sexta-feira, 16 de maio de 2014

Jogo 15/05/2014

Placar: Time A 6 x 8 Time B

Escalações e gols


Time A: Bruno (1), Santos, Zé Augusto (2), Filippelli (1) e Fábio (fora da foto, 2)

Time B: Elio, Gílson, Cristiano (1), Elio, Marcelo (1), Mário (2) e Antônio (4)


Como foi o jogo

Muito já se falou sobre a importância da corneta no futebol atual. Em todos os estádios, sempre é possível encontrar aqueles torcedores que não deixam de criticar o time ou determinado jogador, mesmo que a equipe do coração esteja aplicando uma goleada.

No caso do Amigos do Caroço, formado por torcedores apaixonados por seus times, a corneta também foi institucionalizada e virou prática inerente aos nossos jogos semanais. Mas, ao contrário de outros exemplos nas praças esportivas, aqui ela mantém sua essência de brincadeira e de combustível para as nossas conversas tão logo acaba a partida. A nossa corneta está mais para vuvuzela – sinônimo de alegria na Copa da África do Sul, mas irritante pelo zumbido chato. 



É corneta pra quem não passa, pra quem não corre, pra quem não chuta, pra quem reclama, pra quem não vai na bola, pra quem toma um drible, pra quem não olha pra câmera na hora da foto, pra quem chega atrasado, pra quem reclama do valor do jogo e até pro assador do churrasco e pro cara que fornece os coletes. 

No jogo dessa semana, a corneta soou com força. Teve corneta pro Fábio, que chegou atrasado; pro Antônio, que perdeu um gol claro; pro Cristiano, que não passou a bola pro Presidente; pro Filippelli, que usou uma camisa laranja-berrante; pro Marcelo, que ficou na beira do campo no estilo Celso Roth; pro Zé, que foi chutar e se atrapalhou com a bola em um lance; pro Mário, que segurou demais a bola e entregou um gol; pro Bruno, que não reclamou nada durante o jogo; pro Gílson, que insistiu em chutar quando o companheiro estava livre e pro Santos, que demorou com a carne. 
Sem falar no Presidente Elio, que recebeu corneta porque não se mexeu em quadra, porque não defendeu e porque montou mal os times. E ainda quando a resenha demora a ser publicada. Mas essas já são velhas e não são novidade. 

E a montagem dos times contava com Fábio no Time A. Como o boleiro se atrasou, Elio foi cedido à equipe e começou no gol, onde deixou passar 3 conclusões. Quando Fábio finalmente chegou, o placar logo avançou para 5 a 0. 

Mesmo achando que a goleada era iminente, o Time A se organizou melhor e se jogou ao ataque, enquanto que o Time B puxou o freio de mão. Com isso, a diferença foi caindo até chegar, perigosamente para a equipe sem coletes, para dois gols de diferença. 

Aliás, foi o segundo jogo com o menor número de gols no ano. Também foi um jogo de muitas faltas, a maioria delas questionável.

No final, com a estratégia de manter Elio no gol para não enfraquecer a equipe, o Time B garantiu a vitória, que, para alguns já se mostrava evidente na montagem das equipes. 

E no final, mais uma cornetada: questionado sobre se Fábio teria feito diferença na partida caso tivesse chegado no horário, Filippelli cunhou uma frase que já entra para as mais clássicas do Caroço: "Fábio não é Messi"

Lance Demmmmmaaaaaiiiis

Uma jogada quase nunca vista no Caroço: bola de pé em pé, por cobertura, passando por todos os boleiros do Time B. Antônio deu a assistência e Mário, com a bola no ar, marcou de letra. Pintura de fazer inveja aos melhores mestres!

Lance Inacreditável

Apesar de vários gols perdidos, este não foi um lance negativo. Foi um lance inacreditável por sua essência. Antônio recebeu pelo lado direito, clareou a jogada e....NÃO CHUTOU! E mais: ficou esperando a movimentação de Cristiano para cruzar a bola. Em se tratando do artilheiro folclórico, foi inacreditável.

Atuações

Time A

Bruno - Jogou melhor do que na última participação. Mas estava bem marcado e encontrou poucos espaços. Perdeu um gol na frente do goleiro.
Santos - Após a lesão no pé, ainda não voltou a jogar bem. Foi voluntarioso, mas errou muitos passes.

Filippelli - Alternou bons e maus momentos. Alguns bons dribles. Melhorou na parte final da partida.
Zé Augusto - Como sempre, correu por ele e por mais gente. Sofreu uma falta de Mário que prejudicou sua atuação. 
Fábio - Chegou atrasado e acabou fazendo falta para seu time. Quando ingressou na quadra, sua equipe melhorou, apesar de ele ter perdido três chances claras de gol. 

Time B

Antônio - Partida para ficar na memória. Tabelou, fez assistências, golaços, grandes defesas e até voltou pra marcar. Talvez seja pelo fato de que estamos na semana de seu aniversário. 
Cristiano - Novamente abusou dos lances individuais e não passou bola para o Presidente. Mas foi importante na zaga e nas jogadas de ataque.
Marcelo - Outra boa partida, com destaque para os passes. No final, ficou do lado de fora e assumiu o papel de treinador para garantir o resultado.
Mário - Jogou bem e foi eficiente na saída de bola. Fez um golaço e ainda tentou aplicar um drible à la Ronaldinho Gaúcho em Filippelli. Quase deu certo. 
Gílson - Melhor do que na semana passada, principalmente na marcação. Porém, não foi efetivo nas conclusões a gol. 
Elio - Por sua imobilidade em campo, não recebeu passes e ficou mais de 30 minutos no gol. 

6º churrasco

Apesar da desconfiança geral, em virtude de várias desistências, nesta semana Santos convocou a galera para mais um churrasco, garantido que se faria presente. 
E ainda por cima, assumiu o controle dos espetos. Apesar da boa vontade do lateral-paraquedista e da qualidade da carne, ocorreram críticas quanto à demora para servir os famintos boleiros, que tiveram que apelaram para as verduras. 
Famoso por seu prato "salsichão 12 horas", Santos redimiu-se das ausências anteriores e mostrou que pode voltar a ter a confiança do grupo nesse quesito.
Os presentes ainda parabenizaram novamente o Presidente Elio pelo aniversário e o atacante Antônio, que vai comemorar mais um ano de vida na próxima semana. 



Plantão Médico

A foto abaixo mostra como ficou o pé do boleiro Bernardo, que lesionou-se ao jogar com outro grupo de futebolistas. A lesão foi no ligamento do tornozelo esquerdo e a previsão de retorno deve ser daqui a um mês. Desejamos pronta recuperação ao nosso boleiro.




Texto e fotos: Elio

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