Placar: Time A 11 x 12 Time B
Time A: Elio, Fábio (3), Lula (2), Gílson (2), Bernardo (2) e Zé Augusto (fora da foto, 2)
Time B: Cristiano (2), Filippelli (2), Santos, PC (5) e Marcelo (3)
Jornada classuda dos Amigos do Caroço: futebol, cãibras, churrasco e cerveja!
A gurizada chegou numa boa, batendo papo, comentando sobre o tempo, política e, é claro, futebol. Os gremistas, de peito mais estufado, vieram com seus cálculos de quanto falta pro título e que este é o verdadeiro grêmio que onde já se viu passar tanto tempo sem ganhar nada, mas agora sim os colorados iam ver o imortal e blablalbla.
A gurizada chegou numa boa, batendo papo, comentando sobre o tempo, política e, é claro, futebol. Os gremistas, de peito mais estufado, vieram com seus cálculos de quanto falta pro título e que este é o verdadeiro grêmio que onde já se viu passar tanto tempo sem ganhar nada, mas agora sim os colorados iam ver o imortal e blablalbla.
Os colorados chegaram com cara de guri cagado, fazendo cálculos de quantos treinadores estão no mercado ou quantos dias o Fernandão precisa para virar a mesma porque onde é que já se viu um clube grande como o Inter estar numa situação como esta, tendo o melhor grupo do Brasil e blablabla.
A bola rolou e o que se viu foi o de sempre, francamente. Um jogo limpo e parelho. Não exatamente parelho o tempo todo pra todo mundo, sabe.
Na primeira metade da partida, o time com coletes jogou melhor e manteve uma vantagem de cinco gols. A coisa mudou na segunda metade do jogo. O time que controlava, não controlou mais e a diferença no placar foi caindo. O time sem coletes acreditou que dava e foi indo pra cima, naquele esquema padaria (ataca em massa, defende em bolo).
Na primeira metade da partida, o time com coletes jogou melhor e manteve uma vantagem de cinco gols. A coisa mudou na segunda metade do jogo. O time que controlava, não controlou mais e a diferença no placar foi caindo. O time sem coletes acreditou que dava e foi indo pra cima, naquele esquema padaria (ataca em massa, defende em bolo).
O time B respirou aliviado quando ouviu a sirene que decreta o final do jogo.
Vitória.
Exígua.
Três pontos.
Mas quem se importava? Era dia de Silvinha!
Vitória.
Exígua.
Três pontos.
Mas quem se importava? Era dia de Silvinha!
Macacada reunida ao redor da calorosa e o Filippelli comandou os espetos. Grande Filippelli. Poderia ser um homem bom, mas agora tem carteira da OAB do Piauí também, aí já viu, né?
Seis bravos boleiros ficaram pro churrasco e aproveitaram a ocasião para formalizar duas instâncias administrativas do Caroço: o departamento jurídico e o conselho fiscal.
A função do departamento jurídico é livrar alguém da cana se a coisa ficar feia e avisar se tem blitz nos arredores do Planet Ball (e orientar para como escapar da mesma!). A função do conselho fiscal é cornetear.
Departamento jurídico
Conselho fiscal
Grande noite, como há muito não se via. Prova disso é que a prosa se estendeu madrugada a dentro. Risadas, opiniões, polêmica e até história de fantasmas.
E a trilha sonora do papo descontraído...
Time A
E l i o : Teve uma atuação razoável, movimentando-se mais do que o costumeiro expediente de poste elétrico. Por conta disso, pode distribuir bem alguns passes. Anda usando as mãozinhas pra empurrar os adversários à medida que avança. Estamos de olho!
F á b i o: Uma boa partida. Foi participativo e relativamente eficiente na construção de jogadas. Estava atento à marcação.
L u l a: Levou uma bolada na região da olaria. Daquelas que faz barulho tipo "pow", quando bate. Antes disso, andava errando passes, chutando sem pontaria e até xingando a si mesmo. Depois da bolada, sentou num cantinho, fez promessa e o futebol melhorou.
G í l s o n: Que homem bom. Gilson se dedicou pra caramba. Foi um dos que mais acreditou na virada, por isso pegava a bola rápido e colocava em jogo.
B e r n a r d o: a mira do Bernardo anda descalibrada, mas isto não é o suficiente para fazer com que seu futebol seja desqualificado. Sempre uma figura importante.
Z é A u g u s t o: Chegou atrasado e nem saiu na foto oficial, o que, como todos sabemos, o faz ficar menos valorizado no Cartola FC. Em campo, colaborou na armação de jogadas, procurando sempre o companheiro melhor colocado.
Time B
C r i s t i a n o: Ele vai ser papai de novo daqui a um mês e, por isso, tem jogado com mais empenho. Foi bem nas bolas aéreas, terrestres e aquáticas, mas acusou falta de fôlego em alguns momentos. Mas, francamente, quem é que estava inteirão naquela quadra?
F i l i p p e l l i: Dono do time. Um organizador, uma liderança, um exemplo cívico. Filippelli subiu ao ataque e desceu à zaga com a desenvoltura de um antílope nas savanas africanas.
S a n t o s: A técnica de marcação fica cada vez mais apurada. Com olhos de lince e a vivacidade da raposa, Santos soube cuidar da cozinha do time com competência, mesmo quando era o último homem.
P C: O Robocop do Caroço veio à campo com uma missão. Na verdade, não era bem uma missão, mas um pedaço de papel com as escalações dos times. PC esqueceu o bilhetinho em casa e teve que lembrar de cabeça quem iria jogar com quem. Em campo, foi o de sempre: sagaz e efetivo.
M a r c e l o: Por conta das viagens, não anda conseguindo encaixar uma sequencia de 4 partidas, o que lhe ajudaria a retomar o ritmo de jogo. Mesmo assim, estava ali em campo, ora ajudando, ora atrapalhando. Vive de momentos brilhantes e outros vexatórios. Mas não tomou bolada no saco.
Texto, fotos e corneta: Marcelo