sexta-feira, 25 de junho de 2010

Jogo 24/06/10

Placar: Time A 7 x 11 Time B

Escalações e Gols

Time A: Bernardo (1), Filippelli (1), Santos (1), Fábio (1) e Carlos (3)

Time B: Gustavo (4), Lula (1), Elio (1), Gilson (3), Rodrigão (1) e Gustavo (4) (Bernardo marcou 1 gol contra)

Resumo da partida
"Era noite de São João...", já diz a velha música. Só que, falando em música, o assunto da semana era o 1º aniversário da morte do ídolo pop Michael Jackson. Sim, "mas o que isso tem a ver com o futebol do Amigos do Caroço?", pode perguntar o leitor menos esclarecido. Acontece que, em meio às homenagens prestadas à M.J., dois boleiros - Marcelo e Codevilla - se uniram às lembranças e abdicaram do esporte bretão. Dessa forma, o grupo acabou privado de dois de seus craques e o jogo, de um pouco do seu brilho.
.
Mas, como o show deve continuar, os boleiros que compareceram ao Planet Ball Arena estavam dispostos a mostrar o melhor de seu repertório de dribles, chutes e defesas.
O primeiro a mostar seu dom foi Gustavo, jogador convidado para completar o quórum. O jovem boleiro mostrou velocidade e bons dribles e, como era quase desconhecido para a maioria do grupo (só havia disputado uma partida), aproveitou e marcou três dos primeiros quatro gols de sua equipe.

Foi então que Carlos, o craque do Time A, mostrou que é capaz de um projeto solo e comandou a reação de sua equipe, que chegou ao empate em 5 a 5. No entanto,

Frase da partida
"Quero ver a resenha do jogo, hein?" (Lula, sabendo que jogou um bolão e deixando toda a responsabilidade para o autor destas linhas)

O jogo será lembrado...
Pelo golaço de Filippelli e pela boa atuação de todo o Time B

Atuações

Time A
Carlos - Com sua fleuma de lorde inglês, parece flutuar em campo, tal sua qualidade. Se o adversário deixar ele preparar para a canhota, é gol na certa. Marcou três vezes, mas perdeu outras chances porque a bola caiu na perna direita.
Filippelli - Ainda não recuperou todo o seu futebol, mas, aos poucos, mostra porque é considerado um jogador talentoso. Meteu uma bucha de três dedos no ângulo que teria valido o ingresso (se fosse cobrado, é claro). No mais, teve boa atuação.
Santos - A dedicação à marcação é emocionante e foi o melhor do time nesse quesito. O problema é quando tem que ir ao ataque. Mesmo assim, colaborou com bons passes e ainda fez gol.
Fábio - Uma atuação melhor do que das últimas semanas, mas ainda não reencontrou seu bom futebol. Foi bem como goleiro, mas perdeu algumas oportunidades no ataque.
Bernardo - Jogou pouco, longe do seu potencial. Optou mais pelos passes do que pelas conclusões. Teve azar em marcar um gol contra logo no início.

Time B
Lula - O melhor do jogo. Todas as jogadas do seu time passaram por ele. Marcou bem, chegou fácil ao ataque e deu várias assistências. Sem falar na grande participação como goleiro. Só faltou um golaço para coroar uma atuação de luxo
Gilson - Mais uma grande partida. Mesmo que o time não esteja bem, ele não desiste nunca e ainda motiva os companheiros. Quando consegue concluir bem, como nesse jogo, consegue ser um dos goleadores. Como goleiro, ainda fez defesas de puro reflexo.
Gustavo - Mostrou que está com disposição de ser um dos integrantes do grupo. Jogando com rapidez e com alguns lances de habilidade, conseguiu vantagem sobre os adversários e fez belos gols. Também não se cansou de voltar para ajudar na marcação e agiu com lealdade, como deve ser.
Rodrigão - Outro que segue em boa fase. Desta vez, não teve uma atuação exuberante, mas não comprometeu. Fora de suas características, até ajudou na saída de bola. Fez um gol em um belo chute no alto.
Elio - Melhorou em relação aos últimos jogos. Atuou na criação e chegou mais à frente para concluir. Fez um gol, mas deu assistências para deixar os companheiros em condições de marcar. Quase fez dois golaços, em dois belos chutes na trave, do outro lado da quadra.

