Time A
- Marcelo repetiu a boa atuação da semana passada e foi o goleador do time. Também fez o gol mais bonito da noite: ele disputou uma bola no meio-campo e, com a cabeça, encobriu Santos. A bola quicou e ele aplicou um balãozinho no mesmo marcador. Com isso, o caroço ficou à feição para o chute no alto, fora do alcance do goleiro;
- Mário foi obrigado a ficar mais na marcação e pouco subiu ao ataque. Mesmo assim, organizou as jogadas do time e ainda fez três gols;
- Rodrigão jogou melhor como goleiro do que como atacante. Fez dois gols, mas não conseguiu aplicar sua tradicional marcação sob pressão na saída de bola (o popular "bote");
- Bernardo até teve algumas oportunidades de efetuar seu chute forte, mas o goleiro evitou todas. Não repetiu atuações anteriores e errou passes no momento que o time saía para o contra-ataque;
- Fábio também está em processo de retorno aos jogos do grupo e teve uma atuação acanhada, longe das jornadas anteriores, na qual se destacava pela velocidade na busca pelo gol. Marcou uma vez, jogando como goleiro-linha, em um chute forte de longe.
Time B
- A presença de um goleiro fixo fez uma grande diferença. Raimer teve ótima participação, salvou pelo menos meia dúzia de chances do adversário e ainda teve mais qualidade que o habitual na saída de bola (sua jogada mais conhecida e mais "temida", pelos adversários e companheiros de time);
- Igor Goiano vem se aprimorando na jogada de "elemento-surpresa", no qual avança para o espaço vazio do campo adversário, recebe a bola e conclui. Ele foi o goleador do jogo, com nada menos do que sete gols;
- Aos poucos, Carlos vem recuperando a qualidade que o notabilizou até a metade do ano passado, quando se lesionou no tornozelo. Desta vez, realizou a melhor partida desde seu retorno, com boa marcação, toque de bola e conclusões a gol. Ainda deu um belo passe de calcanhar para Igor marcar um dos gols;
- Santos fez uma boa partida no âmbito tático, ficando mais na marcação e sem se arriscar muito ao ataque. Além disso, foi correto em usar mais os passes rasteiros do que abusar da bola pelo alto (até porque o esporte praticado não é vôlei);
- Elio jogou (no sacrifício) no ataque e foi (injustamente) criticado por seus próprios companheiros, pela (suposta) falta de aplicação na marcação e pela quantidade de erros nos passes. Ele reconhece algumas críticas, mas salienta que exerceu uma função tática fundamental para a vitória de sua equipe e que só perdeu três gols, mas marcou um.
As equipes:
Placar: Time A 10 x 11 Time B
Gols: Time A: Marcelo (4), Mário (3), Rodrigão (2) e Fábio (1)
Time B: Igor Goiano (7), Carlos (2), Elio (1) e Santos (1)
Texto e fotos: Elio
