quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Jogo 29/09/11

Velha Guarda 9 x 13 Sub-40

Velha Guarda: Santos, Paco (1), Fábio (3), Rodrigão; sentados: Lula (3) e Marcelo (2)

Sub-40: Filippelli (2), Gilson (5), PC (2), Elio (2), Codevilla e Cristiano (2)

Emoções, emoções
"Diz a lenda que quando um Amigo do Caroço faz aniversário, uma estrela nasce no céu". Calma, você não está lendo o mesmo texto duas vezes. Acontece que o autor dessa antológica frase entrou para o seleto grupo dos quarentões nesta semana e, por sua importância dentro do grupo, sua relação amigável e fraternal fora da quadra (dentro das quatros linhas vocês já sabem, né?), merece uma menção especial.
O grupo Amigos do Caroço deseja a você, Marcelo, (pelo menos) mais 40 anos de muito futebol, golaços e presença animada no meio dos amigos!

Como foi o jogo
Na análise da distribuição da equipes, antes de a bola rolar, é costume alguém falar: "nosso time está mais forte". Acontece que isso normalmente acontece, porque, por mais que o organizador tente dividir as equipes pelos melhores e piores, pelos canhotos e destros, pelos casados e solteiros, pelos Colorados e Gremistas, alguma coisa nunca fecha.

Às vezes é porque um dos escolhidos não dormiu bem, bebeu todas na noite anterior, brigou com a patroa, xingou o chefe, se irritou com o trânsito...aí já viu. É motivo suficiente para o cara não render exatamente o que se pensava quando da separação dos boleiros.

Nesta semana, a tendência era de um jogo fácil para o time da Velha Guarda, que continha o maior número de quarentões: Lula, Paco e agora Marcelo. Do outro lado, com o branco ditando a moda nos uniformes, apenas dois acima dessa linha divisória da vida de um homem: o nosso Presidente e o "Homem Bom" Gilson.

E o jogo começou animado e disputado, com a previsão inicial se confirmando. O time da Velha Guarda, mais experiente, fazia jogadas de efeito e até trocava passes de cabeça (lembrando o ídolo Colorado Escurinho, falecido nessa semana). Do outro lado, Cristiano tentou imitar a lambreta de Leandro Damião, mas o veículo não estava com o IPVA pago e não saiu do lugar. Nessa hora, os "velhinhos" estavam com vantagem de 5 a 2 no placar.

Daí que aconteceu o inacreditável. Além do gol de Cristiano (veja acima), Gilson mostrou que às vezes pode mudar seu comportamento e demonstrar um sentimento até então desconhecido, a irritação. Visivelmente chateado por não estar na equipe da Velha Guarda (até por ser um dos mais velhos em quadra), trocou o chip colocado em sua chuteira (para garantir a visualização a quilômetros de distância) e passou a empilhar gols, ora driblando o goleiro, ora sendo oportunista, ora roubando a bola dos adversários.

Então, o placar virou e o time da Velha Guarda sentiu o "peso mais a idade" e não teve mais forças para reagir. A vitória desta vez não ficou com a experiência, mas certamente servirá como modelo para futuras partidas.

Lance Inacreditável
Cristiano dominou do outro lado da quadra e lançou. O goleiro Rodrigão disse: "deixa"! Só que ele também deixou e a bola caiu dentro do gol

Lance Deeeemmmmmaaaaiss
O gol de longe de Marcelo, pegando na veia, e o de Filipelli, pegando, de cabeça, rebote do próprio chute que havia explodido na trave

Atuações

Velha Guarda
Marcelo - A nova idade já mostrou a que veio. Movimentou-se pelos atalhos e meteu uma bucha na veia do outro lado da quadra. Depois, sentiu a marcação e não conseguiu melhores resultados.
Paco - Atuação interessada. Bem na zaga e no ataque, mas sentiu a falta de ritmo de jogo. Correu até o final.
Lula - Um dos melhores do time. Fez gol de longe e até de cabeça. Decaiu no final, como o resto da equipe, mas não desistiu do resultado.
Santos - Atuação um pouco discreta. Na zaga, foi seguro boa parte da partida. Subiu pouco ao ataque.
Rodrigão - Estava bem no ataque, fazendo tabelas com Fábio. Quase fez um golaço em uma jogada de toques pelo alto. Quando foi para o gol, seu desempenho não foi o mesmo.
Fábio - Sempre difícil de marcar quando está no ataque. Aproveitou o desentrosamento adversário e fez três gols. Outro que não conseguiu manter o nível de atuação até o fim.

Sub-40
Filippelli - Um dos melhores do jogo. Levou vantagem na maioria dos lances, quase não errou passes, fez assistências e marcou dois gols de muita categoria. Um deles ficou conhecido como "o gol da foca", por quase equilibrar a bola sobre a cabeça.
Gilson - O outro destaque. Está se acostumando à chuteira nova. Quando o jogo parecia complicado, apareceu com muita vontade e conseguiu a virada, com jogadas de qualidade e velocidade.
Codevilla - Duas partidas em uma. Na primeira, era só reclamação contra a zaga e defesas esporádicas. Na outra, foi o goleiro de sempre, arrojado e seguro.
PC - Acelerou alguns lances sem necessidade e, por isso, errou muitos passes. Perdeu um gol na cara do goleiro, quando isolou a bola. Porém, foi muito bem na marcação e nas roubadas.
Cristiano - Tentou pedaladas e uma lambreta, sem sucesso. Compensou com uma saída de bola qualificada e nas disputas de bola, levando vantagem em muitos lances.
Elio - Nos primeiro cinco toques na bola, errou todos os passes. Parecia perdido em campo até fazer um gol. Depois, foi mais eficiente nas assistências.

Celebração
Como toda a semana, um churrasquinho depois do jogo sempre é bem-vindo. Acontece que desta vez, havia vários motivos para comemoração. Além do aniversário do Marcelo, que entrou para o seleto grupo dos quarentões do caroço, também havia a presença do noivo do mês, Adriano "Polenta" Murillo, um dos boleiros iniciais do Caroço, mas que vive uma outra fase pessoal, profissional, autoral, e setentrional.

Quórum qualificado: Polenta (de laranja), Elio, Paco, Tolfo (com os espetos), Filippelli, Santos, Codevilla e Marcelo

O Presidente tenta chamar (sem sucesso), atenção para a transmissão do Rock In Rio

Texto: Elio / Fotos: Marcelo

Um comentário:

andreia disse...

o presidente no time dos sub-40? pode isso, arnaldo?