Texto e fotos: Elio

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Jogo 17/06/10

Placar: Time A 10 x 11 Time B

Escalações e gols

Time A: Cristiano (6), Fábio (2) e Filippelli (em pé); Santos (1) e Elio (1)

Time B: Gilson (3), Codevilla, Rodrigão (4), Paco (2) e Marcelo (2)

Resumo da partida
A Copa da África do Sul chegou a sua segunda semana sem empolgar ninguém. Ao lado do gordinho Diego Maradona, a bola Jabulani é a maior atração até agora, mais pelo seu efeito venenoso do que pelo número de vezes que ela foi buscada dentro das redes. A Copa 2010 também está marcada pelo zumbido interminável das vuvuzelas, que mostra que qualquer canto de torcida organizada no Brasil soa, literalmente, como música nos nossos ouvidos.
Mas, como historicamente acontece em toda Copa do Mundo, a zebra anda passeando faceira pelos gramados africanos. A segunda rodada nem acabou e a Espanha já corre risco de eliminação, enquanto a França já tirou os passaportes da gaveta dos quartos do hotel para voltar ao país do queijo fedorento.

Além disso, nenhuma seleção do continente anfitrião apresentou bom futebol (Costa do Marfim?). Diante disso, crescem as vozes (e roncos) no twitter de essa Copa do Mundo anda mais sonolenta do que a de 2002, que era transmitida durante a madrugada brasileira.

Então, se o futebol da televisão não empolga, nada melhor que uma partida bem disputada num gramado sintético para renovar em todos a esperança de que o futebol arte está vivo. Foi o que ocorreu em mais um clássico dos Amigos do Caroço.

Algumas verdades, via de regra, se repetem. Observem: o jogo foi bem disputado, um time abriu larga vantagem no placar (Time A 9 x 4 Time B), o adversário se recuperou e equilibrou as ações (o jogo terminou com diferença mínima) e não faltaram lances empolgantes (uma defesa espetacular de Codevilla com o pé, um golaço de Cristiano no ângulo, os 5 gols do Rodrigão).

Mas, apesar das proporções generosas da maiora dos jogadores ("um homem sem barriga é um homem sem história!"), a proptagonista da noite foi mesmo uma outra redondinha: a bola Jabulani, que teimou em fugir dos pés dos jogadores e obedecer (?!) trajetórias completamente diferentes das projetadas após o chute.

Digno de nota, também, foj o espírito festivo de Paco, que imitou o som de uma vuvuzela durante boa parte do jogo.

Portanto, caro/a leitor/a e seguidor/a da nossa história: se a Copa tá te dando sono, vem para o Amigos do Caroço que a diversão é garantida! É demmmmmmmmais!

O jogo será lembrado...
Pela "Maldição da Jabulani". A bola nova ainda não caiu no gosto dos boleiros e foi a causa de vários lances bisonhos durante o jogo. E também pela grande defesa acrobática do goleiro Codevilla.

Frase da partida
"Tenho assistido aos jogos na TV, coisa que eu não fazia!"
(Rodrigão, revelando o segredo de sua ótima fase no futebol)

Atuações
Time A
Codevilla - Gravou em DVD as grandes atuações dos goleiros da Copa, mas nem precisava. Mantendo a boa fase, fez excelentes defesas. A melhor delas: salvou um chute com o pé direito, a bola bateu na trave, voltou e ele ainda espalmou para longe. Se fosse afro-descendente, seria confundido com o goleiro da Nigéria, Enyeama, o melhor da Copa até agora. E ainda deu tempo de xingar a zaga!
Marcelo - Vestindo a camisa canarinho, parece que incorporou o futebol dos comandados de Dunga. Foi firme como Lúcio na zaga e habilidoso como Robinho na frente. Em várias ocasiões, no entanto, mostrou que ainda está sem o "tempo da bola", o que rendeu jogadas displicentes. Mas fez dois gols e deu várias assistências para os companheiros.
Paco - Em seu primeiro jogo na linha após se recuperar de lesão, mostrou a qualidade de sempre. Em alguns momentos, parecia o meia Karagounis, capitão e melhor jogador da Grécia, armando o jogo e chegando à frente. E ainda deu tempo para imitar a vuvuzela!
Gilson - Uma atuação de fazer inveja a Elano, o meia brasileiro e "bruxo" do Dunga. Chega à frente e ajuda a marcar com a mesma facilidade. Também chega forte nas divididas, porém, de forma leal. Marcou dois gols e insiste em se desculpar com os companheiros quando erra um passe.
Rodrigão - Vem em excelente fase e mudou seu estilo de jogo. As canelas finas cobertas por meias impecavemnete brancas lhe rendiam um ar de gazela da savana africana. Está mais veloz e alterando jogadas de velocidade com dribles. Fez quatro gols do estilo do centroavante Klose, da Alemanha: com muito oportunismo.

