

Lance Inacreditável

Zé dominou pelo meio e, na saída do goleiro, acertou o poste. No rebote, Elio chutou, mas Marcos fez grande defesa

Atuações

Time A

Matheus - Abandonou a noite, está com namorada firme e afastou-se das más companhias. Por causa disso, fez seu melhor jogo pelo Caroço. Marcou um golaço e mais dois. Ainda fez alguns bons passes. Nota 9
Marcus - O gaúcho da região Central do Estado não sorri dentro de campo, pra afastar os atacantes. Seu treinamento bde conclusões está dando certo. Fez cinco outro dia e agora marcou três. Um deles, um golaço por cobertura. Nota 9.
Fábio - É como seu trabalho nos computadores. Uma hora funciona que é uma beleza. Na outra, aparece uma tela azul e tem que reiniciar seu futebol. Nesta semana, esteve mais para uma máquina azeitada. Marcou um gol de longe. Nota 7.
Marcelo - Chega com aquele papo "não tô a fim de jogar", mas quando entra em campo, disputa uma Copa do Mundo. Estamos de olho! Fez boas assistências e só ficou faltando seu gol. Nota 8
Cristiano - Jogou mais afastado da goleira e, com isso, seu potencial diminui sensivelmente. Aproveitou uma sobra e meteu um canhotaço no canto. No mais, fez uma partida regular. Nota 7
Santos - O papai do Caroço sofre com dores no tornozelo, mas não se entrega. Jogou um pouco no gol e outro pouco na linha e deu um passe genial para o gol de Matheus. Nota 7.

Time B

Filippelli - Quando não está pensando na próxima viagem ao Exterior e foca no jogo, é um dos melhores em campo, como nesta semana. Articulou bastante, deu assistências e marcou em um chute cruzado. Nota 8.
PC - Logo ali vai ser papai e vamos ficar algum tempo sem seu futebol de arrancadas. Jogou mais à frente e teve boa movimentação, mas ficou devendo nos passes e conclusões. Nota 7.
Mairon - O Di Maria do Caroço teve uma boa jornada, mas sem o brilho de outras ocasiões. Marcou um belo gol de perna direita e ajudou bastante na marcação. Nota 7.
Zé Augusto - Quase não se atrasou e fez uma boa apresentação. Marcou um gol em uma jogada individual, roubando a bola, e outro com oportunismo. Teve algumas falhas de marcação. Nota 8.
Elio - Apareceu quase de surpresa e mostrou aquele futebol de sempre: alguns lances bons e outros bisonhos. Fez um gol de cabeça e mais outro, mas falhou em pelo menos dois gols do adversário. Nota 6.

Churrasco 

Ao final da partida, Elio, Marcelo, Zé e PC conseguiram uma churrasqueira bem de canto para não deixar o Dia do Amigo passar em branco. Segue o registro abaixo:


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Jogo 13/07/2017

Placar: Time A 6 x 8 Time B

Escalações e gols

Time A: Bernardo (1), Pérsio (2), Fábio (2), Filippelli, Matheus e Mairon (1)

Time B: Leonardo, Lula (1), Gava (2), Gustavo (4) e Carlos (1)
Como foi o jogo (* por Renato Gava)

A segunda partida do semestre foi uma das que teve melhor nível técnico no ano. É o que se pode dizer do encontro dos Amigos do Caroço no dia 13 de julho de 2017. Não faltaram toque de bola, gols bonitos e empenho na marcação. Destaque ainda para a solidariedade de Marcelo, que, mesmo lesionado, foi até a quadra para, em caso de não haver quórum, ajudar. É o espírito do AC! Porém, como havia 11 boleiros, o viajante-boleiro foi embora para se recuperar e retornar em breve ao time.

Os primeiros 10 minutos davam pinta de que seria um jogo truncado, pois o 0 a 0 permanecia. Até que um gol de família abriu o placar. Gava fez um lançamento mal calibrado (forte demais) no peito de Gustavo, que dominou, deixou a bola pingar e soltou a patada de esquerda: 1 a 0. O guri se aproveitou da idade dos adversários e, em seguida, fez o segundo de seus quatro gols.

Mas o time colorido (ui!) foi se encaixando melhor e não deixava os adversários se distanciarem no placar. A diferença nunca superou dois gols. Em boa parte da partida, o time branco lembrou o Corinthians 2017: se deixava amassar, mas era mortal nos contra-ataques. 

Conforme o Instituto de Chutes e Estatística Datagava, os coloridos tiveram 67,43% de posse de bola. Isso, porém, não os levou à vitória. Já o adversário estava mais par ao grêmio 2017: tocava bem, jogava bonito e, quando parecia que iria decolar, levava gols.

