Jogo 02/12/10

Placar: Time A 10 x 14 Time B

Escalações e gols

Time A - Codevilla, Elio (1), Santos (3), Marcelo (4) e Filippelli (2)

Time B - Carlos (3), Fábio (3), Rodrigão (1), Gilson (2) e PC (5)

Como foi o jogo

Partida movimentada no Planet Ball Arena. Um time tinha pernas e o outro tentava (pateticamente) acompanhar. O clássico da lebre e da tartaruga acabou obedecendo a lógica e não a fábula que premia a persistente e disciplinada tartaruga. A distribuição das equipes, feita pelo presidente antes da partida, colocou, de um lado do tapete, pelo menos três jogadores de ágil movimentação em quadra (Carlos, PC e Gilson) e, do outro, três pessoas que ainda não entenderam que a hora de parar já chegou (Marcelo, Elio e Filipelli). Diante deste quadro, coube ao time A defender sua honra. Com movimentações relativamente bem trabalhadas, a equipe começou bem, não deixando o placar encerrar o sonho do milagre pelo menos até antes da metade do jogo. O time B, por sua vez, usava de tabelas mirabolantes, que contavam sempre com a movimentação rápida de seus protagonistas. Tabelas curtas, tiros de longa distância e uma sorte dos infernos ajudaram a construir um placar que foi desanimando aos poucos os esfarrapados meliantes do outro lado da quadra. O placar, no entanto, reflete muito mais a bravura dos fracos que a tenacidade de uma equipe eficiente.

Lance Jabulani

Gols perdidos, tropeções, palavras de baixo calão... nada disso supera a escolha dos times pelo "presidente" Elio. Lamentável e, sem dúvida, o pior momento da partida

Lance Demais

Sem uma jogada excepcional, vale ressaltar o bom clima festivo entre os integrantes do grupo, em meio à correria de final de ano

Atuações

Time A

Codevilla - O lendário goleiro teve bastante trabalho e pouca explosão. Ficou frente a frente com os atacantes em muitas ocasiões, fez boas defesas (como num chutaço de Carlos), mas não teve como impedir os gols do adversário. O desânimo aumentou de acordo com a elasticidade do placar. Entra agora em momento pessoal decisivo, próximo ao aniversário.

Marcelo - Foi bem vigiado (especialmente por Gilson e PC), após a grande partida da semana passada. Movimentou-se bastante e foi o goleador do time, mas perdeu algumas chances que normalmente virariam gols. Ajudou na marcação, mas errou alguns passes fáceis.

Filippelli - Uma performance controversa. Para alguns, fez boa partida. Para outros, deveria ter ficado em casa. Ficou mais preso à zaga. Preferiu subir com a bola dominada e deu boas assistências. No final, cansou e ficou isolado na frente.

Santos - Desta vez, foi melhor no ataque (marcou 3 gols, um recorde pessoal) do que na defesa. Ocupou mais os lados do campo e teve trabalho com a rapidez do adversário. Reclamou da "narração" do jogo pelo presidente Elio, que teria "tirado a sua concentração".

Elio - O fato de não alcançar dois passes dados a 10 centímetros da sua perna mostra que ele está em condições físicas lamentáveis. Apesar do belo gol, foi vencido na maioria dos lances. Mostrou qualidade quando deixou Marcelo na cara do gol em duas ocasiões.

Time B

Carlos - Há semanas vem tentando se recuperar das atuações anteriores e desta vez conseguiu. Foi o organizador do time, concluiu com precisão e ainda saiu rápido para o ataque, envolvendo os marcadores. Mostrou que está recuperado da crise de nervos.

PC - Voltou a ser o jogador diferenciado que era antes de viajar ao Velho Mundo. Usou toda sua velocidade para superar a marcação, fez tabelas, concluiu a gol com precisão e ajudou a vigiar o principal jogador do time adversário.

Fábio - É uma verdadeira incógnita. Alterna partidas esquecíveis (como a da semana passada) com ótimas atuações (como a desta semana). Desta vez, foi eficiente nos chutes, movimentou-se mais pelo ataque e ainda fez boas tabelas com os companheiros.

Rodrigão - Chegou pontualmente e foi muito bem na quadra, especialmente na saída de bola para o ataque. Está confiante e arrisca lances de maior efeito. Ganhou boa parte das divididas.

Gilson - O "Homem Bom" está recuperando a boa fase física e mental. Correu bastante e não teve medo de disputas mais perigosas, mesmo com o joelho ainda baleado. Seu espírito alegre e competitivo (sem ser desleal) contagia a equipe.

Texto: Elio e Marcelo / Fotos: Codevilla / Vídeos: Marcelo