Time B
Cristiano - Apareceu depois de muito tempo longe do Planet Ball. Em uma mistura dos atacantes Higuaín (Argentina) e Forlan (Uruguai), mostrou sua índole de goleador e aproveitou a maioria das oportunidades. Mandou a bola para a rede seis vezes, uma delas no ângulo. Combativo, dedicado e solidário.
Filippelli - Tem um futebol de categoria na perna canhota, como o turco naturalizado alemão Özil. Porém, parece o meia canhoto Ji Sung Park, da Coréia do Sul. Isso significa: alterna jogadas de qualidade com lances bisonhos, mas nada que comprometesse a sua imagem junto à torcida feminina que já o elegeu o atleta (sexual) do século.
Fábio - Parece estar determinado a apagar as más atuações das últimas semanas. Fez uma boa partida, como fez o atacante Sanchez, do Chile. Dedicado e concentrado, elaborou jogadas fortes pela ponta-direita e drible em direção ao gol. A eficiência completa, porém, ainda não chegou. Mesmo assim, marcou duas vezes.
Santos - Mais um que engrossou a turma da "barba por fazer". Como lateral, em alguns momentos tem o mesmo vigor do italiano Zambrotta, com uma marcação eficiente. Em outros, lembra o argentino Gutierrez, ou seja, não consegue apoiar com qualidade. Mas foi muito bem na zaga, não comprometendo a equipe.
Elio - Na sua cabeça, tem um futebol parecido com o meia Iniesta, da Espanha: muito toque de bola e passes qualificados, mas sem a objetividade necessária. Em campo, na vida real, as coisas são bem diferentes. Elio jogou mais que Iniesta. Conseguiu organizar as jogadas do time, mas sentiu o peso da idade e movimentou-se pouco. Ainda sssim, marcou um gol com seu clássico "coice de porco", dando fim a um jejum que já durava um mês e quatro dias.

Texto: Elio & Marcelo / Fotos: Marcelo

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Jogo 10/06/10

É Copa do Mundo, amigo! Não tem mais bobo não! E o grupo Amigos do Caroço, mais uma vez, honrou a tradição de comemorar o maior evento futebolístico mundial com a estreia de um novo caroço, a bola da Copa: Jabulani, que significa justamente "Celebrar", no dialeto isiZulu, um dos 11 falados na África do Sul.


Placar: Time A 9 x 9 Time B

Escalações e gols

Time A: Lula (3), Filippelli (2), Elio, Gilson (2), Rodrigão e Carlos (2)

Time B: Fábio (1), PC (2), Codevilla, Antônio (2), Marcelo (3) e Santos (1) (ele que chegou atrasado e 'quase' ficou fora da foto oficial...)


No jogo de ontem, a maioria dos boleiros homenageou suas Seleções preferidas, como é possível verificar na foto abaixo:

(Você pode colocar as fotos no álbum oficial da Copa também! Em sentido horário: Elio/USA, Rodrigão/Brasil, Codevilla/Argentina, Marcelo/Brasil e, ao centro, Fillippelli/Itália.)



Resumo da partida
Como o leitor pode constatar, o jogo já começou (bem atrasado, é verdade) em um clima bem festivo, como a abertura do Mundial, com um monte de atrações artísticas. Porém, quando a Jabulani começou a rolar no gramado sintético, as coisas ficaram complicadas para os dois times.



O Time A, com Marcelo, PC e Antônio inspirados, abriu uma vantagem inacreditável de 5 a 0. E Fábio foi o autor do primeiro gol com a nova bola. Parecia a Holanda contra a Nova Zelândia. Do outro lado, ninguém se entendia, como se todos os dialetos africanos fossem falados ao mesmo tempo. Para complicar, Elio esqueceu suas chuteiras e teve que ficar boa parte do jogo do lado de fora.

Mas, como é tradição em Copas do Mundo (e especialmente nos jogos do grupo), o time que está perdendo busca forças sobrenaturais e consegue recuperar-se no placar. Carlos, Lula e Gilson passaram a jogar como se deve e sua equipe chegou ao 6 a 6 e, na parte final, passou à frente. Era a virada.