Para identificar a atuação de cada boleiro do AC, só somando as características de dois jogadores profissionais. Confira a analogia:

Time A

Leonardo: Eullinho (Euller + Zinho)


Sempre movediço, Leo fugiu de sua característica e marcou o adversário com vigor. Tal qual o meia-esquerda do Brasil na Copa de 1994, apareceu para receber passes e ditar o ritmo do jogo. O boleiro está longe de ter a velocidade do Filho do Vento, mas que os dois se parecem, não há dúvidas. Nota 8,3

Lula: Favarro (Fabio Santos + Canavarro)


Quando o time todo se mandava para frente, quem ficava na zaga? Ele, o Lula. Tal qual um zagueiro italiano, interceptou as principais jogadas do adversário. E, na hora de atacar, o destro sempre optava pela esquerda. Quem o via indo e voltando pelo setor, com aquela cabeça reluzente, certamente lembrava do lateral campeão do mundo pelo Corinthians e de modesta passagem pelo Grêmio. Nota 8,5

Gustavo: Edernardo (Eder + Leonardo)


Cada vez que ele armava o chute com a perna esquerda, os adversários tremiam. Provavelmente ele e Matheus têm poucas (ou nenhuma) informação sobre Eder, um dos canhotos de chute mais mortíferos do futebol mundial. Pesquisem no Google. Suas bombas faziam as de Roberto Carlos parecerem simples biribinhas. Além disso, Gustavo armou jogadas, bloqueou tentativas do adversário e é filho do cara que escreve a resenha. Não tem como não tirar uma Nota 10.

Carlos: Ravarozco (Ravanelli + Orozco)


O cabeça prateada da equipe dedicou-se ao time. Tanto que não marcou gol, mas participou ativamente do ataque e da defesa. Magrão e sempre de cabeça alta, seu estilo assemelha-se ao do craque italiano que dominava o meio-campo da Juventus. E seu temperamento discreto é igual ao do zagueiro uruguaio (outro cabeça branca) que passou quase despercebido pelo Inter na década passada. Discreto e importante. Nota 8,4

Gava: Meisena (Messi + Maisena)

O pai do Gustavo fez um golaço. Ganhou a bola na meia quadra e foi driblando. Passou por um, dois três... há quem diga que driblou dezoito adversários – provavelmente alguns, mais de duas vezes, claro. Até que se livrou do goleiro e tocou para as redes. Depois, quase morto pelo pique (coisa da idade), foi para o gol. Foi então que lembrou o legendário frangueiro colorado. Mairon chutou de longe, fraco, no meio do gol, e Gava aceitou. Depois, avançou demais e levou outro por cobertura de Pérsio. Nota 7,1

Time B

Filippelli: Carvinho (Daniel Carvalho + Ricardinho)

O canhoto foi muito bem marcado e quase não conseguiu usar a temida perna esquerda para fazer gol e lançamentos. Lutou contra o peso e correu muito, mas não teve como conter a juventude de Gustavo. Buscou tabelas e tentou passes longos, mas seu forte foi a ajuda à defesa. Nota 7,9

Fábio: Catimgode (André Catimba + Valdir Bigode)


Ela não fez jogadas bonitas, mas suas investidas sempre complicavam a vida dos marcadores adversários – bem coisa que Valdir Bigode fazia. Nas cobranças de escanteio, era esperto para entrar na área como o legendário baiano que defendeu o Grêmio nos anos 70. No meio-campo, ficou mais paradão, marcando a zona e tentando armar jogadas.  Nota 7,8

Matheus: Nilmur (Nilson + Murilo)


Resumo de Nilson: um lateral-direito meia-boca na marcação, mas voluntarioso no ataque. Resumo de Murilo: um meio-campo craque nas categorias de base que, quando jogou no meio de gente grande, foi um foguete molhado – nunca estourou. Em relação ao jogo anterior, Matheus mostrou crescimento. Ainda está longe do futebol que mostrou no ano passado, mas vem em crescimento. Nota 7,5

Bernardo: Rondinarsson (Rondinelli + Gunarsson)

Sua determinação é comparável à do zagueiro do Flamengo dos anos 70. Busca forças das entranhas na hora de bloquear um adversário. E o estilão é o mesmo do “compatriota” viking que atua como lateral-direito ou meio-campo da Islândia (de onde certamente são os antepassados de Bernardo) e no Cardiff, do País de Gales. Ainda precisa recuperar seus potentes chutes de direita. Nota 7,9

Pérsio: Eduri (Edu Marangon + Dauri)


O meia paulista Edu Marangon, da Portuguesa, em 1982, quase fez um antológico gol do meio-campo no gaúcho Gilmar, que defendia o São Paulo. Pois 35 anos depois, o gaúcho Pérsio deu o troco, e com juros: de sua área, encobriu o paulista Gava e meteu uma bucha. Bom, tanto a Portuguesa quanto o time de Pérsio perderam o jogo, mas os lances ficaram na memória. No jogo do AC, o estilo “devagar, mas chegando” de Pérsio lembrou de Dauri, um dos poucos seres humanos que atuou nas duplas Gre-Nal e Ca-Ju. Nota 7,8