Em um lance polêmico, Codevilla recebeu uma bolada nos chamados "países baixos", chutada por Lula. Enquando o goleiro se contorcia em dores e os demais boleiros tinham um instante de vacilo, Antônio aproveitou e chutou forte, para empatar o placar. Far play, nem pensar, né???

Novamente o Time B ficou à frente do placar. O final do jogo estava próximo e tudo parecia definido. Contudo, em uma jogada rápida, Santos ficou livre e chutou cruzado, para definir o empate, que acabou premiando o espírito festivo e agregador que só uma Copa do Mundo é capaz de proporcionar.

Frase da partida
"O Filippelli largou, mas as câmeras flagaram tudo"
(Marcelo, que, junto com Elio, do lado de fora da quadra, agiam no melhor estilo 'vuvuzela')

O jogo será lembrado...
Porque é semana de Copa do Mundo, amigo!!!

Aniversário
Essa foi a semana de aniversário do Fred Sadovski. Dia 7, ele completaria mais num ano de vida. Fred faleceu num acidente automobilístico em 21.12.2009.

Atuações

Time A
Codevilla - Foi seguro quando exigido e fez pelo menos duas grandes defesas, de puro reflexo. Não teve culpa nos gols, mas engrossou o coro daqueles que reclamavam da Jabulani.
Marcelo - Começou muito bem, marcando três gols e dando assistências aos companheiros. No final, porém, sentiu a falta de ritmo e ficou do lado de fora, registrando os últimos momentos da partida.
PC - Uma partida regular, sem ser brilhante. Se esforçou e correu durante todo o tempo e foi recompensado com dois gols.
Antônio - Não repetiu atuações passadas. Jogou com a camisa da Alemanha, fez um gol de cabeça e depois ficou entregue à marcação. Também ajudou pouco no combate ao adversário.
Fábio - Fez o primeiro gol da partida e da bola nova. Depois, praticamente sumiu do jogo. Necessita reencontrar seu bom futebol.
Santos - Voltando depois de algumas semanas de ausência, teve uma atuação satisfatória. Marcou o gol de empate, no final.

Time B
Carlos - Voltou em grande estilo, comandando a reação da equipe. Levou vantagem sobre os marcadores na maior parte das jogadas, preparando para seu chute forte e certeiro. Porém, marcou apenas um gol.
Lula - Começou o jogo transtornado, por problemas extra-campo (falta de vaga no estacionamento). Por causa disso, errou 98% dos passes. Depois de 5 minutos fora, voltou muito bem no gol e na linha e foi um dos goleadores do jogo.
Filippelli - Outro que vem sentindo a falta de ritmo. Mesmo assim, jogou melhor do que na semana passada e fez um lançamento genial para Gilson marcar.
Rodrigão - Meio dispersivo em alguns lances, jogou bem como goleiro, mas no ataque perdeu boas oportunidades.
Gilson - Mais uma boa partida. Incansável na marcação e no apoio. No começo, perdeu três gols frente a frente com o goleiro. Depois de marcar um de sem-pulo, melhorou.
Elio - Esqueceu as chuteiras em casa e, por isso, jogou bem pouco, principalmente no gol. Não comprometeu, mas também não acrescentou muito.

Texto: Elio / Fotos: Marcelo

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Jogo 02/06/10

Placar: Time A 9 x 10 Time B

Escalações e gols

Time A: Gilson (5), PC (2), Filippelli (1), Fábio (1), Paco e Elio

Time B: Rodrigão, Codevilla, Fetter (4), Antônio (4) e Bernardo (2) (Lula chegou atrasado e ficou fora do registro)

Resumo da partida

Comprometimento. Essa palavra foi usada muitas vezes pelo técnico da Seleção Brasileira, Dunga, durante a coletiva de anúncio dos convocados para a Copa do Mundo da África do Sul. E comprometimento, para o grupo Amigos do Caroço, não significa apenas comparecer aos jogos, mas demonstrar interesse em participar, se divertir e jogar um futebol com os amigos.

Depois de algumas semanas de extrema dificuldade para a obtenção de boleiros, nesta semana o comprometimento falou mais alto. Apesar do horário, o quórum máximo (12 atletas) foi atingido e outros só não compareceram por motivos de viagem (Marcelo) ou lesão (Rafael Santos). No entanto, pelo menos dois jogadores manifestaram o interesse em atuar mesmo sem saber se havia vaga (Antônio e Fetter).