Mairon: RenCrou (Renato + Crouch)


O magrelão do AC vinha de dois jogos fantásticos, nos quais não houve controle antidoping. Na última partida, caiu um pouco de produção. Assim como o magrelão inglês, se atrapalhou algumas vezes com a bola. Em algumas oportunidades, na hora de chutar, lembrou Renato Pé Murcho, famoso no São Paulo dos anos 70 e 80 por seus chutes fracos. Porém, não fosse sua dedicação à defesa, certamente seu time teria perdido por diferença bem maior. Nota 8

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Jogo 06/07/2017

Placar: Time A 8 x 11 Time B

Escalações e gols

Time A: Matheus (2), Lula (2), Fábio (2), Gava (1) e Carlos (PC fez 1 contra)

Time B: Filippelli (2), PC (2), Mairon (2), Marcus (5) e Santos

Como foi o jogo (*por Renato Gava)

Uma batalha definida em detalhes, de nível técnico muito bom. Assim foi a partida do Amigos do Caroço do dia 6 de julho. Com o presidente Elio afastado ausente devido a problemas de corrupção viagem, todos se mobilizaram para encontrar guerreiros. O quórum foi mínimo, mas a entrega, máxima. Como no filme 300, diria o folclórico boleiro e cinéfilo Antônio...

O Time B sempre esteve sempre à frente do placar, mas o Time A, mesmo alvejado, demorou a cair. No final, faltou bala na agulha para os boleiros de camiseta branca, que viram o adversário abrir 11 a 8.

O líder da gangue colorida (ui!) foi Marcos. O xerifão da zaga, desta vez, virou atirador de elite. Tal qual Giuliano Gemma (Mairon e Matheus, procurem no Google ou consultem seus pais/avós), sua munição parecia não ter fim. E, de onde atirava, acertava o alvo.

Já os branquelos pareciam estar com espingarda de cano curto: espalhavam chumbo para todo o lado, mas não conseguiam derrubar um bicho grande. Chegaram a empatar a partida em 6 a 6, mas aí a munição foi ficando escassa e a mira, torta. Em um duelo tão equilibrado, isso foi fatal.

Atuações

Time A

Carlos – não repetiu as excelentes jornadas anteriores. Conseguiu algumas boas tabelas, mas a pontaria não estava tão equilibrada na hora das conclusões. Mesmo assim, mostrou um futebol simples e confiável como o tradicional trêsoitão. Nota 6,7

Lula – o sempre esforçado boleiro, desta vez, desanimou cedo demais. No gol, pegou o que dava e evitou uma derrota acachapante. Fez dois gols com a precisão de uma Glock .40 – que, aliás, combinam com sua feição austríaca. Nota 6,8
Fábio – mais raçudo do que de costume, correu bastante e foi solidário na marcação. Mostrou tiros fortes, mas faltava rapidez na hora de recarregar (o fôlego). Uma garrucha. Nota 6,9

Gava – parece estar sentindo o peso da idade. Fez um belo gol, guerreou em quadra, mas brilhou pouco. Quando tentava ir par ao corpo a corpo, já tinha sido alvejado. Um facão já gasto – porém, ainda, com cabo. Nota 5,3

Matheus – a longa parada não parece ter feito bem ao mascote do AC. Começou o jogo com um golaço e depois fez outro. Mas errou passes demais, se enrolou com a bola e não teve forças na marcação. Ainda levou um xingão do padastro. Numa batalha onde arma de fogo era essencial, não passou de um canivete. Nota 5,4

Time B

PC – Foi algoz de fogo amigo – fez um gol contra. Mas, ao melhor estilo italiano, soube marcar forte atrás e ir ao ataque com qualidade. Correu sempre de maneira certa e precisa. Pelo encaixe e pelo estilo, foi uma Beretta 9mm – leva a nota do calibre. Nota 9,2.
Marcos – foi o diferencial da partida. Marcou muito mais gols que de costume. Muitos tiros e pontaria espetacular. Estava sempre pronto para fuzilar o adversário. Fuzilar? Sim, tal qual um moderno M-16. Nota 9,8

Mairon – Uma de suas melhores partidas no ano. Foi bem na marcação e no ataque. Sou usar a altura e as pernas compridas. Foi a mais potente arma do time. Por analogia, a temida Desert Eagle.50 – pelos dois gols, uma dourada cai bem pra ele. Nota 9,7

Filippelli – não deu muitos tiros, mas quando atirou, acertou. O físico lembra mais as poderosas bazucas, mas a precisão é de um rifle Smith & Wesson. Nota 7,3

Santos – para não deixar a parceria mal, mesmo lesionado ele foi para a batalha. E fez a dele. Sua arma foi proteger os parceiros. No meu time, geralmente é um gatinho, mas o desenho de sua arma mostra no que ele se transforma quando está no adversário. Nota 7,5