Por essa vontade em partipar e pelo "comprometimento" (sim, tenho que usar mais vezes essa palavra também, porque está na moda) é que o jogo dessa semana foi muito disputado e teve uma diferença mínima.
O Time B, mais organizado, aproveitou-se da desarrumação do adversário e abriu vantagem, mantida em dois gols a maior parte do tempo. Quando o Time A conseguia diminuir, novamente a equipe sem coletes aumentava a diferença.
Durante boa parte do jogo, as chances perdidas foram se acumulando. O Time A carimbou a trave várias vezes, mas a maioria das chances foi perdida pelas defesas de Codevilla. O gol só saía com muito esforço.
Do outro lado, Fetter e Antônio demonstravam entrosamento e chegaram em muitas oportunidades na frente do goleiro Paco, que teve muito trabalho para evitar os gols.

Quando o jogo ficou 8 a 5 para o Time B, parecia que tudo estava decidido, mas o Time A buscou forças para encostar novamente. No finalzinho, Antônio fez dois gols e seu time relaxou. Nos acréscimos, Fábio, Gilson e Filippelli marcaram, mas a equipe de coletes não teve mais tempo e força para obter o empate.

O jogo será lembrado...
Por mais uma atuação brilhante dos goleiros Codevilla e Paco

Frase da partida
"Quando é contra mim, tu se atira, né?" (Elio, falando sobre a excelente atuação de Codevilla, que fez defesas de todos os estilos e garantiu a vitória)

Atuações

Time A
Paco - Mais uma grande atuação como goleiro. Fez defesas difíceis e ainda saiu jogando em linha para auxiliar o ataque. Só falhou em um lance, que acabou resultando em um gol do adversário.
Filippelli - Retornou após alguns jogos ausente e mostrou que está totalmente fora de ritmo. Lembra pouco o jogador cerebral da temporada passada. Mesmo assim, não desistiu e marcou um gol no fim.
Gilson - Foi o melhor da equipe. Demonstrou muita raça para atuar na defesa e chegar ao ataque, tornando-se o goleador da partida. Também sentiu um pouco a falta de ritmo.
Fábio - É uma incógnita. Alterna momentos de muita qualidade (como uma arrancada pela ponta-direita) com lances bisonhos, no qual a bola passa debaixo do pé. Mesmo assim, fez um bom jogo, mas perdeu boas chances na frente do goleiro.
PC - Atuação abaixo de seu potencial. Começou muito bem, mais à frente, mas acabou se precipitando em alguns lances e perdendo boas oportunidades de marcar. Acabou saindo no final, quando o time começou uma (tardia) reação.
Elio - Novamente mais falou do que jogou. Ficou preso à marcação e subiu pouco ao ataque. Teve bom aproveitamento de passes. E novamente errou ao não afastar uma bola e entregar um gol ao oponente.

Time B
Codevilla - Um dos nomes do jogo. Teve mais uma atuação maiúscula, o que comprova o acerto de sua inter-temporada recente no Uruguai. Motivado, fez defesas de agilidade e reflexo e ainda arriscou uma saída com a bola dominada. E o melhor: não precisou reclamar dos seus zagueiros.
Fetter - Mais uma vez, uma grande presença. Atua sempre pelo lado direito do campo, mas surpreende ao surgir em condições de marcar. Além disso, ajuda na marcação. Fez 3 gols e ainda fez boas tabelas com o atacante Antônio.
Lula - Chegou atrasado (coisa rara), mas isso não tirou o brilho de sua atuação. Organizou a saída de bola do time e ainda foi bem na contenção aos adversários. Não fez gol, mas deu várias assistências perfeitas.
Antônio - Mais uma vez, mostrou bom futebol, carisma e irreverência. Começou bem marcado, mas procurou fazer a parede e tabelas com os companheiros. No final, teve espaço e comprovou a fama de matador.
Bernardo - Uma atuação apagada, mas eficiente. Começou guardando posição na zaga e aos poucos foi se soltando ao ataque, quando marcou 2 gols.
Rodrigão - "Vem em um crescendo", como dizem os comentaristas. Está mais ágil em campo, o que facilita seu apoio à marcação e saída ao ataque. Em uma disputa de bola com Paco, caiu e sentiu as costas, o que prejudicou sua atuação.

Texto e fotos: Elio